quarta-feira, dezembro 13, 2006

Yatchamazi...



Quase todo mundo que viu Madagascar concorda que o Rei Julien é um dos personagens mais engraçados, graças a voz e ao talento cômico de um sujeito não muito conhecido por aqui, mas famoso na sua terra natal, Inglaterra. Seu nome é Sacha Baron Cohen, e ele criou o agora super-famoso personagem Borat, o jornalista atrapalhado do Cazaquistão, que em seu pseudo-documentário, Borat: Cultural Learnings of America for Make Benefit Glorious Nation of Kazakhstan, decide zoar o povo mais sem noção do planeta... os americanos.

O filme é curtinho, baixo orçamento e mesmo assim é de se mijar sangue de tão engraçado. Além disso, está agora entre as maiores bilheterias de estréia da história, ou seja, VIVA O POLITICAMENTE INCORRETO!!!

Borat não perdoa ninguém. Com o seu jeito "inocente", ele brinca com os costumes americanos na maior cara de pau. Quem mais teria coragem de dar um discurso: "May George Bush drink the blood of every man, woman and child in Iraq!", no meio de um rodeio, arrancando aplausos (e alguns risinhos nervosos) de uma platéia de rednecks? E depois ainda cantando o "hino" do Cazaquistão por cima do hino americano:

"Kazakstan, greatest country in the world, all other countries are run by little girls. Kazakhstan is number one exporter of potassium, Other Central Asian countries have inferior potassium. Kazakhstan, greatest country in the world, all other countries is run by the gays..."

O filme está fazendo um sucesso estrondoso, seja por ser uma excelente comédia de humor ááááááácido, ou seja pela polêmica gerada por ter ofendido várias minoriais como judeus e ciganos.

Bem, vocês me conhecem. Quanto mais baixo, mais legal eu acho. Free speech, bitches! High five!



T+