sexta-feira, junho 08, 2007

Three times is a charm...



2007 é o ano dos terceiros... Homem-Aranha 3, Piratas do Caribe 3 e agora Shrek the Third. Assisti hoje a terceira aventura do ogro mais querido do cinema. Fecha bem a trilogia (se é que fechou mesmo) e arranca tantas gargalhadas quanto o segundo.

Na história, o Rei Harold (em forma ainda de sapo, na voz de John Cleese), de Far Far Away, está à beira da morte, e Shrek (Mike Myers) tem que lidar com a escolha entre herdar o trono ou ir atrás do segundo na linha de sucessão, um jovem problemático chamado Arthur (Justin Timberlake). Na sua ausência para ir pegar o moleque, o armagurado Príncipe Encantado (Rupert Everett) decide levantar um exército de vilões de contos de fadas para tomar a coroa na porrada. E é claro... Shrek tem que lidar com o medo de ser papai.

Roteiro bem amarrado, mas cheio de piadas pra lá de engraçadas e trocentas referências, incluindo momentos memoráveis, como a Branca de Neve cantando uma música sua do filme da Disney (sim, de alguma forma a Dream Works conseguiu a licença), chamando vários bichinhos e depois se tornando possessa e os jogando para cima de homens-árvores. A cabeça congelada do tio Walt deve estar berrando de ódio até agora, mas valeu a pena. É a melhor cena do longa. Aliás, Branca de Neve, Cinderella, Bela Adormecida, Fiona, a rainha Lilian e Doris, a irmã feia (Larry King), formam um time de dar inveja as Panteras.

E é claro... Donkey e Puss (Eddie Murphy e Antonio Banderas nos melhores papéis de suas carreiras), formando a melhor dupla cômica desde Oliver Hardy e Stan Laurel. No filme os dois ficam temporariamente com as mentes trocadas, graças a um feitiço mal feito lançado pelo mago/hipponga Merlin (Eric Idle, outro Python marcando presença).

Da parte técnica, impecável como sempre. Texturas perfeitas, excelente animação, com uma notável melhoria nos personagens humanos, que sempre foram um problema na franquia por causa do design, que ao tentar se aproximar demais da realidade, fica fake. Mas aparentemente deram mais controles faciais aos animadores e a simulação de roupa e cabelo estão ainda melhores. Parabéns aí pra galera da PDI. Eu prefiro a Pixar, mas admiro pra caralho o trabalho dos caras também.

T+