Eu vi...
Conto de fadas para adultos. Sinistro, violento, perturbador, e ao mesmo tempo encantador e melancólico. Contando ainda com um final que consegue ser ao mesmo tempo feliz e triste.
Dirigido e escrito por Guilhermo Del Toro (Hellboy), ao lado de Antonio Trashorras e David Muñoz (o mesmo trio de A Espinha do Diabo), O Labirinto do Fauno se passa em 1944, quando o regime nacionalista de Franco já se consolidou, enfrentando apenas resistências pontuais de pequenos grupos republicanos. Viajando com a mãe grávida para um posto militar no Norte da Espanha, a jovem Ofélia sabe que será obrigada a conviver com o padrasto, o desprezível Capitão Vidal, com quem sua mãe se casou a fim de ter um pouco mais de segurança em um país dominado pela incerteza. Enquanto o sujeito se preocupa em capturar rebeldes locais, Ofélia explora os arredores e acaba encontrando um labirinto vivo, no centro do qual reside um Fauno (Doug Jones, o magrela que fez Abe Sapien e agora ajuda a dar vida ao Surfista Prateado) que a reconhece como herdeira do trono do Mundo Subterrâneo, desafiando-a a realizar três perigosas tarefas que, se cumpridas, comprovarão sua identidade.
Del Toro é um nerd muito foda. E pensar que ele esta com as mãos em Mountain of Madness, do tio Lovecraft. Lá vêm coisa boa por aí.
T+