sexta-feira, setembro 24, 2004

Eu vi...



A continuação do anime que esta entre as inúmeras inspirações para Matrix. Confesso que vou ter que assistir novamente para pescar mais do roteiro, pois a legenda em inglês não estava com a melhor das legibilidades, e eu estava mais fisgado pela beleza do longa, que dessa vez abusa em computação gráfica.

O filme é um cyber-noir daqueles, com muitas cenas arrastadas, carregadas de filosofias (orientais, ocidentais ou criadas pelo autor), meta-física e existencialismo cibernético. Talvez a pretensão do roteiro em ser algo super-profundo, para diversão dos pseudo-intelectuais pós-modernos, seja o maior defeito da animação. Acaba extendendo demais cenas e conversas que poderia se resolver em um ou dois minutos. Talvez seja culpa da minha mente ocidental demais, mas era muita viagem na maionese pro meu gosto.

A ação é pouca, mas quando acontece, é de encher os olhos. Batou dessa vez é o personagem principal, investigando assassinatos cometidos por uma sex doll, que acaba culminando numa verdade muito mais alarmante. O design de produção é de cair o queixo, e a música também não fica atrás, com um tema de abertura bem parecido com o do primeiro filme, mas com algumas diferenças.

A Major aparece, de uma forma nem um pouco convencional... hehehehe! E o melhor personagem do filme, com certeza é o cachorro.

T+