quarta-feira, junho 28, 2006

Quando o filme é uma catástrofe mesmo...



Pois é, eu sei que eu estava avisado, mas fui para ver se o navio digital era bom mesmo... e era. Mas pára por aí. Podem falar mal o que for de Roland Emmerich, mas até Godzilla conseguia ter mais conteúdo e drama humano do que esta refilmagem do crássico O Destino de Poseidon (quando eu era pequeno achava que o título se referia a um filme no estilo do Fúria de Titãs... hehehehe!).

Tipo assim, dez minutos para a apresentações dos personagens principais, cada um com uma história para contar, ou pelo menos é o que o roteiro nos leva crer. Depois disso, a merda acontece e a partir daí o grupo decide achar uma saída do navio, tombado de cabeça para baixo por uma onda gigante. E fica nisso. Sem desenvolvimento de personagens, sem troca de confidencias, sem revelações sobre um passado dramático, apenas uma sucessão de situações perigosas que mais parecem saídas de um game pra PS2. Hmmmm! Talvez jogando fosse mais divertido.

Tão chato e vazio quanto Mar em Fúria (ou como eu costumo chamar Tá nervoso? Vai pescar). Não é toa que o diretor é o mesmo. O cara gosta de virar barcos.

Aliás, mais uma reclamação. O que faz mais sentido para vocês? Temos um blockbuster de efeitos especiais e temos uma comédia romântica. Qual desses dois filmes deveria estar passando na sala digital, equipada com uma maior definição de som e imagem? A primeira opção, certo? Hum! aparentemente o orangotango que come a própria merda e que nas horas vagas faz a grade de horários do UCI, discorda.

T+