Henry Jones Junior...
... Pois Indiana era o nome do cachorro.
Indiana Jones e o Reino da Caveira de Cristal pode não ser o melhor da franquia, mas foda-se... o negócio é bããããããão. Puro divertimento como um filme do arqueólogo tem que ser. E com um plus na história, dada a nova época em que ele se passa, onde sai o a corrida ocultista nazista, para entrar no período de guerra fria e começar OUTRO tipo de corrida. Nada mais de artefatos místicos. O artefato da vez tem uma origem que apenas Mulder e Scully podem explicar. Fãs radicais podem achar uma merda, mas eu achei do caraaaaalêo e tem tudo a ver com a década em questão... os anos 50. Tempos da brilhantina, o medo vermelho, o caso Roswell (tá, eu sei que foi em 47), e a área 51 (o depósito onde a arca foi guardada). Bem-vindos ao admirável mundo novo, onde a aventura de Indy toma novos e divertidos rumos, dignos de uma revista em quadrinhos da época.
Os defeitos do filme... bem... existe hoje nos EUA uma tendência a amenização da violência nos filmes... e por amenização, leia-se, boiolagem. Indy não dispara um tiro sequer e sua contagem de corpos é... bem, duas pessoas, fora as mortes que ele causa de modo indireto. Diferente dos bons anos 80, onde ele rivalizava com o Rambo.
Não vou negar que já era de se esperar um filme menos violento que os anteriores... afinal de contas, as crianças de hoje em dia não são os animais psicopatas de ontem... como eu. Afinal, depois de assistir Robocop no cinema, eu hoje torturo e mato pessoas por puro prazer sádico.
Outro fator é que metralhar soldados soviéticos não seria tão divertido ou politicamente correto quanto chacinar hordas nazistas... afinal, nazista não era gente. Bem, pra mim qualquer matança em filme é divertida, mas fazer o quê?
Ah! Faltou uma armadilha mais digna de Indiana Jones do que a única filha de mãe solteira que aparece.
Bem, tirando essas coisinhas, não tenho muito do que reclamar. O elenco, apesar de excessivo (tem gente sem muita função prática), está mandando bem e cumprindo seu papel de divertir. Ford mostra que vai ser o personagem até de cadeira de rodas. Shia está duca. Galadriel malvada também.
O roteiro tem furos e mentiradas dignos dos pulps. E quem achou que tem efeitos digitais em excesso, tem mais é que chupar um canavial de rola e parar com falsa nostalgia. Se esquecem que o final de Raiders é uma apoteose de efeitos, porra? As cenas de ação se mantiveram fiéis ao estilo na medida do possível, e dublês digitais só foram usados em casos onde mal dá pra se ver as pessoas... tipo eles caindo com o carro/barco das cataratas. De resto, é gente profissa botando o seu na reta. Aos ranhetas de plantão, pica no raaaaaaaabo.
É isso... nota 9. Ah, sim... Eu assisti duas vezes no mesmo dia, pois certas coisas são sagradas.
Jones is back, babe!
T+
domingo, maio 18, 2008
domingo, maio 11, 2008
Comédia digital...
Apenas um exemplo do nível de detalhismo inserido em Grand Theft Auto IV, entre a calmaria de uma missão ou outra, você pode ir se divertir (sozinho ou acompanhado) em sinuca, boliche, bares, restaurantes e shows de variedade ou stand comedy. E nesse ponto a galera da Rockstar chamou os comediantes Katt Williams (foto de cima) e Ricky Gervais (foto de baixo... e eu ainda nem cheguei nele no jogo... hum, é melhor eu voltar pro XBox) pra fazer suas respectivas performances no mundo virtual. Um toque a mais no divertimento, depois de tanto tocar o terror por Liberty City.
Agora, realmente só falta mulé pelada nesse jogo.
T+
Apenas um exemplo do nível de detalhismo inserido em Grand Theft Auto IV, entre a calmaria de uma missão ou outra, você pode ir se divertir (sozinho ou acompanhado) em sinuca, boliche, bares, restaurantes e shows de variedade ou stand comedy. E nesse ponto a galera da Rockstar chamou os comediantes Katt Williams (foto de cima) e Ricky Gervais (foto de baixo... e eu ainda nem cheguei nele no jogo... hum, é melhor eu voltar pro XBox) pra fazer suas respectivas performances no mundo virtual. Um toque a mais no divertimento, depois de tanto tocar o terror por Liberty City.
Agora, realmente só falta mulé pelada nesse jogo.
T+
Go...
O mês esta sendo particularmente generoso para nós, nerds... hehehehe! Depois de um excelente Homem-de-Ferro, é a vez de um divertidíssimo Speed Racer, o novo filme do "casal" de irmãos Whatchatchatchatcha, criadores da trilogia Matrix.
Speed Racer, o filme, é descaradamente um alegre anime com atores de verdade. Tudo é ultra-estilizado e fora do convencional, fazendo com o que o público mediano (que, infelizmente no Rio, consiste de gente que escuta funk como se fosse a coisa mais normal do mundo) torça o nariz.
O longa é um festival visual colorido e psicodélico, e que ao mesmo tempo conta com um roteiro eficaz, pra lá de divertido, voltado, é claro, para um público bem mais jovem do que o de Matrix, mas sem ofender a inteligência dos mais velhos.
Adaptação da série japonesa criada por Tatsuo Yoshida no final da década de 60, o longa gira em torno do jovem Speed Racer , que, com um nome desses, só poderia mesmo dar trabalho aos seus professores por se mostrar desinteressado nas aulas e obcecado somente por velocidade. Filho de um projetista de carros de corrida, ele tenta seguir os passos do irmão mais velho, Rex, cujos recordes ainda se mantém imbatíveis, mas que morreu tragicamente há alguns anos. Depois de receber uma oferta de patrocínio feita pelo bilionário Royalton, Speed descobre que os resultados das corridas profissionais vêm sendo manipulados por interesses corporativos e se une ao misterioso Corredor X para tentar reverter a situação.
Ok, então ter um esporte como tema e o fato de ter uma grande e malvada corporação no meio soa clichê. Mas foda-se! É Speed Racer, porra! E a família Racer é tão bem retratada, e são tão, mas tão legais, que realmente você é convencido a ficar do lado do herói e suas motivações.
Em suma, senão eu escrevo trocentos parágrafos... o filme é maravilhoso! Uma das raras oportunidades em que você sai do cinema de humor renovado e sorrindo. E para o público povão mediano que lê crítica em Segundo Caderno e acha que os pseudos intelectuais que escrevem praquela merda são os donos da verdade, vai aqui o meu sempre caloroso FOOOOOOODA-SE!
Ela é fooooooooooooofa demais!
E que venha INDIANAAAAAAAAAAAAA!
T+
O mês esta sendo particularmente generoso para nós, nerds... hehehehe! Depois de um excelente Homem-de-Ferro, é a vez de um divertidíssimo Speed Racer, o novo filme do "casal" de irmãos Whatchatchatchatcha, criadores da trilogia Matrix.
Speed Racer, o filme, é descaradamente um alegre anime com atores de verdade. Tudo é ultra-estilizado e fora do convencional, fazendo com o que o público mediano (que, infelizmente no Rio, consiste de gente que escuta funk como se fosse a coisa mais normal do mundo) torça o nariz.
O longa é um festival visual colorido e psicodélico, e que ao mesmo tempo conta com um roteiro eficaz, pra lá de divertido, voltado, é claro, para um público bem mais jovem do que o de Matrix, mas sem ofender a inteligência dos mais velhos.
Adaptação da série japonesa criada por Tatsuo Yoshida no final da década de 60, o longa gira em torno do jovem Speed Racer , que, com um nome desses, só poderia mesmo dar trabalho aos seus professores por se mostrar desinteressado nas aulas e obcecado somente por velocidade. Filho de um projetista de carros de corrida, ele tenta seguir os passos do irmão mais velho, Rex, cujos recordes ainda se mantém imbatíveis, mas que morreu tragicamente há alguns anos. Depois de receber uma oferta de patrocínio feita pelo bilionário Royalton, Speed descobre que os resultados das corridas profissionais vêm sendo manipulados por interesses corporativos e se une ao misterioso Corredor X para tentar reverter a situação.
Ok, então ter um esporte como tema e o fato de ter uma grande e malvada corporação no meio soa clichê. Mas foda-se! É Speed Racer, porra! E a família Racer é tão bem retratada, e são tão, mas tão legais, que realmente você é convencido a ficar do lado do herói e suas motivações.
Em suma, senão eu escrevo trocentos parágrafos... o filme é maravilhoso! Uma das raras oportunidades em que você sai do cinema de humor renovado e sorrindo. E para o público povão mediano que lê crítica em Segundo Caderno e acha que os pseudos intelectuais que escrevem praquela merda são os donos da verdade, vai aqui o meu sempre caloroso FOOOOOOODA-SE!
Ela é fooooooooooooofa demais!
E que venha INDIANAAAAAAAAAAAAA!
T+
quinta-feira, maio 08, 2008
sábado, maio 03, 2008
Assisti...
Dever cívico completo. Depois de muito tempo sem ir ao cinema, voltei em grande estilo para começar o mês, que é cheio de boas atrações. Homem-de-Ferro é um filme foda! Sem discussões. A prova de que a Marvel, no balanço final das coisas, tem acertado bastante. E o maior acerto dessa produção tenha sido talvez a escalação de um diretor nerd, que ama o universo (é só ver as coisinhas legais que ele joga pros fãs... incluindo a tão alardeada cena com um certo diretor da SHIELD, após os créditos) e um ator que pode não ser o convencional action hero, mas é excelente e leva a produção nas costas.
Não que o resto do filme não seja bom. Tudo foi de bom de gosto e bem mandado. Mas Robert Downey Jr. realmente conseguiu se destacar pacas. No papel do playboy milionário Tony Stark, ele mostra que a vida dos podres de rico dos quadrinhos podem ser bem mais divertidas do que a de Bruce Wayne, mas ainda assim ter peso dramático o suficiente para dar motivações ao surgimento da figura heróica. No caso aqui, foi o fato dele ver que as armas que sua empresa construiu estavam servindo para matança desenfreada. Então ele toma vergonha na cara e veste sua tão famosa armadura pra botar ordem na casa.
Talvez minha única reclamação fosse o pouco tempo de tela de atuação do próprio Homem-de-Ferro. Mas bem, sendo uma história de origem, era de se esperar. No próximo, teremos mais, e quem sabe, até o War Machine de ajudante.
E...
Claro, o único trailer da sessão não poderia deixar de ser justo o mais aguardado. A nova prévia do quarto Indiana Jones passou antes do Homem-de-Ferro, e a galera (nerd) foi ao orgasmo. Fooooooooooooooooooooooooooooooooooooda! Cliquem no pôster e assistam. Dia 22 de Maio... é feriado... é Dia de São Spielberg.
T+
Dever cívico completo. Depois de muito tempo sem ir ao cinema, voltei em grande estilo para começar o mês, que é cheio de boas atrações. Homem-de-Ferro é um filme foda! Sem discussões. A prova de que a Marvel, no balanço final das coisas, tem acertado bastante. E o maior acerto dessa produção tenha sido talvez a escalação de um diretor nerd, que ama o universo (é só ver as coisinhas legais que ele joga pros fãs... incluindo a tão alardeada cena com um certo diretor da SHIELD, após os créditos) e um ator que pode não ser o convencional action hero, mas é excelente e leva a produção nas costas.
Não que o resto do filme não seja bom. Tudo foi de bom de gosto e bem mandado. Mas Robert Downey Jr. realmente conseguiu se destacar pacas. No papel do playboy milionário Tony Stark, ele mostra que a vida dos podres de rico dos quadrinhos podem ser bem mais divertidas do que a de Bruce Wayne, mas ainda assim ter peso dramático o suficiente para dar motivações ao surgimento da figura heróica. No caso aqui, foi o fato dele ver que as armas que sua empresa construiu estavam servindo para matança desenfreada. Então ele toma vergonha na cara e veste sua tão famosa armadura pra botar ordem na casa.
Talvez minha única reclamação fosse o pouco tempo de tela de atuação do próprio Homem-de-Ferro. Mas bem, sendo uma história de origem, era de se esperar. No próximo, teremos mais, e quem sabe, até o War Machine de ajudante.
E...
Claro, o único trailer da sessão não poderia deixar de ser justo o mais aguardado. A nova prévia do quarto Indiana Jones passou antes do Homem-de-Ferro, e a galera (nerd) foi ao orgasmo. Fooooooooooooooooooooooooooooooooooooda! Cliquem no pôster e assistam. Dia 22 de Maio... é feriado... é Dia de São Spielberg.
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