domingo, novembro 15, 2009

Fantasmas, Mutantes, Zumbis e a Era da Excrotidão!

2012


Fui assistir nessa sexta à 2012, novo filme de Rolland Emmerich (Independence Day, Godzilla, O Dia Depois de Amanhã), o diretor que mais adora destruir o planeta. E como vocês sabem, filme catástrofe desse cara é que nem filme pornô: roteiro é o de menos, o que importa mesmo é ver a humanidade sendo enrabada.

E no quesito excrotização, o filme esta de parabéns. O que acontece quando as placas tectônicas do planeta perdem seu cimento e basicamente decidem TODAS elas mudarem de lugar? Continentes inteiros sendo partidos em pedaços, alguns subindo, outros descendo. Vulcões adormecidos que decidem acordar todos juntos... inclusive o parque Yellowstone do Zé-Colméia. Maremotos e pororocas gigantescas pra surfista nenhum botar defeito em praticamente todas as costas do mundo. Nem o Rio de Janeiro escapou dessa, e o Cristo Redentor bateu palmas e desmoronou, enquanto a cidade virava um prato de sopa gigante. Uma pena que foi uma ceninha muito rápida, pois eu adoraria ver a cidade se fudendo em detalhes, com requintes de crueldade. Nada me daria mais prazer do que ver o pico do Dedo de Deus atropelando a sede da Igreja Universal na Suburbana, ou o chão se abrindo no meio de um baile funk, fazendo todos despencarem num poço de magma derretido. E por que parar por aí? Tinha que ter mostrado a destruição de Brasília também, sendo partida em duas, e consumida pelo fogo e enxofre do inferno.

No quesito roteiro... beeeeeeemmmm. Não é o pior trabalho do cara, afinal aquela bosta de 10000 A.C. veio antes. Mas o maior erro desses filmes de catástrofes globais é querer se focar no drama de uma só família. Claro, existem outros dramas paralelos, mas a coisa mesmo se foca no John Cusak e seus filhos. Eu tô pouco me fudendo se a menina precisa usar fraldas ou não. Eu quero ver o circo pegar fogo em escala planetária.

Sem contar que o climáx do filme acontece mesmo é no meio dele, durante a mega crise de TPM da mãe natureza. O final, já nas tais arcas (isso não é spoiler, pois além de ÓBVIO, estava nos trailers), é bem mais arrastado.

E parabéns aí aos personagens do Cusak, de Tom McCarth e de Johann Urb, que mostram como dirigir e pilotar sem frescura. Você aí que reclama de dirigir de noite numa chuvinha, esses caras dirigem e pilotam no meio do apocalipse, fugindo de prédios desabando, chuva de carros e de pedras vulcânicas. Mas o melhor personagem DE LOOOOOONGE é o de Woody Harrelson, que mostra que sabe fazer maluco como ninguém. Falo mais dele depois quando dar meu pitaco sobre Zombieland.


Pandorum


Para quem estava esperando para ver um bom terror espacial que andava meio em falta por aí, Pandorum é uma boa opção. Não que seja um filme excelente, mas acho que cumpre seu papel, pois é tenso, claustrofóbico e frenético quando tem que ser.

Na trama, dois membros da tripulação de uma gigantesca nave, Dennis Quaid e Ben Foster, acordam de sua animação suspensa, antes do tempo, sofrendo de perda de memória, tendo dificuldades para lembrar até de sua missão. Enquanto tentam descobrir o que aconteceu, onde estão e como vão colocar os sistemas para funcionar de novo, não demora muito para notarem que não estão sozinhos e a nave esta infestada por um grupo de mutantes canibais devoradores de gente... dã!

Bem legal de se ver com as luzes apagadas, tem atriz bonitinha que eu não conhecia de antes (beijo pra ti, Anje Traue) e o final tem surpresa. Fica aí a dica.



Atividade Paranormal


Falando em ver filmes com a luz apagada, esse é de arrepiar até os pelos do sovaco. A trama é em torno de um casal atormentado por uma entidade fantasmagórica que decide registrar tudo que acontece com eles na casa.

O filme é estilo Bruxa de Blair, só que custou ainda menos, pois se passa apenas na casa. Quinze mil de orçamento e já andou rendendo milhões desde sua estréia

Coisas de movendo sozinhas, barulhos estranhos e posessões. Tudo sem exageros. Assustador mesmo.


Zombieland


Regra #1 para sobreviver na zumbilândia: Condição física. Saiba como correr.
Regra #2 para sobreviver na zumbilândia: Acerte duas vezes. Atire na cabeça só pra ter certeza.
Regra #3 para sobreviver na zumbilândia: Cuidado com os banheiros. Eles podem te atacar no seu momento de maior vulnerabilidade.
Regra #4 para sobreviver na zumbilândia: Use o cinto de segurança. Acidentes serão inevitáveis.


E assim começa um dos filmes mais divertidos dessa lista. Zombieland é uma comédia de horror, do diretor estreanteRuben Fleischer e tem no elenco Woody Harrelson (no papel do caçador de zumbis mais fodão e maluco do mundo), Jesse Eisenberg, (o nerd que só sobreviveu até agora por causa de suas regras de sobrevivência), Emma Stone, Abigail Breslin e até a participação hilááááária de Bill Murray.

O filme se concentra nos personagens aí do cartaz tentando sobreviver a praga que assolou o planeta e ao mesmo tempo brincar com todos os clichês do gênero. Não chega a ser da genialidade de Shaun of the Dead, mas também passou a merecer o meu respeito.

E é claro, como em 2012, o tio Harrelson rouba cena. Sua tática de atrair os zumbis para fora do super-mercado com um banjo esta de parabéns.

O filme também possui uma maravilhosa sequência de abertura, à la Watchmen (confiram no vídeo acima).

T+