domingo, janeiro 30, 2005

Rockbabes...



Bem, vejam que mundo engraçado. Sou desenhista de produção de um filme independente chamado Rockgirls. Vou cuidar da arte conceitual e dos storyboards. Aí esta o primeiro desenho, mostrando a protagonista. Cliquem aqui para ampliar.

T+

terça-feira, janeiro 25, 2005

O cinzento mundinho colorido...



Lemony Snicket's A Series of Unfortunate Events é baseado nos primeiros volumes de uma coleção de livros que retratam as desafortunadas aventuras de três órfãos, Violet (não a dos Incríveis), Klaus e Sunny, que depois perderem os pais num incêndio, passam a pular de casa em casa, conhecendo os parentes mais inusitados e sempre perseguidos pelo excêntrico Conde Olaf, que esta atrás da herança das crianças.

Apresentado o enredo, vamos ao filme (já que eu não li livro nenhum). A principal impressão é que seria o filme perfeito para o Tim Burton dirigir, justamente por possuir aquele tom sinistro e bonitinho ao mesmo tempo. Infelizmente não é ele quem dirige, o que deixa o filme menos dark do que eu gostaria que fosse. De qualquer maneira, é um bom divertimento.

Visualmente falando o filme e maravilhoso. Tudo num tom cinzento, meio gótico, no estilo Família Addams (não é por acaso que tem a mão de Barry Sonnenfeld em ambos). A música poderia ficar melhor nas mãos de Danny Elfman, mas o compositor Thomas Newman não faz feio. Os personagens são o ponto forte e bem carismáticos. Violet é a mais velha, menina esperta e inventora. Klaus é um rato de livro e consegue se lembrar de tudo que aprende lendo. Sunny é um bebê que adora morder qualquer coisa, além de ser a coisa mais fofa do mundo (sacada interessante eles legendarem suas "falas"). Conde Olaf é o vilão da história, um ator de merda, cheio de excentricidades, que se acha o melhor do mundo... além de ser o personagem mais hilário do filme. Bem, o que não fica hilário na mão de Jim Carrey? As caretas típicas do comediante estão presentes, é claro, mas por debaixo de uma maqueiagem que o deixa completamente diferente do que estamos acostumados. Olaf imitando um Tiranossauro é impagável.

O filme também ainda conta com Maryl Streep, Dustin Hoffman fanzendo pontinha, e Jude Law, como o próprio Lemony Snicket, narrando a história.

Algumas questões ficam abertas e quem não conhece a série de livros pode ficar perdido. Não se explica muito sobre o tal grupo que os pais das crianças pertenciam e não se fala do significado da luneta. Assistam pra saber do que estou falando.

É um filme legal, mas que deixa aquela sensação de que poderia ser melhor executado. Ainda assim, na minha opinião, possui um um visual e um grupo de personagens mais interessantes do que Harry Potter.


E falando no tio Burton, confiram aqui o trailer de sua nova animação, The Corpse Bride.

T+

sábado, janeiro 22, 2005

O Tarantino japa...



Takeshi Kitano (do filme Brother) é um puta diretor japonês, especializado em filmes sobre a Yakuza. Seu estilo é seco, cruel, sem romantismos, e direto ao ponto. Violência e bom humor são suas marcas, mesmo porque o cara costumava ser um comediante, antes de se aventurar pelos filmes sobre a máfia. Não é por acaso que o diretor de Kill Bill é seu fã.

Zatoichi foge um pouco dos filmes anteriores do sujeito, por retratar um espadachim cego do Japão feudal. Mesmo assim, o tema central ainda é a máfia. A contagem de corpos é enorme e a computação gráfica esta sempre presente para criar uma estilização do sangue jorrando, e membros sendo cortados. Apesar de toda a violência, o filme conta com um senso de humor surpreendente, com direito a número musical no final e a participação do equivalente japonês do Stomp.

No balanço final das coisas, acaba sendo o filme mais divertido do cara. Vale muito a pena ser conferido. Quem puder alugar em área 1, alugue. Senão espera.

T+

sexta-feira, janeiro 21, 2005

Muita gostosura pra pouco roteiro...



Assisti Elektra, filme solo da assassina mais famosa do mundo dos quadrinhos. Já fui não esperando grandes coisas. É uma merda? Claro que é, mas não chega a ser uma bosta tão cabeluda e cheia de mosquito quanto Mulher-Gato (Crapwoman).

Milhões de clichês e alterações desnecessárias do material das revistas. Tipo assim, os X-Men dos quadrinhos são uma bagunça em termos de cronologia e os personagens vivem mudando de acordo com a dança nas cadeiras dos roteiristas, por isso o filme sofre alterações válidas para o cinema, criando assim uma nova linha de história (adicione também um puta diretor). Agora, com Elektra, beeeeeeemmmmm, você tem todo um belo repertório escrito por Frank Miller e tantos outros, que poderiam constituir num puta roteiro, que além de bom, de quebra ainda seria fiel a fonte, mas que é devidamente ignorado. Conclusão, temos um Stick bundão, se comparado ao filho da puta que ele realmente é, uma Mary Typhoid jogada pro segundo plano, e uma Elektra com visão "Thundercat" além do alcanse e que praticamente se teleporta. Isto somado ao veeeeeelho clichê da historinha do "the chosen one" que já esta dando no saco. Por que diabos todos os heróis do cinema hoje em dia tem que ser os escolhidos e predestinados de alguma merda? Por que eles não podem mais apenas... ser o que eles são?

Bem, a Marvel nos deu X2 e Homem-Aranha 2... ela ainda esta na vantagem. Eu dou meu perdão.

T+

domingo, janeiro 16, 2005

Alexander, the Gay!



Não... não estou falando da homosexualidade do conquistador macedônico (aliás, que bom que ela não foi deixada de lado, para demonstrar o mínimo de respeito histórico), mas sim do filme que retrata um dos maiores nomes da história antiga, grande líder militar, estrategista nato, como um franguinho chorão que não consegue por ordem na casa.

O filme do tio Stone se foca mais no dramalhão do que no épico, o que acaba estragando tudo, deixando de lado fatos importantes da vida de Alexandre, não transmitindo carisma para o personagem.

Isto é uma análise por alto. Não vou entrar em detalhes. Já esta de madrugada, acabei de chegar da rua e estou cansado. Basta saber que pisaram na bola feio.

Peeeeeeelo menos, o filme é bonito pra caralho, e tem a Angelina Jolie... dã!

T+

terça-feira, janeiro 11, 2005

Mais desenho...



WCPD é uma veeeeelha história minha. Espero este ano finalmente começar a fazer a HQ desse negócio. Cliquem aqui para ampliar.

Ah! E pra quem não sabe, todo desenho meu que eu coloco aqui no blog, vai pra minha galeria aí do lado.

T+

quarta-feira, janeiro 05, 2005

Começando os rabiscos de 2005...



Minha personagem de um joguinho de super-heróis, a Laracna (o professor Tolkien deve estar se revirando no túmulo), também conhecida como a garota-alternativa-aranha... hehehehehe! Cliquem aqui para ampliar.

Este desenho é praqueles que achavam que eu não sabia fazer pernas.

T+

terça-feira, janeiro 04, 2005

Will Eisner



O mestre, criador do Spirit, morreu nesta segunda, aos 87 anos. Vai fazer muita falta com certeza. O cara foi inovador no jeito de se contar uma história em quadrinhos, criando toda uma linguagem própria que virou referência para muitos.

Este desenho meu é antigo, mas serve de homenagem. Cliquem aqui para ampliar.

T+

segunda-feira, janeiro 03, 2005

2 0 0 5

Hey, folks! Passei meu réveillon em Itacuruça, numa pequena ilha de uns amigos meus. A virada do ano foi com música eletrônica, numa rave improvisada, com direito a light sticks e luzes piscantes. Me senti em Zion, praticamente. Eu fiquei trêbado. Acabei sozinho com uma garrafa de vodka e acordei com altos lapsos de memória. Felizmente não botei pra fora o que havia comido, mas passei a tarde do primeiro dia do ano numa ressaca miserável. Foi uma boa maneira de começar 2005, com certeza. Levando em consideração que passei minhas últimas passagens de ano em casa sem porra nenhuma pra fazer, essa pequena viagem com amigos foi muito bem-vinda. Estou queimado de sol e com muitos neurônios faltando. Yeeaaahhhh!

Mãe de um amigo meu - "Acabaram com a vodka?"
Eu, sentado ao lado dela (com ressaca) - "Acabei!"

T+