terça-feira, agosto 30, 2005

Ave, HBO...



Saiu lá fora a série que conta como uma das maiores civilizações que já existiu deixou de ser república, para virar império, Rome. Assisti o primeiro episódio eu achei do caralho. Teria que dar uma procurada nos meus livros de história para poder apontar qualquer divergência histórica, mas enquanto não faço isso, vou curtindo.

A série será centrada na ascenção do general Júlio César ao poder. Numa das cenas no senado, chega a ser engraçado ver um dos senadores revoltados com César e sua 'guerra ilegal', apontando como ele um dia poderia se tornar um tirano. Hum! Isso não soa muito parecido com Bush e Hitler? De maneiras diferentes, os EUA e a Alemanha Nazista copiaram Roma em diversos aspectos. Hey, até águias os dois países usam como símbolo. Saíram por aí conquistando território, criando um verdadeiro império, sob o comando de dois lunáticos. A diferença é que Hitler se admitia como ditador.

É, depois perguntam para o pobre professor de história no colégio porque temos que estudar o passado. A resposta é quase sempre a mesma, e não poderia estar mais certa: para podermos entender o presente. Eu só gostaria que a gente também aprendesse alguma coisa para não fazer merda no futuro. Mas, enfim, a humanidade é isso aí. Mata todo mundo e começa de novo. Quem sabe melhora?

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Yeeeeeaaaaaahhhhhhhh!



Jack Sparrow is coming back, baby... in TWO more movies!
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segunda-feira, agosto 29, 2005

Eu não sei o que eles fumam, mas eu também quero...



Casshern é a prova de que os japoneses tomam drogas psicodélicas que eles não dividem com o resto do mundo. Filme live-action, feito no mesmo esquema fundo azul de Sky Captain, e inspirado num anime de mesmo nome de 1973.

A história se passa num mundo alternativo, repleto de doenças e outros males resultantes de anos de guerras químicas, biológicas e nucleares. É neste cenário que encontramos o geneticista Dr. Azuma, um homem obstinado em procurar uma solução para impedir o declínio da civilização. Em meio às suas pesquisas, Azuma descobre uma forma para rejuvenescer o corpo humano e regenerar a raça humana, essa descoberta é batizada de neo-cell. Porém, durante o desenvolvimento da neo-cell, um acidente acontece liberando uma raça mutante dos humanos pelo mundo. Este acontecimento poderá resultar no fim da humanidade. Para combater esta nova ameaça, surge um novo herói, Casshern.



Bem, essa é a sinopse oficial, mas a viagem na maionese pra quem assiste é muito maior. A produção tem de tudo. Romance, espiritismo, brigas de poder entre pai e filho, questões sociais, robôs gigantes, lutas que variam de um simples duelo ensaiado até pancadarias épicas entre super-seres e uma hiper-mega-explosão no final. Computação gráfica presente em praticamente todos os takes, criando um mundo cyber-industrial sujo, deprimente e, às vezes, bem poético. Tudo isso com apenas seis milhões de dólares de orçamento. Nada mal.

Mas esteja avisado. O filme é japa, por isso é bom desligar o modo ocidental de pensar. A narrativa é de anime, não tem final feliz, tem horas que deprime, é uma completa falta de noção e os caras gostam de fazer um roteiro com mil plots acontecendo ao mesmo tempo.

Divirta-se!
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sexta-feira, agosto 26, 2005

Chegou hoje aqui em casa...



O dvd do filme mais foda do momento, Sin City. De extras, não se tem quase nada. Só um pequeno making of que serve mais para deixar a gente salivando enquanto se espera pela edição especial que vai sair em dezembro. E eu, como toda boa prostituta de filmes, irei comprar também.

Bem que a edição especial poderia sair logo de cara no Brasil, já que a distribuidora de merda demorou tanto para lançar o filme nos cinemas por aqui. Seria uma boa maneira de pedir desculpas.

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terça-feira, agosto 23, 2005

Music for the cyberpunk generation...



Ok, cambada. Pra ouvir música eu sempre fui o cara chato da galera. Chato no sentido de que tudo era leve demais pra mim. Quando comecei com rock, ouvia de tudo, mas sempre tive inclinação ao deathmetal, hardcore, pesadão. O tipo de barulho que faz com que seus amigos mais sensíveis abram a porta do carro e pulem.

Com música eletrônica não foi diferente. Gosto de trance, porque é o que toca nas raves daqui e a maioria dos meus amigos amam o estilo. Então, nada mais justo do que tentar ser mais sociável uma vez na vida e curtir com eles, afinal é divertido. Mas se eu pudesse escolher, seria só digital hardcore e gabber. O tipo de música eletrônica que detona os ouvidos, causa espasmos involuntários e os europeus se amarram. O tio Rômulo sabe do que estou falando, pois ele é a única boa alma aqui no Brasil que adora essa parada, que eu conheço. Aliás, agradeço a ele por ter me mostrado a luz (aquela luz piscante de filmes cyberpunks).

Aliás, para definir o hardcore eletrônico, não existe termo melhor do que cyberpunk. É música extrema, que abusa do barulho, samples malucos e batidas porradas que lembram até um Atari dando pau. Se você tem uma boa conexão e possui uma versão mais recente do Winamp, eu sugiro que você procure nas rádios online. Vai na listinha de estilos e clica em 'hardcore'. Eu recomendo a rádio Masters of Hardcore, ou MOHRadio. Sintonize e divirta-se batendo a cabeça.

Não recomendado para viadinhos, gestantes ou pessoas com disfunção de gosto musical (funkeiros, micareteiros, pagodeiros, etc.).

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domingo, agosto 21, 2005

Doctor Jones and Lady Croft...

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sábado, agosto 20, 2005

Rabiscos rápidos...

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Feitos durante um jogo de Babylon 5. Cliquem aqui e aqui para ampliar.
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quarta-feira, agosto 17, 2005

Outro rabisco...

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terça-feira, agosto 16, 2005

Novo rabisco...

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Antes que reclamem do colorido... EU SEEEEEEEI! Cliquem aqui para ampliar.
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segunda-feira, agosto 15, 2005

Política é a maior diversão...



Bem, com todo esse papo de impeachment, corrupção, mensalão e bebidas alcóolicas ocorrendo a minha volta, me vejo obrigado a dar minha opinião no assunto. Opinião de quem cursou alguns períodos de História e teve Política como matéria eletiva:

Vão se fuder! Todos os políticos... vão se fuder! Morram todos. Se Brasília for terra-formada, eu abro uma tequila. Se seu pai for vereador de alguma merda, sorry, but daddy has to DIE! Diplomacia? Justiça? Argumentação? Toda essa merda já foi tentada. Não adianta. Político tem que morrer. Porra, até síndicos de condomínio, que são aspirantes a políticos, merecem pegar ao menos uma boa gonorréia. Direitos humanos apenas para humanos. Políticos não são gente.

Não percam meu próximo tópico: pessoas que assistem as novelas da Globo merecem ser esterelizadas?

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sábado, agosto 13, 2005

A long time ago, not so far away...



Bem, eu tirei o atraso. Assisti finalmente, por completo, THX 1138. Filme estranho, porém bem legal, bem dirigido e editado. Aí eu me pergunto... Onde foi parar o talendo daquele Lucas?

Claro que assisti a versão do diretor. Ou seja, novos efeitos especiais. Alguns feitos para enfeitar os cenários. Até aí nada demais. Mas é impressão minha ou o cara realmente gosta de colocar criaturinhas peludas em todos os seus filmes, nem que seja atochando digitalmente uns macacos feiosos no lugar dos 'Oompa Loompas' que moram nos túneis.

Ah sim! Agora eu sei de onde vem os Storm Troopers, assim como os droids na nova trilogia. Aqueles guardas andróides são todos iguais, com vozes eletrônicas e possuem a mesma incopetência para realizar o serviço.

Bem, o disco de extras é um tesouro para os fãs do cinema, contento inclusive um grande documentário sobre a American Zoetrope, empresa criada pelo tio Lucas e o tio Copolla, que reuniu outros grandes diretores que estavam dispostos a abandonar a velha Hollywood e fazer uma espécie de cinema-novo. O pessoal dos grandes estúdios podem não ter engolido THX muito bem, mas logo depois veio um filminho chamado Poderoso Chefão que saiu atochando sucesso no rabo de todo mundo.


Pra rir e chorar...



Esqueci de incluir este sujeito no hall da fama da comédia, alguns posts abaixo. Minhas sinceras desculpas. Bill Hicks é foda! Pena que já morreu. Mas, se você topar com algum material do cara, veja, ou ouça. Seu humor é corrosivo, crítico, sacana e o mais importante, ele não se importa nem um pouco com a opinião alheia. É o cara que chegava no palco fumando e mandava os não-fumantes a merda. É o cara que contava histórias alegres de quando estava chapado em ácido ou maconha. É o cara que adorava expor todos os podres da sociedade, e fazia com um humor extraordinário. Bill era O CARA!

Só para verem o quanto eu amo vocês, baixem aqui uma amostra de 2.3 MBs do trabalho do cara. Botão direito e 'salvar como'.

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quarta-feira, agosto 10, 2005

Run, bitch... RUN!



Assisti hoje A Ilha, novo filme do megalomaníaco Michael Bay. Boa pipoca, com alguma coisa que pode se chamar de conteúdo. Digamos que você leva metade do filme a sério e a outra metade é puro espetáculo. Como o cara gosta de destruir coisas... hehehehehe!

O maior problema mesmo desta nova produção está no trailer, que já conta tudo que tem pra contar e revela todos os segredos. Será que não aprenderam nada com o trailer do primeiro Matrix? A história até nos lembra em dado momento o universo de Neo, já que aqui também temos humanos sendo 'cultivados', só que não por máquinas, mas sim por uma grande corporação que cria clones que servem de doadores de órgãos ou reprodutores para quem não pode ter filhos. Os clones são iludidos, vivendo num grande centro comunitário, sem fazer idéia do que são na verdade. Quando um clone é selecionado pra morrer e servir ao seu propósito doando suas partes para o original necessitado, significa que ele foi o "sortudo escolhido através de uma 'loteria' para ir para a Ilha, o último paraíso na Terra." Na cabeça dos clones, são implantadas falsas memórias sobre sua infância e sobre uma 'contaminação global' que tomou conta do planeta, tendo a Ilha como último refúgio. Isso faz com que todos aguardem anciosamente pelo resultado dessa 'loteria' para que possam ganhar uma passagem para o paraíso. Só que no caso a passagem é só de ida e paraíso tem outra conotação.

Bem, quando um casal de clones descobre a verdade, eles fogem e aí a caçada começa. É nessa parte que o filme mostra que é do Michael Bay mesmo, com direito a tiros, explosões e perseguições pra lá de destrutivas. Bem, eu gosto dessa falta de noção, mas pode não agradar as mentes 'mais sérias e inteletuais'. Por sorte, o nível do elenco é muito bom, encabeçado pelo sempre competente Ewan McGregor, tendo como antagonista outro exemplo de competência, Sean Bean.

Até que o tio Bay nos trouxe coisas legais, como A Rocha, o primeiro Bad Boys e Armageddon (a zoação do roteiro faz o filme valher o ingresso). A Ilha diverte, mas aposto que seria muito melhor e surpreendente se a propaganda não tivesse mostrado todos os segredos do roteiro.

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domingo, agosto 07, 2005

Momento babação...



Bem, como alguns amigos meus já sabem, eu não acompanho seriados pela grade de programação brasileira, mas sim pela americana... ou seja lá onde o episódio for lançado primeiro. Sendo assim, já estou acompanhando os primeiros episódios da segunda temporada da melhor série do momento (juntamente com Lost): Battlestar Galactica. Não vou dar spoilers, é claro, mas só vou dizer que está cada vez mais foooooooda, e o clima da história consegue ficar ainda mais pesado. Se você achava que os sobreviventes das 12 colônias já sofreram o bastante, espere mais um pouco.

Ontem mesmo assisti ao quarto episódio da nova temporada. Aparentemente, os produtores da série, Ronald D. Moore e David Eick, descobriram que o segredo do sucesso é fazer os personagens sofrerem. Desgraças, dramas pessoais e tragédias em larga escala são os componentes principais do novo Galactica, que faz com que seu antecessor dos anos 80 pareça pura palhaçada. E além dos roteiros fenomenais, o remake (ou reinvenção) de Galactica também conta com os melhores efeitos especiais que uma série para tv poderia ter.

Bem, este foi meu momento babação. Se você não é chegado no sofrimento alheio, mas ainda curte uma boa série de sci-fi, eu sugiro Stargate SG1 e Stargate Atlantis. São bem feitas, leves e acima de tudo, divertidas. Enquanto isso, aqui eu fico esperando pela segunda temporada de Lost, que não deve demorar muito para chegar.

Ah sim! Antes que eu me esqueça, quero declarar que a atriz Grace 'Boomer' Park é a coisa mais linda e fofinha que eu já vi na vida (e olha que eu gosto de ruivas branquelas).



Não achou grande coisa? E que tal esta foto?

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terça-feira, agosto 02, 2005

Direto da mão do mestre...



Nos últimos anos temos visto o renascer dos mortos, ou melhor, dos filmes sobre zumbis. Foram muitas produções de qualidade, como Extermínio, Madrugada dos Mortos, a excelente comédia Shaun of the Dead (traduzido ridiculamente como Todo Mundo Quase Morto... argh) e o obscuro independente australiano, Undead (excelente e completamente maluco). Também teve produções podreiras como House of the Dead, que além de sofrer a maldição das adaptações de games, também foi dirigida por um meeeeeeeerda.

Eis que volta do túmulo o paizão dos filmes clássicos sobre o assunto. O criador da trilogia dos mortos, que agora vêm dar seqüência à sua obra. George A. Romero, um nome mais do que conhecido pelos apreciadores do terror gore. Terra dos Mortos mostra a resistência da última grande cidade humana, contra os mortos-vivos que agora caminham (e não correm) por todo planeta. Uma cidade onde os poucos ricos e poderosos se concentram num único arranha-céu, enquanto o restante da população é largada nas partes mais baixas. Um cenário de conflito social. Mas nem todas as defesas e cercas eletrificadas poderiam deter a invasão dos mortos, que agora desenvolveram um raciocínio mínimo, que é o suficiente para causar muitas surpresas e estragos. Imaginem um zumbi armado com uma metralhadora. Pois é. Medo!

Resumo da ópera, o filme é muito bom, mostrando que o tio Romero ainda sabe o que faz. Sangue, tripas e pedaços de carne humana voando pela tela. Muita correria e tiroteios. Sustos à vontade. Efeitos especiais extremamente competentes. Asia Argento. E uma participação pra lá de especial...



O zumbi aí em cima é ninguém menos que Simon Pegg, o ator e roteirista de Shaun of the Dead. E pra quem é fã do sujeito que nem eu, procura pela sua série na tv inglesa, Spaced, que é basicamente uma sitcom com mil referências à cultura pop.

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Novo rabisco...

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