sexta-feira, julho 29, 2005

Bang-bang com style...



Bem, nem vou repetir os elogios rasgados a Sin City, pois eles ja foram mostrados no post anterior que fiz, quando vi o filme pela primeira vez. Hoje eu assisti numa tela grande e estou aqui só para reafirmar de que este filme é foooooooooooda. Não vou ficar comparando o filme com outras adaptações bem sucedidas de quadrinhos como Homem-Aranha, Batman Begins ou X-Men, pois pra começar, um não tem porruma a ver com o outro. São terrenos diferentes, estilos completamente diversificados. Além do mais, Sin City adapta as histórias, enquanto os demais filmes adapta os personagens.

Alan Moore poderia pegar o exemplo do tio Miller. Ao invés de viver como um eremita recluso, reclamando que nem um velho de todas as adaptações que fazem sobre seus trabalhos (bem, não tiro a razão do sujeito nisso, afinal só fazem merda), ele poderia se mostrar mais presente e, quem sabe, até co-dirigir uma delas. Outro exemplo de boa adaptação, porque o criador estava do lado, foi Hellboy.

Uma pergunta que ainda não achei resposta em canto nenhum: Qual dos segmentos de Sin City foi dirigido pelo Tarantino?

T+

quarta-feira, julho 27, 2005

Quem eu mato pra ter?



Coleção com 5 discos de George Carlin, um dos melhores comediantes de palco que existe. Ok, estou matando pessoas por 300 pratas. É só me mandar um e-mail com a foto da vítima, que eu passo o número da conta para o depósito. Faço preço promocional. Chacino toda uma família por 500. Vai aí? Eu sei que todo mundo tem aquele tio chato que merece uma azeitona na cabeça. Eu tenho uns três.

T+

sábado, julho 23, 2005

Depp + Burton = Sucesso



Não vou dizer que a versão do tio Burton para A Fantástica Fábrica de Chocolates é melhor que a original. Vamos apenas dizer que é diferente. Mas a qualidade é a mesma e o divertimento é garantido. O novo filme é bem fantasioso, mesmo com o tom mais sombrio característico do diretor. Não é nada que vá assustar as crianças. Pelo contrário. Arranca até boas risadas. Eu achei muito foda.

Pra variar, Johnny Depp rouba a cena e encarna aqui um dos melhores papéis de sua rica carreira. Sem dúvida um dos melhores atores da atualidade. Seu Willy Wonka é um sujeito pra lá de estranho, que parece que não cresceu. Se como o Cap. Sparrow, ele pegou emprestado os trejeitos de Keith Richards, aqui ele parece ter se inspirado em Michael Jackson (pedofilia a parte, é claro). Seu personagem difere muito do interpretado por Gene Wilder. O novo Wonka é um tipo mais assustador e bizarro, e incrivelmente divertido. E ainda por cima tem seu passado explorado, com cenas em flashback, mostrando de onde veio seu amor por doces e seu afastamento da família. Seu pai é um destista interpretado por ninguém menos que Christopher 'Saruman' Lee.

O novo Charlie, interpretado pelo excelente Freddie Highmore (que trabalhou com Depp em Findind Neverland), dá um banho no garoto do filme original. Os outros atores mirins não ficam atrás. Cada personagem com suas manias e exageros.

Os efeitos digitais transformaram o universo mágico criado pelo escritor Road Dahl em realidade, aproximando ainda mais o filme novo do livro. Os novo Oompa Loompas são realmente pequenos e interpretados todos pelo mesmo ator, Deep Roy. Felizmente, ao menos eles tiveram seus números musicais preservados nesta nova versão, cada um bem diferente do outro e tão divertidos quanto os do filme antigo. Danny Elfman não só foi responsável pela trilha, como também voltou a soltar sua voz para as canções dos anões trabalhadores.

Da direção de arte do longa, apenas elogios. O visual da fábrica é fantástico (com o perdão do trocadilho) e até mesmo a casa pobre da família de Charlie ganhou aquele toque 'tim burtiano'.

Tim Burton fez um excelente trabalho e com certeza renovou o clássico para as novas gerações. Depois de um filme destes, só preciso mesmo de algumas toneladas de Nutella e uma boa dose de insulina.

T+

quarta-feira, julho 20, 2005

Voltei!!!! Image hosted by Photobucket.com



Goiás... Chapada dos Veadeiros (podem rir)... Trancendence... 24 horas de viagem de ida, mais 24 de volta, fora 35 km de uma estradinha de terra infernal, clima seco, com poeira vermelha entrando por todos os poros e cavidades, uma demora tremenda para conseguir entrar no festival, e um calor infernal de dia em contraste com o frio congelante durante a noite...

Mas depois de todo perrengue e armação de barraca... quatro dias de paraíso e diversão. Pista gigante, armada no alto de um platô com vista panorâmica da chapada; cachoeiras liberadas para banho; restaurantes e bares variados; um Chill Out montado numa grande oca de índio, com direito à fogueira no centro para se proteger do frio da noite; a presença dos amigos e a comemoração do meu aniversário no último dia. Perfeito!

Sim, eu estou vivo.

Mas é claro, depois de uma semana vivendo como hippie, eu senti falta das minhas coisinhas de yuppie... incluindo internet e meus dvds. Ninguém é perfeito... hehehehe! Principalmente eu.

T+

segunda-feira, julho 11, 2005

Veterano do riso...



Você provavelmente se lembra de George Carlin como o Cardeal Glick em Dogma, ou como Rufus em Bill e Ted, ou até mesmo como o caronista boqueteiro de Jay e Silent Bob Stryke Back. Foi através destes filmes que eu conheci o sujeito, mas foi através da Defcon Radio, que eu soube o quanto ele mandava bem. Este veterano da stand up comedy tem se tornado um dos meus favoritos no ramo. Nascido em 1937, em Nova Iorque, George começou sua carreira artística no rádio e na comédia fazendo parceria com Jack Burns. Parceria que nao durou muito, mas lançou Carlin numa otima carreira solo. Para maiores detalhes de seu histórico, cliquem aqui.

Seu estilo é irreverente, irônico, sarcástico e ainda assim extremamente carismático. Consegue fazer comédia com qualquer assunto, sejam eles dos mais inocentes, aos mais polêmicos, como religião e política. Conseguir passear entre estes extremos e ainda arrancar gargalhadas na medida certa é, pra mim, marca de qualidade para qualquer comediante. Então, cambada, se vocês tiverem a versão mais recente do Winamp instalada, bom inglês e uma boa conexão, acessem a rádio online Defcon Radio e divirtam-se com o melhor da comédia de palco.


Outros mestres do riso...



Andrew Dice Clay... Sotaque italiano, piadas machistas, boca suja e sexo como tema principal. Você pode não gostar de alguém assim na vida real, mas no palco fazendo comédia, o politicamente incorreto é lei, e ninguém representa melhor a falta de noção do que este cara.




Chris Rock... Preciso falar muito dele? Seu estilo é próprio, com sua voz irritantemente engraçada e fala rápida. Verdadeiro representante da nova geração de comediantes negros.




David Cross... Este cara merece toda minha atenção, justamente por ser o comediante mais ativista contra o governo Bush. É ele na comédia e o Michael Moore nos documentários.




Gilbert Gottfrield... Olhos sempre cerrados, voz estridente e talento de sobra. O cara dublou o Iago em Aladdin.




Jeanine Garofalo... É, eu ouvi uma apresentação dela recentemente. É engraçada pacas. Já achava ela talentosa como atriz, mas agora também a aprecio como comediante de palco.


Image hosted by Photobucket.com

Margaret Cho... Ex-namorada de Quentin Tarantino. Uma das melhores mulheres comediantes que já vi. Arranca boas risadas com sua boca suja, suas piadas de cunho bisexual e com suas imitações da mãe coreana.




Richard Pryor... Mestre entre os comediantes negros. Ele não precisa de maiores apresentações. Dele vieram todos os outros, incluindo Eddie Murphy.




Robin Williams... Dublador, ator e excelente comediante. O cara não para no palco. Antigamente poderia ser por causa do efeito da cocaína, mas ainda assim, hoje em dia ele consegue ser energético. Já me falaram que ele é hiper-ativo. Gente assim não precisa do incentivo de pó branco. Enfim, ele é um dos meus artistas favoritos.


Image hosted by Photobucket.com

Bobcat Goldthwait... Quem se lembra do Zed, do Loucademia de Polícia? Esse cara é maluco assim mesmo, não era apenas parte do personagem. Ele realmente fala daquele jeito.


Image hosted by Photobucket.com

Eddie Murphy... Outro que não precisa ser apresentado. Sua carreira de filmes pode não estar indo muito bem agora, mas ele merece todo o mérito do mundo por seus showns nos anos 80, como Delirious e Raw. E ainda por cima, dubla um dos melhores personagens animados da atualidade, Donkey.


Para o resto da população, vocês podem ficar com merdas como o Zorra Total, ou como eu costumo chamar, Porra Total. Caralho! Alguém ri com aquilo? Juro que tentei. Mas não existe piada naqueles quadros, existe? Ok, o humor brasileiro defitivamente esta em crise.


Indo nessa...

Image hosted by Photobucket.com

Vejo vocês dia 19.

T+

sexta-feira, julho 08, 2005

Red Neck my Ride...



Novo programa no Texas Channel, favorito do tio Bush. Um bando de mecânicos de boné da Texaco, camisa xadrez, macacões, sotaque sulista, dando aquele toque especial no seu veículo urbano, transformando a minivan de sua família numa bela caminhonete para carregar os porcos para o abate. O mascote do show é um vira-lata pulguento e magricelo, chamado Cão. O apresentador, um caminhoneiro gordo, equipado com uma espingarda e uma six pack, chamado Earl.

Eu tenho que parar de ver shows de stand up comedy. Passo os dias pensando em merda.



Falando em pensar em merda, é hora do "Coisas que me deixam puto":

- Pessoas que não desligam o celular no cinema. Sério? O que há com essas pessoas que se acham especiais demais para deixar a porra do celular ligado durante o filme, mesmo depois de um anúncio ridículo, feito pra chamar sua atenção, pedindo para que desliguem o aparelho? E o pior que o telefone de alguém sempre toca nos momentos mais críticos do filme. É a Lei de Murphy. E agora está na moda usar músicas ao invés de toque tradicional. Se o seu celular tiver um puta som estéreo e soltar o belo som de uma guitarra Jimmy Hendrix quando tocar, tudo bem, eu posso perdoar. Mas nego sempre usa as musiquinhas mais ridículas, com uma qualidade de merda, porque acham engraçadinhas. Bem, adivinhe, bando de yuppies, não é engraçado! Então na próxima sessão façam-me o favor, se você não é um médico, bombeiro, policial ou super-herói, desligue a porra do celular, ou eu vou enfiá-lo onde o sol não bate;

- Making ofs de filmes ruins. Pior do que assistir um filme de merda é ver como a bosta foi feita. É de doer ver atores, diretores, produtores, roteiristas e até a porra do faxineiro falando bem de uma produção que você sabe que é horrorosa. Que vontade de pular na tela e esganar o diretor de Dungeons and Dragons, enquanto ele soltava aos quatros ventos que aquele era o filme da vida dele. Die, die, die... DIEEEEEE!;

- Religião se metendo em política. Temos a Idade Média pra nos mostrar que esse tipo de coisa só pode acabar em desgraça. Aqui no Rio, temos no governo do estado a entidade Rosinha/Garotinho, o casal excrotinho. Sofrendo uma verdadeira invasão da igreja, temos o PL. O quão irônico é um partido chamado Partido Liberal, ser dominado pela Igreja Universal do Reino de Deus, a corja mais conservadora, puritana, preconceituosa e tapada da face da Terra? O que tem de liberal nisso? Aliás, odeio religião de um modo em geral. Não sou chegado em qualquer coisa que não me apresenta provas científicas e ainda assim pessoas morrem e matam para defendê-la;

- Republicanos. Bem, preciso explicar?;

- Vegetarianos, viciados em dieta e anorexos. É contra a natureza humana e ainda é um insulto as nações que passam fome. Vai dar lições de moral e saúde pra uma criancinha africana que não vê comida a semanas porque os poucos grãos de arroz que chegam de caridade de países abastados são surrupiados por milícias que confiscam comida e medicamentos em nome do poder e terror. E as pessoas com mania de comida saudável são as mesmas pessoas 'de mente esclarecida' que doam alguns trocados por ano para a cruz vermelha ou se juntam ao Green Peace por que é um ótimo meio de conhecer mulheres;

- Pobres de espírito. Não interessa o tamanho da conta bancária. Em toda classe social você achará um funkeiro, fã de micareta, que adora encher a cara todo fim de semana e puxar briga numa noitada por alguma razão imbecil, normalmente ligada ao tamanho do pênis, e que acha Malhação a melhor coisa da tv aberta. Aprendam isso: não existe coisa boa na tv aberta.

T+

quinta-feira, julho 07, 2005

Four... children!



Ok! Quarteto Fantástico foi feito para crianças. É a única explicação. Com um roteiro risível que parece que foi escrito pelo Stan Lee depois de velho caduco para um público com a credibilidade dos anos 60. Eu até arriscaria que ficou uma boa diversão pra pirralhada, mas existe Os Incríveis, que agrada todas as idades e ninguém supera isso.

Enfim. Que porra de Doutor Destino de merda. Vai ser vilão campy assim lá no caralho. Caricato e com dor de corno. Sr. Fantástico sempre foi meio nerd, mas precisa ser nerd bobão? Quem vai acreditar que aquele Reed Richards ia comandar algum grupo? E, bem, por mais que eu babe pela Jessica Alba, ela não consegue se passar por cientista... hahahahaha! Já não basta a física nuclear interpretada pela Denise Richards em 007?

Bem, quanto ao Coisa e ao Tocha-Humana, nada a reclamar. Michael Chiklis é um dos melhores atores da televisão, afinal ele estrela uma de minhas séries favoritas, The Shield, e mandou bem como Ben Grimm. Chris Evans encarna o Johnny Storm como eu sempre imaginei, brincalhão, mulherengo, irresponsável.

O tom do filme é fantasioso, não tentando ser ficção científica, mas apenas quadrinesco mesmo. Mas diferente de Homem-Aranha, onde o diretor é competente e sabe balancear as coisas, em Quarteto, do diretor Tim Story, o mesmo mongolóide que cometeu Taxi, o balanço é pro lado do cartunesco e do campy, jogando fora qualquer seriedade e carga dramática na história.

No fim das contas. O filme é uma merda. Mas não é das piores (afinal existem atrocidades a mente humana como Elektra e Mulher-Gato). Dá pra curtir... numa Sessão da Tarde da vida.

T+

segunda-feira, julho 04, 2005

Novo rabisco...

Image hosted by Photobucket.com

Índias gostosas. É assim que eu gosto de valorizar a cultura nacional. Cliquem aqui para a versão PB e aqui para a versão em tons de cinza. A personagem tem dono.
T+

sábado, julho 02, 2005

O rei da kung-fu comedy...




Stephen Chow é o cara quando o assunto é satirizar as artes marciais. O ator/diretor/roteirista que nos trouxe Shaolin Soccer, agora ataca com seu mais novo filme, Kung-Fu Hustle.



Ok, por onde eu começo? Imagina uma mistura de Gangues de Nova Iorque, com o Tigre o Dragão, com Dragon Ball Z, com Matrix, e com Chaves... e acredite... faz sentido. A trama se passa nos anos 40, quando um aspirante a gangster se mete no meio da briga entre a Gangue do Machado e uma vilazinha pobre, mas munida de mestres supremos do kung-fu. Chow, assim como fez em Shaolin Soccer, usa efeitos de última geração em favor do exagero. Se você achou demais o super-chute tufão de seu longa anterior, ainda não viu nada. Aqui, além de fazer o público gargalhar com cenas que mais parecem saídas dos Looney Tunes, e lutas épicas absurdas, ele também se mostra como um excelente diretor de ação, que poderia muito bem estar rivalizando com os Irmãos Wachowski.

Mesmo com o orçamento limitado do cinema asiático, ele prova que é possível tirar leite de pedra com computação gráfica e fazer humor com os exageros dos filmes de artes marciais. Fico imaginando que suas idéias malucas nunca se encaixariam direito nos moldes do cinema americano, então torço para que ele continue na terrinha dele, com toda liberdade criativa do mundo. Desse cara eu só espero muito mais filmes. É meu novo herói. Bicho, do fundo do meu coração, parabéns! Alguém por favor traduza isto para cantonês.

T+

sexta-feira, julho 01, 2005

Cristão sem noção...



A prova da existência do paraíso aí na foto é a atriz/cantora Jessica Simpson, no set de seu videoclipe para a trilha sonora da versão cinematográfica de Os Gatões (Dukes of Hazzard). O problema é que um grupo de cristãos americanos (sempre eles) protestaram contra o video e pediram para que ele fosse regravado. Qualé o problema com essa gente? Uma loira de biquini como essa é a prova da existência de Deus. Porque iriam querer vetar? Não entendo mesmo. Aposto que no inferno as mulheres se vestem que nem no talibã e no céu elas correm nuas por pradarias reluzentes, se banhando em vinho tinto e tequila. Sabe de uma coisa: DIE AND GO TO HELL, YOU FUCKING RELIGIOUS FREAKS!!!!


Novo rabisco...

Image hosted by Photobucket.com

Cliquem aqui para ampliar.
T+