sexta-feira, janeiro 21, 2005

Muita gostosura pra pouco roteiro...



Assisti Elektra, filme solo da assassina mais famosa do mundo dos quadrinhos. Já fui não esperando grandes coisas. É uma merda? Claro que é, mas não chega a ser uma bosta tão cabeluda e cheia de mosquito quanto Mulher-Gato (Crapwoman).

Milhões de clichês e alterações desnecessárias do material das revistas. Tipo assim, os X-Men dos quadrinhos são uma bagunça em termos de cronologia e os personagens vivem mudando de acordo com a dança nas cadeiras dos roteiristas, por isso o filme sofre alterações válidas para o cinema, criando assim uma nova linha de história (adicione também um puta diretor). Agora, com Elektra, beeeeeeemmmmm, você tem todo um belo repertório escrito por Frank Miller e tantos outros, que poderiam constituir num puta roteiro, que além de bom, de quebra ainda seria fiel a fonte, mas que é devidamente ignorado. Conclusão, temos um Stick bundão, se comparado ao filho da puta que ele realmente é, uma Mary Typhoid jogada pro segundo plano, e uma Elektra com visão "Thundercat" além do alcanse e que praticamente se teleporta. Isto somado ao veeeeeelho clichê da historinha do "the chosen one" que já esta dando no saco. Por que diabos todos os heróis do cinema hoje em dia tem que ser os escolhidos e predestinados de alguma merda? Por que eles não podem mais apenas... ser o que eles são?

Bem, a Marvel nos deu X2 e Homem-Aranha 2... ela ainda esta na vantagem. Eu dou meu perdão.

T+