sexta-feira, junho 26, 2009

Valeu MJ!



Eita que o ano de 2009 tá com um encosto brabo. Primeiro morre o Bill tocando punheta, depois uma das Panteras originais por causa de câncer e agora o rei do pop, que com certeza será a falta mais sentida.

Michael Jackson, o cara conseguia ter fã em todos os círculos sociais, raças, religiões, idades e sexos, se foi, deixando um legado artístico mega-boga, três filhos, um chimpanzé e um parque de diversões. Polêmico, excêntrico ao extremo, quase um alien. Nada disso importava quando ele pisava num palco ou lançava um clipe (que eu sempre via no Fantástico). Me aponta um músico que teve clipe dirigido pelo MARTIN SCORSESE... PORRA!!!

O único ídolo pop que roqueiros e nerds respeitavam. E nunca será igualado... a não ser que um de seus filhos, carregando o seu dna, siga pelo mesmo caminho. Será? Veremos Blanket Jackson lotando estádios e fazendo colegiais japonesas rasgarem as calcinhas no futuro?

E será que agora veremos um dvd decente do filme Moonwalker, porra?

Iremos passar os próximos anos ouvindo mais MJ do que Legião... que bom, porque por mais poeta que o Renato tenha sido, a voz dele é chata pra caralho.

Obrigado por tudo Sr. Jackson. Espero que no céu o seu nariz volte a crescer.

HEEE HE... WOOOOOOW!



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quarta-feira, junho 24, 2009

WTFallen?



É... o que eu vou dizer aqui vai exigir engolir todo o orgulho que tenho sobre a diversão que o primeiro filme me proporcionou, mas a verdade é que Transformers 2 (insira um subtítulo bisonho aqui), é uma MERDA foda.

Se no primeiro filme, a produção... e a supervisão de Spielberg segurou as rédeas de Michael Bay, nesse o tio Steven foi amarrar o cadarço, ou virou a cara pro lado pra espirrar, e sem querer soltou o diretor da coleira. Aqui temos um Bay completamente livre, fazendo o que sabe fazer melhor... CAGADA!

Eu não sei como uma pessoa, um DIRETOR de cinema, consegue ter total desprendimento daquilo que é considerado a peça mais importante de qualquer filme: o roteiro. Tá, o primeiro filme também foi meio cagado nesse aspecto, mas como eu cansei de falar, robôs gigantes somados a buceta mais cobiçada do mundo, conseguiam suplantar essa deficiência. Mas nessa continuação, nada disso adiantou... porque foi demaaaaaaaaaais. Aquele filho da puta não consegue passar mais do que dois takes sem ter que explodir alguma coisa.

Continuidade? Pra quê? As pessoas não pagam para ver uma história, mas sim por um vídeo clipe de duas horas e meia. Eu juro que não reclamo mais da edição de merda da trilogia nova de Star Wars.

Eu tenho pena dos roteiristas, Ehren Kruger e Roberto Orci, que são nerds e adoram a série. Eles devem ter escrito na maior boa vontade, pra apresentar um script pro diretor simplesmente pegar, arriar as calças e cagar em cima. Eu imagino a cena do Michael Bay falando... "Tá, esse script tá muito bonitinho, mas não é mais nada que uma linha guia. Vamos explodir alguma coisa e inventar alguma desculpa pra isso depois. Weeeeeeeeeee!"

Em suma, Transformers - The Revenge of the Sith, é a melhor comédia não intensional de vergonha alheia da história. É tão ruim que quaaaaaaase dá volta.

E olha que eu sou uma pessoa super-tolerante.
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segunda-feira, junho 22, 2009

Alice... on rohypnol

TEXTO

Primeiras imagens de Alice no País das Maravilhas, do tio Burton, de explodir cabeças. A mente distorcida do diretor mostra o que parece ser um filme promissor, que vai misturar live action com animação 3D e dar uma nova visão à história clássica de Lewis Carroll.


Ao contrário do que se pensava, não será um remake, mas sim uma espécie de continuação: "Alice (Mia Wasikowska), ao 17 anos, vai a uma festa vitoriana e descobre que está prestes a ser pedida em casamento perante centenas de socialites. Ela então foge, seguindo um coelho branco, e vai parar no País das Maravilhas, um local que ela visitou há dez anos mas não se lembrava." Trecho retirado do Omelete.

Ahá, depois de anos ponderando que drogas alucinógenas Alice tomava, agora sei que era rohypnol, a droga do esquecimento, que foi muito popular nas raves britânicas e que inspirou a música do Prodigy, Baby Got a Temper.

Putz, o Johnny Depp vestido de Bozo ficou do caralêo. Para mais fotos... omeleta-se!

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domingo, junho 14, 2009

Uncharted 2... passo a passo





Direto do estande da Naughty Dog na E3, um dos desenvolvedores do game fala em detalhes sobre a segunda aventura de Drake, enquanto joga o demo que foi mostrada na press conference da Sony, e no segundo vídeo, uma parte inteiramente nova e com inovações na jogabilidade. Fooooooda! Feast your eyes and prepare your credit card for Uncharted 2 - Among Thieves.

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quinta-feira, junho 11, 2009

Borderlands



Depois de alcançar o nível máximo de Fallout 3 e ficar vagando a wasteland em busca de lugares ainda não visitados (e são muito poucos que me restam agora), eu fico na espera dos futuros RPGs que irão preencher o meu vazio.

RPGs japoneses são uma merda. O sistema de combate por turnos é chato pra caralho, não existe customização de personagem e todos se vestem como se fossem desfilar na Marquês de Sapucaí. Talvez eu até experimente Final Fantasy XIII só pra ter certeza de que eu tenho razão (um dos personagens tem um pinto morando no seu cabelo black power... vai dar meia hora de rabo). De bizarrizes japonesas, eu só aturo o Kojima.

Eu gosto dos ocidentais, que misturam ação com a narrativa e os meus favoritos são Fallout 3 (dã), Mass Effect, Oblivion e Fable 2.


O que esperar do futuro? Bem, Mass Effect 2, anunciado pra 2010, mas antes disso, Borderlands, um shooter/RPG, com o visual estilizado e bonito pra cacete. A história se passa no planeta Pandora (mais um, já que o planeta do filme Avatar, do tio Cameron, tem o mesmo nome) e os personagens estão em busca do Alien Vault, que é um lugar lendário com inúmeras riquezas dentro. Escolha uma classe, crie seu personagem e desenvolva-o. É assim que eu gosto. O jogo também traz modo co-op (online e offline) e uma inteligência artificial que cria suas próprias armas. Ou seja, os produtores prometem centenas de milhares de tipos de armamento dentro do game. A farra do boi.



O jogo é da Gearbox, responsável também pela série Brothers in Arms, e que também esta desenvolvendo Aliens: Colonial Marines. Borderlands chegará para todas as plataformas... de gente grande. O Wii não conta, tadinho.

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sábado, junho 06, 2009

E3 ainda bombando...



Saem mais vídeos e novidades sobre a E3 no Game Trailers do que consigo acompanhar. Entrem no site e tirem o atraso. Mas para os felizes proprietários do George Foreman Grill da Sony, como eu, é possível ter acesso ao press conference da empresa na íntegra pela PSN, baixando o vídeo em três (gigantescas) partes, apresentada pelo CEO da SCEA, Jack Tretton, que traz ao palco diversos convidados, dos principais estúdios para demonstrarem seus jogos, como Uncharted 2 (demo alucinaaaaaaaaaaado e cinematográfico), MAG, Assassin's Creed 2 e é claro God of War 3 - A Joselitagem Final. Além do anúncio do PSP Go, mais portátil ainda e 100% digital. Nada de mídias físicas.

Reservem espaço no seu hd do PS3, baixem e divirtam-se. Não sei se a Microsoft fez o mesmo com o X360, pois não estou conseguindo me conectar a Xbox Live do meu. Quem puder, avisa aí.

And now, some booth babes... yaaaaay!







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Terminator: Salvem-me



Apesar do título do post, não desgostei de Terminator - Salvation. Apenas achei super-mediano, e, julgando pelo currículo do diretor McG, fui achando que seria uma desgraça completa e acabei me divertindo. Mas a franquia sem Cameron simplesmente não existe. Virou algo a parte, como aquele primo estranho que você só visita porque seus pais te obrigam.

[SPOILER] Mais uma vez eu repito... não desgostei. É mediano e um pipocão daqueles. Meu único probleminha com o filme é com John Connor (interpretado pelo Batman Bale). A motivação principal daquele que será o salvador da humanidade é justamente salvar a própria bunda. Durante todo o filme ele corre atrás de salvar Kyle Reese (Anton Yelchin, o novo Chekov), pois sabe que sem ele, ele não vai nem nascer, e coloca toda a Resistência em risco para tanto. Muito bonito da sua parte. Toda a franquia gira em torno do umbigo desse personagem. Cadê o sacrifício heróico? É claro, você pode dizer que ele também estava motivado a resgatar tantos outros inocentes, além de Kyle, que estavam nas mãos das máquinas. Mas o lance é que fica algo meio secundário, porque Reese (futuro do pretérito pai de John) é quem interessa.

Quem se destaca mesmo é
Sam Worthington (ator que será o protagonista de Avatar, de James Cameron), que mesmo interpretando um personagem que os fãs xiitas podem torcer o nariz (tudo bem que os trailers já deram o spoiler... ele é uma máquina que pensa que ainda é humano), o faz ficar interessante, e no final... bem, não vou contar, mas mais uma vez gira em torno de Connor salvando a própria pele.

E o ponto alto do filme (o único, tavez) é Arnold... que não é o próprio, mas um outro ator que teve a cabeça substituída pelo rosto digital do
governator mais jovem. Aparece pouco, mas foi presente pros fãs.

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terça-feira, junho 02, 2009

A nova e melhorada E3

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Esta semana está acontecendo a E3 lá em Los Angeles e esta sendo um verdadeiro fuck fest para gamers (eu disse GAMERS). Vídeos e mais vídeos saindo, novos jogos sendo anunciados, como
Left 4 Dead 2, Metal Gear - Rising (exclusivo pro X360, onde você controlará o ninja cibernético Raiden), Super Mario Galaxy 2 e Super Mario Bros com multiplayer para Wii (plataforma das antigas, visão 2D), Halo Reach (mais um Halo nunca é demais), Crysis 2 (dessa vez para consoles também), DJ Hero (com um novo periférico), e muito mais.

Também finalmente temos vídeos fodááááááááásticos de gameplay de
Modern Warfare 2 (puta que pariu.... porra... caraaaaaaaalêo), Assassin Creed 2, Halo 3: ODST, Uncharted 2: Among Thieves, Alan Wake (horror que eu aguardo ansiosamente), e o cinemático de abertura de Star Wars: The Old Republic, novo MMO baseado na saga estelar que tanto amamos. O vídeo aí em cima é a prova de que SW é que nem aquela criança abusada pelo pai bêbado, e que precisa da intervenção urgente do estado. A saga do tio Lucas só funciona SEM a porra do Lucas envolvido diretamente. O vídeo é curto, mas é mais foda do que os Eps 1, 2 e 3 combinados. Assistam.

Enfim, uma orgia gamer. Divirtam-se até os olhos sangrarem lá no
Game Trailers, pois a cada momento pipoca algo novo. E3 na veia.

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segunda-feira, junho 01, 2009

Depois do apocalipse...



... restam apenas as ruínas da civilização, e é na wasteland da capital americana que o rpg mais fodástico da atualidade se passa, Fallout 3.

Eu comprei o jogo na época de seu lançamento, mas meio que comecei com o pé esquerdo. Não conseguia completar as primeiras missões e morria com mais facilidade do que peixe dourado de feira de animais. Larguei de lado e me dediquei a outros jogos.

Mas depois de tanto ouvir elogios regados à baba para o game, decidi dar uma segunda chance e foi amor... à segunda vista. Ele não poderia começar de maneira melhor: com você nascendo. E é ali no primeiro instante que você vê a luz é que você escolhe seu sexo, seu nome e ainda faz uma projeção do que será sua aparência no futuro. E dependendo do que você moldar, influencia até o rosto do seu pai (dublado por Liam Neeson). Só isso já basta para criar um vínculo sem precedentes com o seu personagem.

Os primeiros anos da sua vida se passam dentro do Vault 101, um abrigo subterrâneo feito para o caso de uma guerra nuclear, onde ninguém sai ou entra à gerações... ou pelo menos é o que você acredita. Aos dez anos você recebe um Pip-Boy, que é um computador portátil que serve como mapa, exibição de status e equipamento, lanterna e rádio. Na adolescência você passa por um teste pra definir sua carreira inicial de trabalho, e desde cedo vai moldando seus skills e caráter. Aos 19 é que a sua épica jornada começa de fato, quando numa bela manhã, seu pai desapareceu, deixando um bilhete de despedida, e os guardas do Vault estão à sua procura pra saber que porra é essa. Você então escapa daquele ambiente que até então era o único mundo que você conhecia, para aventurar-se na capital wasteland em busca do único familiar que você tem (esqueci de mencionar, mas a mãe morre no parto).


Papai Liam Neeson

A primeira visão que você tem da luz do sol, ardendo nos olhos e, logo após, a visão daquele mundo devastado e até deprimente é o que torna o jogo muito interessante. A idéia aqui é explorar. Ande pra todos os lados. O mapa é aberto e imenso, cheio de perigos, quests e recompensas. Um das primeiras cidades que você encontra é Megaton, construída com restos de aeronaves e hangares de aeroporto, dentro de uma cratera, onde bem no centro que uma bomba atômica que ainda esta ativa, mas inerte. Ela é até motivo de veneração por parte de um culto maluco da cidade. Lá você começa a buscar pistas sobre o paradeiro do seu pai e conhece várias figuras interessantes que lhe darão quests secundárias.



Mas, como isso é um mundo aberto e você faz o que der na telha, você escolher também como se comportar. Quer ser o paladino da justiça, ou um mad max, ou apenas um insano assassino que atira primeiro e procura coisas de valor nos corpos depois. Você ganha e perde karma de acordo com suas ações e isso influencia pra cacete em como o universo reage a você. Quer um belo exemplo. Você terá a opção de desarmar a bomba de Megaton ou de explodir a cidade pelos ares. A escolha é sua.

Depois de Megaton, seus caminhos te levam para vários lugares e o mundo fica cada vez mais perigoso, com raiders, super-mutantes, insetos gigantes e tudo mais que servir de desculpa prum mundo cheio de radiação. Torne-se um scavenger atrás de comida, dinheiro (tampinhas de garrafa), armas, munição e quinquilharias. Torne-se um assassino contratado. Torne-se um raider maldito. Torne-se um canibal. Torne-se um paladino armadurado. Torne-se um ranger. Torne-se uma aberração mutada. Torne-se um membro da Brotherhood of Steel ou um membro dos seus piores inimigos, o Enclave. Torne-se o que der na telha e divirta-se. O mundo é vivo e as coisas acontecem à sua volta, às vezes sem precisar de sua intervenção.


Bloooooooooood gore!!!!

Tem coisas pra fazer até fora de uma quest, como um slave camp que eu achei pelo caminho e decidi brincar de sniper com os raiders e depois descer lá e libertar os escravos. Foi como jogar uma fase inteira sem obrigação nenhuma. Simplesmente porque surgiu no meio do caminho e deu na telha ajudar.



Siga a quest principal (que é muito interessante aliás) entrelaçando com as secundárias, que irão te dar mais experiência, tentando assim tirar o máximo de proveito do jogo. Eu mesmo terminei o game ontem, mas tá cheio de área inexplorada, então vou voltar alguns saves atrás e correr atrás do prejuízo.

O jogo só não é perfeito por causa de alguns bugs a animações duras de personagens. Mas conseguem ser detalhes menores num mundo tão vasto e imersivo. Quem não tem X360 ou PS3, o jogo também está disponível no PC.

Assitam ao vídeo review abaixo.



T+