Piratas da joselitagem...
Contrariando ordens médicas, eu fui assistir a estréia de Piratas do Caribe : No Fim do Mundo, mesmo sob suspeita de dengue.
Não iria dormir direito sem saber como terminaria as peripécias do melhor personagem da carreira de Johnny Depp. E quantas peripécias. Em quase 3 horas de filme, vemos um enredo bastante... aham... confuso, é verdade... mas não menos divertido que seus antecessores.
Claro, para entender metade da história numa boa, eu teria que assistir mais umas cinco vezes, pois nego conseguiu enfiar mais informação e reviravolta ali do que em toda trilogia do Anel. E ainda reclamam do roteiro de Homem-Aranha 3.
Mas se a confusão de script incomoda, o festival visual e o desenvolvimento dos queridos personagens compensa. Dessa vez temos Jack Sparrow novamente dividindo brilhantismo com Barbossa, dessa vez unidos (hora sim, hora não), contra um mal maior.
A batalha final entre os lordes piratas e a frota de Lorde Beckett, liderada pelo Holandês Voador é nada menos que épica, levando as clássicas cenas de ação da época do saudoso Errol Flynn (se você não conhece, adquira um pouco de cultura, seu neandertal), a um outro patamar muito elevado. Dois navios trocando tiros, sendo ao mesmo tempo abordados um ao outro, enquanto rodopiam na boca de um gigantesco redemoinho.
Ah sim! Keith Richards... papai Sparrow. Aparece pouco, mas faz valer.
Savvy!