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Assisti neste domingo a Beowulf, novo filme que Robert Zemeckis (De Volta para o Futuro) fez usando a mesma técnica de Expresso Polar, a captura de movimento e expressões de atores reais, os transformando depois em personagens digitais.
Só que desde o filme natalino estrelado por Tom Hanks, a tecnologia avançou bastante, e o resultado final de Beowulf não é nada menos do que babante, ao ponto de eu esquecer que estava vendo uma animação, e acredito que muita gente foi ver o filme e saiu ainda sem saber que não era gente de carne e osso.
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O filme adapta pela enésima vez a clássica história de Beowulf contra o monstro Grendel (e sua mãe, a versão digital da maravilhosa Angelina Jolie), o primeiro romance escrito na língua inglesa e o livro favortiro do tio Tolkien. O diferencial dessa vez é o visual fantástico e um texto com o dedo de ninguém menos que Neil Gaiman, fazendo um filme que não é apenas lindo de se ver, mas com um roteiro com conteúdo.
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Resta agora esperar por Avatar, novo de James Cameron, que utiliza a mesma técnica, mas dessa vez contando com a Weta Digital (Senhor dos Anéis e King Kong), ou seja... caraaaaaalho!
T+