Rabisco...
Sim, eu ainda desenho de vez em quando! Hehehehehe!
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domingo, janeiro 18, 2009
sexta-feira, janeiro 16, 2009
Jabazinho de grátis...
Para a galera do Now Loading, podcast que está me ajudando a passar o tempo enquanto trabalho aqui em casa. Cast exclusivo sobre games, assunto que muito me interessa, caso não tenham notado ainda. Acessem o site e confiram.
No cast mais recente, a participação de ninguém menos do que o criador do Video Games Live, Tommy Tallarico (o baixinho do vídeo do meu amigo Erick pagando mico como Master Chief).
Mas o meu favorito foi o programa sobre Dead Space, meu jogo do ano de 2008, também com uma presença exclusiva do lead designer, Glen Schofield, que é a mente doentia a quem eu devo culpar por tantas horas de sustos e tensão que tive que encarar para terminar este jogo maravilhoso. Dude... you are sick!
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Para a galera do Now Loading, podcast que está me ajudando a passar o tempo enquanto trabalho aqui em casa. Cast exclusivo sobre games, assunto que muito me interessa, caso não tenham notado ainda. Acessem o site e confiram.
No cast mais recente, a participação de ninguém menos do que o criador do Video Games Live, Tommy Tallarico (o baixinho do vídeo do meu amigo Erick pagando mico como Master Chief).
Mas o meu favorito foi o programa sobre Dead Space, meu jogo do ano de 2008, também com uma presença exclusiva do lead designer, Glen Schofield, que é a mente doentia a quem eu devo culpar por tantas horas de sustos e tensão que tive que encarar para terminar este jogo maravilhoso. Dude... you are sick!
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sábado, janeiro 10, 2009
Humanidade tomando esporro...
Muito antes de jornadas e guerras estelares, durante os longínquos anos 50, o cinema sofreu uma verdadeira invasão de filmes alienígenas, movidos pela paranóia da Guerra Fria, sempre protagonizado por aliens/comunistas que vinham para os EUA pra botar pra fuder com a liberdade daquela "gloriosa nação cheia de mocinhos".
Bem, mas o diferencial da primeira versão de O Dia em que a Terra Parou é que os aliens simplesmente chagam para dar um ultimato, um esporro em geral, já que todo mundo nessa merda de planetinha esta ERRAAAAAAAAADO. Basicamente enviam um sujeito chamado Klaatu para avisar: "ou vocês tomam vergonha na cara, ou a minha galera vai esterilizar esta pocilga."
Pra começar, Klaatu pousou em Washington (no original... pois no novo é no Central Park), mas não queria apenas se dirigir ao presidente americano e sim aos líderes de todas as nações. O que na década de 50 era um puta avanço de mentalidade num roteiro.
Klaatu também vinha acompanhado de um guarda-costas, o robô GORT, que no original era um sujeito extremamente alto, vestindo uma roupa, enquanto na nova versão, é uma mistura do Amazo do desenho da Liga da Justiça com o Ultra-Mega-Zord dos Power Rangers por causa do tamanho. Seu design é tão simples e eficiente que eu estava procurando pelo logo da Apple em algum lugar. A primeira cena em que ele aparece neste novo filme, é com certeza a melhor do longa todo.
Bem, e já que estamos falando da versão atual, vamos a uma rápida comparação. A antiga vence pelo roteiro, a nova pelo visual (duh!). Mas existem outros méritos também. Uma melhor explicação de como Klaatu adquire a forma humana, uma apresentação talvez mais clara do problema, quando ele diz que ele veio salvar o planeta... de nós, e a cena da "arca". O final dos dois filmes também diferem. Mas qual é o melhor, cabe a cada um julgar, não vou dar spoilers aqui.
Outra coisa melhor no filme novo é o papel feminino. Helen Benson no original era apenas uma secretária de um dos militares envolvidos no caso, enquanto nesse ela é uma cientista especializada em micro-biologia (interpretada por Jennifer Conelly... tesão). Não há também um envolvimento amoroso entre ela e Klaatu, que do jeito que ele é interpretado por Keanu Reeves (o perfeito alien inexpressivo), seria forçar muito a barra.
Mas a versão de 1951 ainda ganha, por ser justamente daquela época. Uma inovação que hoje em dia já não tem o mesmo impacto. Claro, dar esporro na humanidade é sempre divertido, afinal a gente fazendo caquinha nunca esteve um tema tão atual (Faixa de Gaza, alguém?). Mas se desde a Guerra Fria a gente não aprende porra nenhuma, não seria agora que a gente iria mudar. Então, que venha o cometa em 2012 e transforme a Terra num grande estacionamento.
Um dia ainda terei um guarda-costas chamado GORT.
T+
Muito antes de jornadas e guerras estelares, durante os longínquos anos 50, o cinema sofreu uma verdadeira invasão de filmes alienígenas, movidos pela paranóia da Guerra Fria, sempre protagonizado por aliens/comunistas que vinham para os EUA pra botar pra fuder com a liberdade daquela "gloriosa nação cheia de mocinhos".
Bem, mas o diferencial da primeira versão de O Dia em que a Terra Parou é que os aliens simplesmente chagam para dar um ultimato, um esporro em geral, já que todo mundo nessa merda de planetinha esta ERRAAAAAAAAADO. Basicamente enviam um sujeito chamado Klaatu para avisar: "ou vocês tomam vergonha na cara, ou a minha galera vai esterilizar esta pocilga."
Pra começar, Klaatu pousou em Washington (no original... pois no novo é no Central Park), mas não queria apenas se dirigir ao presidente americano e sim aos líderes de todas as nações. O que na década de 50 era um puta avanço de mentalidade num roteiro.
Klaatu também vinha acompanhado de um guarda-costas, o robô GORT, que no original era um sujeito extremamente alto, vestindo uma roupa, enquanto na nova versão, é uma mistura do Amazo do desenho da Liga da Justiça com o Ultra-Mega-Zord dos Power Rangers por causa do tamanho. Seu design é tão simples e eficiente que eu estava procurando pelo logo da Apple em algum lugar. A primeira cena em que ele aparece neste novo filme, é com certeza a melhor do longa todo.
Bem, e já que estamos falando da versão atual, vamos a uma rápida comparação. A antiga vence pelo roteiro, a nova pelo visual (duh!). Mas existem outros méritos também. Uma melhor explicação de como Klaatu adquire a forma humana, uma apresentação talvez mais clara do problema, quando ele diz que ele veio salvar o planeta... de nós, e a cena da "arca". O final dos dois filmes também diferem. Mas qual é o melhor, cabe a cada um julgar, não vou dar spoilers aqui.
Outra coisa melhor no filme novo é o papel feminino. Helen Benson no original era apenas uma secretária de um dos militares envolvidos no caso, enquanto nesse ela é uma cientista especializada em micro-biologia (interpretada por Jennifer Conelly... tesão). Não há também um envolvimento amoroso entre ela e Klaatu, que do jeito que ele é interpretado por Keanu Reeves (o perfeito alien inexpressivo), seria forçar muito a barra.
Mas a versão de 1951 ainda ganha, por ser justamente daquela época. Uma inovação que hoje em dia já não tem o mesmo impacto. Claro, dar esporro na humanidade é sempre divertido, afinal a gente fazendo caquinha nunca esteve um tema tão atual (Faixa de Gaza, alguém?). Mas se desde a Guerra Fria a gente não aprende porra nenhuma, não seria agora que a gente iria mudar. Então, que venha o cometa em 2012 e transforme a Terra num grande estacionamento.
Um dia ainda terei um guarda-costas chamado GORT.
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