quinta-feira, setembro 30, 2004

O julgamento de Han Solo...



Querem rir um pouco, cliquem aqui e leiam a história. Afinal de contas, quem atirou primeiro? Greedo ou Solo?

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terça-feira, setembro 28, 2004

Otomo a todo vapor...



Hoje eu assisti Steamboy, novo longa do criador de Akira, Katsuhiro Otomo, que se passa num século 19 pra lá de steampunk. É neste universo recheado de incríveis máquinas a vapor é que somos introduzidos a história de Ray Stean, um garoto gênio da mecânica. Se eu falar muito do roteiro, perde a graça, mas digamos que lembra em muitos aspectos Star Wars, com direito a relação pai e filho meio conturbada e até uma espécie de "Estrela da Morte"... hehehehehe!

A história é boa, apesar não chamar mais atenção do que os maravilhosos efeitos, que misturam animação tradicional e muita computação gráfica, mas casando bem ambas as técnicas. As cenas de ação são babantes no quesito destruição desenfreada. Na boa tradição dos filmes do tio Otomo, tudo termina num final apoteótico e explosivo, sempre levando metade da cidade junto.

Nos créditos finais, somos apresentados a uma série de imagens que parecem ser um resumo, ou melhores momentos, das aventuras futuras do Steamboy. Já me foi cantado que o Otomo realmente quer uma continuação e que provavelmente irá se chamar Steamgirl.

E agora, vou tentar assistir Sky Captain, assim que esses molengas começarem a vender os ingressos.

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domingo, setembro 26, 2004

Ele está puto da vida...



Já meio que perdi as esperanças na franquia de James Bond por causa dos últimos filmes. Mas felizmente, Jason Bourne existe, e ninguém é triste. Já tinha adorado o primeiro filme, e gostei ainda mais do segundo. A Supremacia Bourne traz de volta um dos melhores assassinos do mundo, que confronta novamente o seu passado quando lhe tiram algo de muito valor. Jason (Matt Damon), obviamente fica muito puto da vida e vai atrás dos responsáveis, mostrando o que anos de árduo treinamento podem fazer.

O melhor dessa série é que ela adota um tom realista, ser deixar que o filme acabe ficando chato e parado. Jason se vale da tecnologia do nosso mundo atual e não de traquitanas dadas por algum engenheiro maluco, que mais cedo ou mais tarde servirão magicamente a algum propósito. Jason não enfrenta vilões que querem dominar o mundo, mas sim seus próprios fantasmas do passado e organizações governamentais. Jason não é glamuroso e nem exibido, mas sim frio, calculista, discreto e eficiente. Jason está sempre um passo a frente de seus oponentes, e mesmo sendo caçado, sempre dá o jeitinho de virar o caçador. Jason come a Franka Potente (Corra Lola, Corra). Jason é o personagem dos sonhos de qualquer RPGista... hehehhehe! Jason rulessss!

E amanhã irei assistir Steamboy, o novo longa de Katsuhiro Otomo.

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Presentes para o Natal...



AAAAaarrrrrr, matey! A pirate's action figure for me! Savvy?
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sexta-feira, setembro 24, 2004

Eu vi...



A continuação do anime que esta entre as inúmeras inspirações para Matrix. Confesso que vou ter que assistir novamente para pescar mais do roteiro, pois a legenda em inglês não estava com a melhor das legibilidades, e eu estava mais fisgado pela beleza do longa, que dessa vez abusa em computação gráfica.

O filme é um cyber-noir daqueles, com muitas cenas arrastadas, carregadas de filosofias (orientais, ocidentais ou criadas pelo autor), meta-física e existencialismo cibernético. Talvez a pretensão do roteiro em ser algo super-profundo, para diversão dos pseudo-intelectuais pós-modernos, seja o maior defeito da animação. Acaba extendendo demais cenas e conversas que poderia se resolver em um ou dois minutos. Talvez seja culpa da minha mente ocidental demais, mas era muita viagem na maionese pro meu gosto.

A ação é pouca, mas quando acontece, é de encher os olhos. Batou dessa vez é o personagem principal, investigando assassinatos cometidos por uma sex doll, que acaba culminando numa verdade muito mais alarmante. O design de produção é de cair o queixo, e a música também não fica atrás, com um tema de abertura bem parecido com o do primeiro filme, mas com algumas diferenças.

A Major aparece, de uma forma nem um pouco convencional... hehehehe! E o melhor personagem do filme, com certeza é o cachorro.

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quinta-feira, setembro 23, 2004

Mais uma excelente da Vertigo...



Fábulas - Lendas no exílio, é o novo álbum da Vertigo que esta nas livrarias. O preço saiu meio salgado, mas a história e a arte valhem muito a pena. A premissa é de que todos os personagens dos contos-de-fadas foram exilados de sua terra natal e agora vivem em comunidade, num bairro luxuoso de Nova Iorque, sem revelar sua verdadeira natureza aos mundanos. Branca de Neve, que é uma espécie de vice-prefeita, se une ao Lobo Mau, que é o xerife, para investigar a morte de Rosa Rubra, irmã de Neve. No processo, aparecem muitos personagens clássicos das fábulas que conhecemos, só que com roupagem moderna, vivendo numa grande cidade. Destaque para o Príncipe Encantado, que é um filho da puta de primeira, come todas e vive dando golpes.

O resultado é excelente e muito divertido. Quem tiver grana sobrando, compra, ou então, cata da internet que deve ter em algum lugar.

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terça-feira, setembro 21, 2004

Comprei...



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segunda-feira, setembro 20, 2004

O que eu ando alugando...



Pra começar, eu gostaria de falar um pouco sobre Taken, série em dez episódios, produzida pelo tio Spielberg. Cada episódio é um longa de pelo menos 90 minutos e eu assisti a todos quase que em seqüência, porque o negócio é bom pra cacete. Pra quem é eXcer como eu, é obrigatório conferir, pois fala sobre aliens, discos voadores, conspirações, híbridos e abduções ao longo de 50 anos de história americana, começando na segunda guerra, passando por Roswell e culminando com uma garotinha muito especial. Você acompanha os personagens crescendo, tendo filhos, e os filhos também crescendo, etc. O negócio é foda! E fica ainda melhor se você assistir na ordem, e sem parar. Eu sei que é coisa de maluco, mas valeu.


Também aluguei...

Monster - Filme onde conseguiram deixar a Charlize Theron feia, para interpretar a primeira seria killer dos EUA, chamada Aileen Wuornos. No papel de sua amante lésbica esta a sempre linda e talentosa Cristina Ricci. Gostei pacas do resultado final e olha que eu não sou fã de dramas.

Cat in the Hat - Aluguei por causa do Mike Myers, temendo que fosse um filme bobão, mas para minha surpresa, apesar de ter suas bobeiras, o negócio é engraçado pacas e realmente possui o espírito dos contos do Dr. Seuss (o mesmo autor de The Grinch). Aliás, a menina do filme é a mesma que faz a tal garotinha especial em Taken.

Paycheck - Filme do John Woo, com Ben Affleck e Uma Thurman, inspirado numa história de Philip K. Dick. Uma pena que o filme seja tão fraquinho, embora divirta um pouco. E eu não consigo mais ver a Uma Thurman sem uma katana na mão... hehehehehe!

Secret Window - Não sou tão chegado em Stephen King (principalmente depois de ver O Apanhador de 'Cocô'), mas eu sei que ele manda melhor nos contos do que nos romances, por serem menores e não dar tempo dele dar um tiro no pé no final. Além do mais, o protagonista é o sempre competente Johnny Depp (e ainda dá pra enxergar os trejeiros do Cap. Sparrow nele). O final não é tão surpresa assim, mas não desaponta e a direção de David Koepp (que escreveu o filme do Aranha) é boa, ainda que by the book.

Barbarella - Quando você aluga um certo número de filmes, ganha direito a um clássico de graça, então peguei este cult sci-fi trash para assistir novamente e dei boas risadas com as tosqueiras. E a Jane Fonda é goooooostooooosa pra caralho. Duran Duran, dude!

Clash of the Titans - Ainda no esquema de clássicos de graça, aluguei este épico, cheios de efeitos do tio Harryhausen, famoso por seus monstros em stop-motion. Eu jurava que o filme era mais antigo, mas ele é apenas de 1981. Fico imaginando como seria uma refilmagem nas mãos de diretores como Peter Jackson, usando a tecnologia digital de hoje. Ia ser de babar. Bem, pelo menos ele já esta fazendo King-Kong... Yeaaaahhh!

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terça-feira, setembro 14, 2004

The king is alive, baby!



Bubba Ho-Tep é um daqueles filmes inusitados que suge quando algum roteirosta tem um surto maluco de criatividade. A história é a seguinte: Elvis (interpretado pelo inigualável Bruce Campbell) está vivo e morando num asilo. Lá, juntamente com um outro idoso que acha que é ex-presidente Kennedy, ele terá que caçar uma múmia que surgiu para roubar as almas dos pobres velhinhos. Detalhe que a múmia (Ho-Tep) usa roupas de caipira (Bubba), daí o nome do filme. Esta pérola não só é engraçada pra cacete, como também é feitos para fãs tanto do rei do rock, como também para fãs do rei do trash. Vale muito a pena. Infelizmente só saiu ainda em dvd área 1. Quem conseguir alugar, como eu, divirta-se.

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sábado, setembro 11, 2004

This is not vengeance... It's punishment!



Assisti ainda agora ao novo filme do Justiceiro. Saiu melhor do que a encomenda. Eu não classificaria o filme como uma Sessão da Tarde, mas sim um Temperatura Máxima dos bons, com direito a doses de ação e violência. Não chega a ser uma história do Garth Ennis (exceto pela parte do russo maluco), mas quebra o galho. A origem do anti-herói é um pouco modificada. Frank Castle no filme é um agente do FBI, que se aposenta depois de uma missão onde o filho de um mafioso poderoso (John Travolta) é morto. Em busca de vingança, o bandido manda matar toda a família de Castle... toda mesmo, incluindo papai, mamãe, esposa, filho, primos, vovó, vovô, primos, cachorro e papagaio. Isso faz o público entender muuuuuito bem a razão do surgimento do Justiceiro.

Thomas Jane está muito bem no papel, tanto na atuação, quanto na semelhança com o personagem dos quadrinhos. Ainda que não seja nenhuma pérola das adaptações, o filme está muito melhor do que o seu antecessor. Dessa vez Castle carrega a famosa caveira no peito e sai matando os criminosos das formas mais criativas. Não sei se é feio falar isso, mas você chega a sentir que valhe a pena cada vida tirada pelo Justiceiro. DIIIIEEEEEE, MOTHERFUCKERS!

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quinta-feira, setembro 09, 2004

O filme que não tem como falhar!



Saiu um cartaz novo de Os Incríveis, que deve estar chegando por aqui em dezembro. Este vale a pena por ser desenhado por ninguém menos que o tio Mignola, criador de Hellboy e mestre do contraste.


De cabelos grisalhos...



Dentre os filmes que vi nas últimas semanas no cinema, este foi o melhor, por sua simplicidade, roteiro bem amarradinho (sem nada de inovador, mas que prende mesmo assim) e personagens cativantes, seja na figura simpática do taxista Max (Jamie Foxx) ou no obscuro carisma do assassino Vincent (Cruise). Entre aliens, predadores e criaturas mitológicas na floresta, este foi um vencedor inesperado.

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domingo, setembro 05, 2004

Round One...



Assisti a esta boa Sessão da Tarde hoje no cinema. Divertiu bastante, mas esta longe de ser digno do que eu realmente esperava para estas duas criaturas tão queridas. O filme tem uma bela direção de arte, com destaque para o design dos cenários. Também tem uma interessante (porém não muito original) backstory, sobre a tal civilização primordial humana que teria construído essas pirâmedes para adoração dos Predadores, que, lá dentro, usavam sacrifício humano para gerar Aliens e poder caçá-los. Outra coisa legal é poder ver os dois caindo na porrada, é claro!

Mas o filme tem clichê além da conta, personagens (humanos) não muito carismáticos e nem um pouco desenvolvidos que servem apenas pra morrer mesmo. Eu sei que era essa a intenção, pois afinal os astros do longa são outros. Mas se fosse pra ser assim, era melhor reduzir ao máximo a participação humana (ou então corta de vez mesmo) e fazer logo um filmaço de guerra entre as duas raças. Parte logo pra grosseria como no jogo.

A tentativa de tornar a protagonista tão memorável quanto Ripley foi meio fraquinha, e completamente forçada. Mas, no balanço final das coisas, o filme diverte, mas poderia divertir muito mais.


O indiano maluco beleza...



Também assisti A Vila (não a do Chavez), do diretor de nome engraçado, M. Night Shyamalan. Mais uma boa aula de como se dar sustos no cinema. Gostei, e como uma amiga minha lembrou bem, o filme é uma crítica à política de terror dos EUA. Assistam que vocês entenderão melhor. Ah! E o final surpresa é beeeeeemmmmm melhor do que Sinais, não se preocupem.

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sexta-feira, setembro 03, 2004

E agora... algo completamente diferente!



Quem me conhece sabe que eu gosto de besteira. E quem melhor representa o humor nonsense do que o sexteto britânico Monty Python? Comprei um dvd duplo contendo alguma de suas apresentações ao vivo (incluindo o mavarilhoso show no Hollywood Bowl), dois especiais (um pra HBO, de 1998 e outro na comemoração dos 20 anos do grupo, apresentado por Steven Martin) e uma raridade, que é o episódio totalmente falado em alemão. São 270 minutos de gargalhadas homéricas para acordar a vizinhança.

E aqui vão alguns presentes para se comprar para os filhos, afinal nunca é cedo demais para começar a educação:

- A terrível besta de AAAAAAAARRRGGH...
- O coelho assassino
- Miniaturas e sonhos de consumo
- O Grande Cthulhu (não tem nada a ver com Monty Python, mas é legal pra caralho)

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