quinta-feira, julho 07, 2005

Four... children!



Ok! Quarteto Fantástico foi feito para crianças. É a única explicação. Com um roteiro risível que parece que foi escrito pelo Stan Lee depois de velho caduco para um público com a credibilidade dos anos 60. Eu até arriscaria que ficou uma boa diversão pra pirralhada, mas existe Os Incríveis, que agrada todas as idades e ninguém supera isso.

Enfim. Que porra de Doutor Destino de merda. Vai ser vilão campy assim lá no caralho. Caricato e com dor de corno. Sr. Fantástico sempre foi meio nerd, mas precisa ser nerd bobão? Quem vai acreditar que aquele Reed Richards ia comandar algum grupo? E, bem, por mais que eu babe pela Jessica Alba, ela não consegue se passar por cientista... hahahahaha! Já não basta a física nuclear interpretada pela Denise Richards em 007?

Bem, quanto ao Coisa e ao Tocha-Humana, nada a reclamar. Michael Chiklis é um dos melhores atores da televisão, afinal ele estrela uma de minhas séries favoritas, The Shield, e mandou bem como Ben Grimm. Chris Evans encarna o Johnny Storm como eu sempre imaginei, brincalhão, mulherengo, irresponsável.

O tom do filme é fantasioso, não tentando ser ficção científica, mas apenas quadrinesco mesmo. Mas diferente de Homem-Aranha, onde o diretor é competente e sabe balancear as coisas, em Quarteto, do diretor Tim Story, o mesmo mongolóide que cometeu Taxi, o balanço é pro lado do cartunesco e do campy, jogando fora qualquer seriedade e carga dramática na história.

No fim das contas. O filme é uma merda. Mas não é das piores (afinal existem atrocidades a mente humana como Elektra e Mulher-Gato). Dá pra curtir... numa Sessão da Tarde da vida.

T+