Na mão de quem sabe é certeza de sucesso!
Assisti Ratatouille e, bem, o diretor é Brad Bird... Preciso falar mais?
Deixando de lado a grandiosidade de Os Incríveis, Bird pega aqui um filme mais modesto e aconchegante, mas ainda assim maravilhoso. Ele que, por convite de John Lasseter, veio dar uma melhorada no longa que já estava em pré-produção, mas resolveu botar ordem na casa e começar do zero.
Ratatouille conta a história do ratinho Remy, que tem um sonho praticamente impossível de se tornar chef de um dos maiores restaurantes franceses. Não é uma história muito típica do diretor se você julgar pelos seus projetos anteriores, mas seu dedo no roteiro e sua visão foram essenciais para uma história, que a princípio parece boba, fosse contada de maneira genial. Um filme gostoso de ver do início ao fim (sem trocadilhos com a comida).
Da parte técnica, belíssimo trabalho da Pixar como sempre. A cada filme melhorando. A animação e o design dos personagens também se mostram dignos do estúdio. É mais um filme com um grande número de personagens humanos, que mesmo caricatos, nunca deixam de ser críveis.
É isso. Não asistam de estômago vazio. Tem tantos pratos desfilando pela tela que chega a dar fome.
E mudando quase que completamente de assunto...
Mas ainda falando de animações, cliquem aqui e leiam a entrevista de Lucia Modesto, a brasileira que trabalhou na trilogia de Shrek como diretora técnica de personagens, no CG Channel. Quando ela veio palestrar no Anima-Mundi ainda na época do primeiro filme, eu estava lá... hehehehe!
T+