domingo, abril 18, 2010

Difícil e viciante...


Assim é Demon's Souls, logo nas minhas primeiras impressões sobre o game, exclusivo para PS3, que levou o prêmio de melhor RPG no VGA 2009 em cima da Bioware e seu Dragon Age.
Você constrói o seu personagem, definindo sexo, aparência e classe, depois é jogado numa primeira fase tutorial que é até relativamente simples, ensinando como o combate funciona. Basicamente, com L1 e L2 você tem defesa com escudo ou whatever, e no outro lado, R1 e R2, você tem o ataque. Também há um botão para roll e dodge e os demais são para trocar de arma ou usar itens. Aprenda a defender e atacar... e aprenda bem.

Na história do game, (WikiKing Allanti o décimo segundo, em busca de poder e de prosperidade, canalizou o poder das almas. Ele trouxe prosperidade sem precedentes para o seu reino do norte Boletaria. Isto é, até um nevoeiro espesso preto cobrir todas as terras periférica, afim de cortar o reino do mundo exterior. Aqueles que entraram no nevoeiro nunca mais retornaram. Mas Vallarfax of the royal Twin quebrou os dentes livres do nevoeiro e disse ao mundo de Boletaria sobre a situação. O envelhecimento do Rei Allanti tinha despertado o antigo, a grande besta abaixo do Nexus, a partir do seu sono eterno. E que havia uma névoa escura varrida por dentro, libertando as almas dos demônios. Os que perderam as suas almas, perderam também as suas mentes. O caos reinava, a loucura atacando a sanidade. Os Demônios cresceram e ficaram mais fortes e poderosos a cada alma que devorava. A lenda diz de homem para homem, que vários guerreiros entraram na terra amaldiçoada, mas nenhum deles retornou. (fim da Wiki)

SPOILER... Já pra te mostrar que esse mundo sombrio não é para brincadeira, depois de enfrentar uns minions e guardinhas no tutorial, você atravessa uma espécie de véu para entrar num grande salão e dar de cara com... UM DEMÔÔÔNIO DO TAMANHO DE UMA CASA, SEGURANDO UMA CIMITARRA GIGANTE. Numa porrada só o bicho te mata e você fica olhando pra tela que nem um idiota. Mas aí sim o jogo começa de fato. Você vai parar no Nexus, o limbo da parada, na forma de alma. E recebe a missão de coletar as tais Demon's Souls para pegar o seu corpo físico de volta. Aí você entra de fato na primeira fase do jogo (que é onde eu ainda estou, afinal eu comprei ontem), que funciona de modo mais aberto à exploração. Com metade da sua vida e sem muitos itens, você enfrenta corredores de um castelo gótico lotados de inimigos. Se morrer, volta pro começo e todos minions que você matou estarão lá novamente, sorrindo, afiando o pau numa parede de chapisco, prontos para uma nova enrabada.

O jogo é angustiosamente difícil, mas de uma maneira muito boa e desafiadora. Chega a viciar. O combate é fluído e em tempo real, mil vezes melhor do que a "apertação" frenética de botões de Dragon Age

Mas o melhor dele ainda não falei. O modo online. Jogando conectado, outras pessoas podem aparecer para pedir sua ajuda, ou te ajudar a passar por lugares mais difíceis, ou simplesmente querer te matar, para pegar a sua alma. Você e outros players podem deixar mensagens para outros aventureiros. Mensagens que já salvaram a minha pele, avisando de armadilhas mais a frente, ou indicando o caminho para itens poderosos. Tudo isso feito por jogadores, para jogadores.

Também é possível enxergar os jogadores online passando por você em forma de espírito, quase como num MMO, e você pode acessar manchas de sangue no chão e ver os últimos segundos de vida de outro que passou por ali antes de você. Fucking genius!

Bem, deixar eu voltar pro vício. Nunca achei que fosse falar tão bem de um rpg... pasmem... JAPONÊS!!!!! Que, felizmente, de Final Fantasy e carnaval não tem naaaaaada. Pelo contrário... é gótico, seco, sombrio e mortal.

Fiquem com o review abaixo...


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Como treinar um blogueiro!



Mais de duas semanas sem postar nada... eu sei. Muito trabalho e pouco tempo livre. Correria para terminar um episódio, como sempre. Ficando até mais tarde no estúdio. Fica tão mais fácil comentar algo rápido no Twitter, do que postar um texto maior aqui. Maldito Twitter!!!

No meio disso tudo, eu arrumei um tempinho para assistir Como Treinar o seu Dragão, novo longa animado da DreamWorks que pegou a galera de surpresa pela qualidade, técnica de de roteiro. Há quem diga que é o filme mais Pixar da DW, mas eu discordo. Ainda é um clichêzão daqueles que o estúdio está acostumado a fazer, mas muito bem feito e dirigido. Mão firme de Chris Sanders, responsável pelo fabuloso Lilo & Stitch.

A história mostra um garoto viking franzino que, na ânsia de se tornar um grande matador de dragões, acaba fazendo amizade com um e revendo os seus conceitos.

Galera elogiou bastante a versão dublada, mas eu acabei indo ver a legendada em 3D. Destaque para Gerard Butler como pai do protagonista. por melhor que fosse mesmo a dublagem nacional, o sotaque forte do ator escocês iria se perder, assim como suas caras e bocas, incorporadas pelos animadores no personagem.

Fica aí a dica para quem ainda não assistiu. Diversão de primeira.

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sexta-feira, abril 02, 2010

O efeito da MASSA!








Antes de colocar Mass Effect 2 em seu Xbox ou PC, diga adeus à seus amigos e família, pois é impossível largar o osso até que o game esteja concluído. Eu só tirei um tempinho para escrever no blog agora, enquanto o console esfria, mas depois eu volto.


Depois da fúria de Kratos, eu volto para a imensidão do espaço, num dos melhores rpgs de ação que já foram criados. A história do universo de Mass Effect é longa demais e boa demais para eu resumir aqui nas coxas, por isso acessem a Wiki. Vou apenas falar que é boa para careeeeeeleo. 


Diferente dos demais rpgs... OCIDENTAIS... onde você tem liberdade total pra criar o seu personagem, mas que acaba não tendo uma personalidade tão forte justamente por ter que ser tão genérico, em Mass Effect, ele é extremamente bem definido, maaaaaaasssss, ainda sem tirar a liberdade do jogador, e dar customização o suficiente para você se sentir dono daquele protagonista. Sheppard é Sheppard, mas ainda assim você pode fazer o SEU... ou a SUA... Sheppard, escolhendo sua aparência e alguns tipos diferentes de background. Mais  importante, ele, ou ela, tem voz e acting durante as cenas de conversas, o que faz uma diferença enorme. Por mais que eu ame Fallout 3, isso faz uma falta terrível. E também faz uma grande falta em Dragon Age, que também é da Bioware, criadora de Mass Effect.


Numa espécie de mistura entre Star Wars e Star Trek, o game é uma science fiction/space opera, onde você um plot principal muito forte e sub tramas muito interessantes de serem seguidas. A galáxia é vasta e cheia de possibilidades. No segundo jogo, considerado mais dark (meio que o Império Contra-Ataca), ela ainda se expande. Depois de um começo alucinante que eu não vou dar spoilers, o Com. Sheppard, depois de dois anos, precisa recolher os pedaços, achar sua velha tripulação e recrutar novos aliados, para deter uma raça alienígena que esta raptando colônias humanas inteiras, a mando dos míticos Reapers. Quem conhece Babylon 5, vai pensar nos Reapers como os Shadows. Ou seja, uma raça antiga, que usa outras para fazer alguns serviços sujos e que só querem botar pra fuder com tudo e todos.


Seu personagem, Sheppard, é o único humano que já encarou um Reaper (no primeiro jogo). Desnecessário dizer que eles querem o seu traseiro. Aliás, eles querem o traseiro da humanidade toda. Então, com a finalidade de detê-los, você, no comando da Normandy, a nave mais foda de todos os tempos, precisa explorar os quatro quadrantes em busca de repostas para muitos mistérios e juntar meios para a épica batalha (que irá se concluir mesmo em Mass Effect 3).


O combate é um caso a parte. É um shooter. Visão de terceira pessoa, câmera por cima do ombro, sistema de cover como Gears of War, mas com um menu de poderes de biotics que pausam o jogo para você e seu esquadrão pode usar. Só isso já vale pra deixar qualquer rpg japa de combate chato por turno, no chinelo.


Seja paragon ou renegade, seja quem for que você leve pra cama, seja lá o nível de imersão em jogos que você aprecie, Mass Effect 2, e o primeiro também, são um must have na sua coleção.


Bom, essa merda já esfriou. Deixa eu voltar pro meu jogo. Fiquem abaixo com o review do game... que recebeu uma das maiores notas do site Game Trailers EVER!










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