domingo, maio 09, 2010

O filme do Latinha 2 e o que eu ando jogando...


"Tony Stark tira onda que é cientista espacial..." Eu digo e repito, por mais que eu adore o Batman, Bruce Wayne é um bilionário meio emo. Divertido mesmo é ser Tony Stark, mesmo que signifique ter um buraco no peito e ter que trocar as pilhas a cada semana.

Homem-de Ferro 2 é tão legal quando o filme original, só que com um pouco de mais grana, mas ainda assim sem despirocar a cabeça do diretor Jon Favreau, que manteve o mesmo tom de humor, mas ao mesmo tempo trazendo um pouco mais de profundidade ao protagonista.

Embora Downey Jr. continue levando o filme nas costas, o resto do elenco de apoio não decepciona, e dessa vez com novas adições como Mickey Rourke, interpretando o vilão Whiplash, que tinha tudo pra ser ridículo e gay nas mãos de algum ator qualquer, mas a tia velha consegue dar um certo carisma pro Ivan Vanko. Temos também um rival para Tony Stark, Justin Hammer, interpretado pelo sempre fodáááástico Sam Rockwell. Claro que Scarlett Johansson dispensa maiores apresentações. Confesso que eu colocaria uma atriz com menos babyface no papel da espiã motherfucker Natasha Romanoff, mas depois que eu vi ela na roupinha da Viúva Negra eu me esqueci desse detalhe completamente. Apesar de não gostar de mudanças no elenco entre continuações, Don Cheadle não faz feio no papel de James Rhodes e se mostra um excelente parceiro na hora da pancadaria, vestindo a armadura de War MachineE Samuel L. "Fury" Jackson está... gordo.

Assistam, divirtam-se e fiquem para a ceninha "Rosebud" do fim dos créditos, envolvendo mais um herói dos Vingadores.



Finalmente depois de uns 5 anos de desenvolvimento, a Remedy (aquela mesma de Max Payne) lança seu novo game, Alan Wake, um survival action horror com uma cara descarada de Stephen King. Bem, se o final não envolver uma aranha carnívora do espaço, tá beleza. 

Comecei a jogar ontem e so far, so good. O jogo é bonito pacas, a história é interessante e progride durante o gameplay, e os sustos fazem valer a pena jogar de luzes apagadas. Na trama, o escritor Alan Wake (eita nome safado pra quem sofre de pesadelos) vai descansar com a esposa numa cidadezinha de bosta que só americano mongolóide diz que é relaxante. Porra, a cidade é uma mistura de Arquivo X, Twin PeaksCrystal Lake. É claro que vai dar merda mais cedo ou mais tarde. As coisas começam a dar errado quando a esposa de Wake some e ele se vê assombrado por uma tal força das trevas que fica possuindo as pessoas dando início a uma matança de caipiras do capeta. A situação fica ainda mais surreal quando ele começa a achar páginas de um manuscrito assinado por ele mesmo, mas que nem se lembra de ter escrito.

O jogo, apesar de ser de terror, é bem voltado para a ação. Luz é sua melhor amiga. Você precisa usar a luz para quebrar a escuridão que cerca os inimigos para aí poder enchê-los de chumbo de verdade. A câmera às vezes não ajuda. Confesso que uma por cima do ombro estilo Dead Space seria muito melhor. Mas ainda assim é uma jogabilidade fantástica, ainda mais se comparar aquela boooooosta de Alone in The Dark mais recente. Outra coisa legal é que o jogo não leva o horror pro lado gore, mas sim pro lado psicológico.

O game segue o estilo de episódios de uma série de tv. Sempre que você volta pro game, tem um famoso "Previously in Alan Wake". Um toque legal para fãs de séries sobrenaturais como eu. Me faz sentir saudades de Mulder e Scully e pensar porque diabos não fazer um jogo assim usando os dois como protagonista. Eu adoraria estar numa cidadezinha de merda dessas tendo que lidar com abduções alienígenas.

Depois de me cagar tanto com Dead Space, estava esperando um substituto para o gênero que fizesse o mesmo. Ainda não é o caso, mas chega perto.. hehehehe! Para superar Dead Space, só mesmo Dead Space 2.

Assistam o review no Game Trailers. Alan Wake é exclusivo para o Xbox 360.


T+