Mais desenhos...
Personagens criados para a revista Velejar e Meio Ambiente. Cliquem aqui para ampliar. Outros rabiscos abaixo:
Personagem 1
Personagem 2
Personagem 3
T+
sexta-feira, maio 28, 2004
Mãe-Natureza com TPM...
Lá estou eu, feliz e contente, pronto para comprar meu ingresso para assistir um filme catástrofe numa sala digital, ou seja, sinfonia para os meus ouvidos. Mas a Lei de Murphy não deixa barato e a mulher do caixa diz que as sessões na sala digital estavam temporariamente canceladas. GRRRRR! RACKUNFRACKUN!!!! Ok, eu assisto numa sala normal. O som pode ser bom mesmo assim, mas o que eu queria mesmo é ter a minha pele arrancada do corpo.
Bem, sobre o filme... não tem nada demais. Nem de muito ruim, nem de muito maravilhoso. A melhor parte é a primeira metade, pois o climax dele acontece no meio, quando a merda toda acontece de fato. Embora muita gente não goste do diretor Rolland Emmerich, eu tenho que dar crédito pro cara quando o assunto é filme pipoca despretencioso, embora O Dia Depois de Amanhã tenha uma pretenção de mensagem ecológica. Na verdade, a mensagem é mais um aviso, porque por mais cinematográfico que as cenas de tempestades e congelamentos tenham ficado, elas não são um exagero do que pode acontecer realmente.
Ainda falando da primeira metade, ela serve para apresentar os personagens. Temos como protagosnita do paleoclimatólogo interpretado por Dennis Quaid, que prevê de acordo com uma simulação desenvolvida por ele, que o aquecimento global pode levar a Terra à uma segunda Era Glacial em mais ou menos 100 anos. Ele só não sabia que a merda ia acontecer em alguns dias. A principal qualidade do diretor é saber montar um cenário de catástrofe iminente, começando logo de início com uma geleira se partindo no pólo norte, seguindo para neve em Nova Deli, uma chuva pesada de granizo em Tóquio, e se encaminhando para condições climáticas cada vez mais severas ao redor do globo. Daí por diante é só festa. O ataque de tornados em Los Angeles mostra bem o que o CG é capaz de simular hoje em dia. Na Escócia, helicópteros são pegos no centro de uma massa de ar, onde embora não vente, a temperatura cai dez graus por segundo, congelando tudo e todos praticamente de imediato (não sei se essa parada tá meio fantasiosa... seria preciso um climatólogo pra explicar melhor do que eu). Depois vemos Nova Iorque (eita cidadezinha pra sofrer em filmes... e na vida real), sendo engolida pelas águas e depois sendo congelada.
Mas a diversão acaba aí. A segunda parte do filme, depois que a merda está feita, e o hemisfério norte está mergulhado num inferno gelado, é mais concentrada nos personagens e na sua luta pela sobrevivência, em situações de risco certas vezes forçadas em prol da ação cinematográfica, como por exemplo os caras indo pegar medicamentos para salvar a vida de uma amiga, a bordo de um navio e tendo que enfrentar lobos que fugiram do cativeiro. Pra que isso? Bem, devo admitir que se não fosse por esses momentos nego não ia ter muito o que fazer da metade do filme em diante. Será um mal necessário? Se posso tirar algo de bom dessa parte da película é que mostra uma imigração reversa, quando os americanos começam a passar ilegalmente pela fronteira do México. Divertido ver os sobreviventes do hemisfério norte pedindo asilo aos países de terceiro mundo que ainda estão quentes. O presidente mexicano ainda lasca essa: "Ok, vocês podem entrar se perdoarem a dívida externa". É numa merda assim que eu vou me sentir bem de estar num país tropical.
T+
Lá estou eu, feliz e contente, pronto para comprar meu ingresso para assistir um filme catástrofe numa sala digital, ou seja, sinfonia para os meus ouvidos. Mas a Lei de Murphy não deixa barato e a mulher do caixa diz que as sessões na sala digital estavam temporariamente canceladas. GRRRRR! RACKUNFRACKUN!!!! Ok, eu assisto numa sala normal. O som pode ser bom mesmo assim, mas o que eu queria mesmo é ter a minha pele arrancada do corpo.
Bem, sobre o filme... não tem nada demais. Nem de muito ruim, nem de muito maravilhoso. A melhor parte é a primeira metade, pois o climax dele acontece no meio, quando a merda toda acontece de fato. Embora muita gente não goste do diretor Rolland Emmerich, eu tenho que dar crédito pro cara quando o assunto é filme pipoca despretencioso, embora O Dia Depois de Amanhã tenha uma pretenção de mensagem ecológica. Na verdade, a mensagem é mais um aviso, porque por mais cinematográfico que as cenas de tempestades e congelamentos tenham ficado, elas não são um exagero do que pode acontecer realmente.
Ainda falando da primeira metade, ela serve para apresentar os personagens. Temos como protagosnita do paleoclimatólogo interpretado por Dennis Quaid, que prevê de acordo com uma simulação desenvolvida por ele, que o aquecimento global pode levar a Terra à uma segunda Era Glacial em mais ou menos 100 anos. Ele só não sabia que a merda ia acontecer em alguns dias. A principal qualidade do diretor é saber montar um cenário de catástrofe iminente, começando logo de início com uma geleira se partindo no pólo norte, seguindo para neve em Nova Deli, uma chuva pesada de granizo em Tóquio, e se encaminhando para condições climáticas cada vez mais severas ao redor do globo. Daí por diante é só festa. O ataque de tornados em Los Angeles mostra bem o que o CG é capaz de simular hoje em dia. Na Escócia, helicópteros são pegos no centro de uma massa de ar, onde embora não vente, a temperatura cai dez graus por segundo, congelando tudo e todos praticamente de imediato (não sei se essa parada tá meio fantasiosa... seria preciso um climatólogo pra explicar melhor do que eu). Depois vemos Nova Iorque (eita cidadezinha pra sofrer em filmes... e na vida real), sendo engolida pelas águas e depois sendo congelada.
Mas a diversão acaba aí. A segunda parte do filme, depois que a merda está feita, e o hemisfério norte está mergulhado num inferno gelado, é mais concentrada nos personagens e na sua luta pela sobrevivência, em situações de risco certas vezes forçadas em prol da ação cinematográfica, como por exemplo os caras indo pegar medicamentos para salvar a vida de uma amiga, a bordo de um navio e tendo que enfrentar lobos que fugiram do cativeiro. Pra que isso? Bem, devo admitir que se não fosse por esses momentos nego não ia ter muito o que fazer da metade do filme em diante. Será um mal necessário? Se posso tirar algo de bom dessa parte da película é que mostra uma imigração reversa, quando os americanos começam a passar ilegalmente pela fronteira do México. Divertido ver os sobreviventes do hemisfério norte pedindo asilo aos países de terceiro mundo que ainda estão quentes. O presidente mexicano ainda lasca essa: "Ok, vocês podem entrar se perdoarem a dívida externa". É numa merda assim que eu vou me sentir bem de estar num país tropical.
T+
quinta-feira, maio 27, 2004
O sarcasmo na simplicidade...
Como destruir uma imagem com dois passos simples: adicione um avião do lado esquerdo e outro do lado direito. Essa notícia é meio antiga, mas eu sou lerdo mesmo. A pérola aí em cima foi charge vencedora no XV Salão Carioca de Humor. O autor se chama Eduardo Felipe. Parabéns pro cara por saber utilizar o design gráfico para fazer humor negro... hehehehehe!
T+
Como destruir uma imagem com dois passos simples: adicione um avião do lado esquerdo e outro do lado direito. Essa notícia é meio antiga, mas eu sou lerdo mesmo. A pérola aí em cima foi charge vencedora no XV Salão Carioca de Humor. O autor se chama Eduardo Felipe. Parabéns pro cara por saber utilizar o design gráfico para fazer humor negro... hehehehehe!
T+
quarta-feira, maio 26, 2004
Eu vi...
Eu sei que fui apressado, mas esperar até 18 de Junho. E é CLAAAAAARO que eu irei rever nos cinemas. Sem dar spoilers nem nada, posso adiantar que mais uma vez conseguiram fazer algo maravilhoso. A animação está melhor, as piadas mais engraçadas e a história mais bem amarradinha, elaborada e absurdamente sem noção. Perfeito! O Gato de Botas dublado pelo Antonio Banderas arranca boa parte das gargalhadas (e vai vender muitos bonequinhos também).
Mais uma vez o filme possui uma chuva de referências a outras produções e talvez a mais engraçada seja uma cena em que satirizam aquele famoso seriado americano COPS, que em Shrek 2 ficou conhecido como KNIGHTS. Levem fraldas. O filme está de se cagar de tanto rir.
T+
Eu sei que fui apressado, mas esperar até 18 de Junho. E é CLAAAAAARO que eu irei rever nos cinemas. Sem dar spoilers nem nada, posso adiantar que mais uma vez conseguiram fazer algo maravilhoso. A animação está melhor, as piadas mais engraçadas e a história mais bem amarradinha, elaborada e absurdamente sem noção. Perfeito! O Gato de Botas dublado pelo Antonio Banderas arranca boa parte das gargalhadas (e vai vender muitos bonequinhos também).
Mais uma vez o filme possui uma chuva de referências a outras produções e talvez a mais engraçada seja uma cena em que satirizam aquele famoso seriado americano COPS, que em Shrek 2 ficou conhecido como KNIGHTS. Levem fraldas. O filme está de se cagar de tanto rir.
T+
terça-feira, maio 25, 2004
Redux...
O tio Coppola manda bem. Apokalipse Now é um daqueles filmes famosos pra cacete que eu sinto vergonha em admitir que não tinha visto, até agora é claro.
Não assisti o original, mas posso adiantar que esta versão Redux tem 49 minutos a mais. A história pra quem não conhece é a seguinte... Durante a guerra do Vietnã, um capitão do exército americano recebe a missão de resgatar um coronel que teria enlouquecido e se tornado líder de uma comunidade na selva. Em busca do desertor, o capitão e seus comandados assistem a um verdadeiro desfile de horrores enquanto vão subindo o rio num barco. Baseado no livro No Coração das Trevas, de Joseph Conrad, o filme ganhou a Palma de Ouro no Festival de Cannes, além do Oscar de Melhor Fotografia (de Vittorio Storaro) e o de Melhor Som, também sendo indicado nas categorias de Melhor Filme, Direção, Ator Coadjuvante (Robert Duvall), Roteiro Adaptado (John Milius, diretor de Conan - O Bárbaro), Direção de Arte e Montagem.
E além do tio Duvall, saca o resto da galera: Harrison Ford (fazendo uma ponta), Martin Sheen (ainda novo e com a cara dos dois filhos), Laurence Fishburne (Morpheus adolescente), Dennis Hopper (hippie total) e, é claro, Marlon "Jor-El" Brando.
Quem mais aí gosta do cheiro de Napalm pela manhã?
Star-Crossed
Bem, agora finalmente assisti por completo o episódio que encerra a segunda temporada do desenho da Liga da Justiça, que na minha sincera opinião é a melhor série animada da atualidade. Não tenho do que reclamar, a não ser pela saída da Mulher-Gavião no final. Eu sempre considerei a ruiva como uma de minhas preferidas ali. Vai fazer falta na terceira temporada. Espero que dê as caras logo. Fora isso, o episódio dividido em três partes é fooooooooooooooda. E ainda termina num gancho de roer os dentes para a terceira temporada, quando a série entrará em sua fase Unlimited, com a participação rotativa de todos os heróis da DC. Vou ficar babando sangue até agosto.
E mais um rabisco...
Cliquem aqui para ampliar
T+
O tio Coppola manda bem. Apokalipse Now é um daqueles filmes famosos pra cacete que eu sinto vergonha em admitir que não tinha visto, até agora é claro.
Não assisti o original, mas posso adiantar que esta versão Redux tem 49 minutos a mais. A história pra quem não conhece é a seguinte... Durante a guerra do Vietnã, um capitão do exército americano recebe a missão de resgatar um coronel que teria enlouquecido e se tornado líder de uma comunidade na selva. Em busca do desertor, o capitão e seus comandados assistem a um verdadeiro desfile de horrores enquanto vão subindo o rio num barco. Baseado no livro No Coração das Trevas, de Joseph Conrad, o filme ganhou a Palma de Ouro no Festival de Cannes, além do Oscar de Melhor Fotografia (de Vittorio Storaro) e o de Melhor Som, também sendo indicado nas categorias de Melhor Filme, Direção, Ator Coadjuvante (Robert Duvall), Roteiro Adaptado (John Milius, diretor de Conan - O Bárbaro), Direção de Arte e Montagem.
E além do tio Duvall, saca o resto da galera: Harrison Ford (fazendo uma ponta), Martin Sheen (ainda novo e com a cara dos dois filhos), Laurence Fishburne (Morpheus adolescente), Dennis Hopper (hippie total) e, é claro, Marlon "Jor-El" Brando.
Quem mais aí gosta do cheiro de Napalm pela manhã?
Star-Crossed
Bem, agora finalmente assisti por completo o episódio que encerra a segunda temporada do desenho da Liga da Justiça, que na minha sincera opinião é a melhor série animada da atualidade. Não tenho do que reclamar, a não ser pela saída da Mulher-Gavião no final. Eu sempre considerei a ruiva como uma de minhas preferidas ali. Vai fazer falta na terceira temporada. Espero que dê as caras logo. Fora isso, o episódio dividido em três partes é fooooooooooooooda. E ainda termina num gancho de roer os dentes para a terceira temporada, quando a série entrará em sua fase Unlimited, com a participação rotativa de todos os heróis da DC. Vou ficar babando sangue até agosto.
E mais um rabisco...
Cliquem aqui para ampliar
T+
domingo, maio 23, 2004
Comprei o dvd...
Não deveria, porque a grana anda curta, mas Cowboy Bebop é uma daquelas coisas irresistíveis. Me desculpem os puristas fãs de armaduras místicas, monstrinhos fofinhos e robôs gigantes, mas a melhor série de anime que existe é essa com certeza.
Uma pérola de Non Sequitur...
T+
Não deveria, porque a grana anda curta, mas Cowboy Bebop é uma daquelas coisas irresistíveis. Me desculpem os puristas fãs de armaduras místicas, monstrinhos fofinhos e robôs gigantes, mas a melhor série de anime que existe é essa com certeza.
Uma pérola de Non Sequitur...
T+
quinta-feira, maio 20, 2004
Arte-final...
Para se sentir infeliz e insignificante com o próprio traço, eu fiz de brincadeira a arte-final em cima de alguns desenhos do mestre Adam Hughes. O cara é um doente. E eu sou mais ainda por fazer isso por pura farra. Cliquem aqui para pegar as versões ampliadas do Hellboy e Lara Croft.
T+
Para se sentir infeliz e insignificante com o próprio traço, eu fiz de brincadeira a arte-final em cima de alguns desenhos do mestre Adam Hughes. O cara é um doente. E eu sou mais ainda por fazer isso por pura farra. Cliquem aqui para pegar as versões ampliadas do Hellboy e Lara Croft.
T+
quarta-feira, maio 19, 2004
Para o Sobrecarga...
Cliquem aqui para ampliar.
Rapidinhas cinematográficas...
- Visitei o site do compositor Gabriel Yared, que fez a trilha original de Tróia, mas que foi recusada pelo diretor um mês antes do filme ser lançado. O substituto, James Horner, geralmente até manda bem, mas em 30 dias ninguém faz milagre, e o resultado foi uma merda. Na página de Yared podemos ouvir a trilha que ele fez (e que nunca será comercializada), muito
superior a versão final que foi para as telonas. Realmente não existe muita vida inteligente em Hollywood. Cliquem aqui para acessar o site.
- Estão disponívels para baixar os cinco minutos iniciais de Shrek 2. Pouco tempo, eu sei, mas o suficiente pra se estragar de tanto rir. Cliquem aqui para baixar.
- Trailer novo de Os Incríveis, Shark Tale, Constantine e Bob Esponja.
T+
Cliquem aqui para ampliar.
Rapidinhas cinematográficas...
- Visitei o site do compositor Gabriel Yared, que fez a trilha original de Tróia, mas que foi recusada pelo diretor um mês antes do filme ser lançado. O substituto, James Horner, geralmente até manda bem, mas em 30 dias ninguém faz milagre, e o resultado foi uma merda. Na página de Yared podemos ouvir a trilha que ele fez (e que nunca será comercializada), muito
superior a versão final que foi para as telonas. Realmente não existe muita vida inteligente em Hollywood. Cliquem aqui para acessar o site.
- Estão disponívels para baixar os cinco minutos iniciais de Shrek 2. Pouco tempo, eu sei, mas o suficiente pra se estragar de tanto rir. Cliquem aqui para baixar.
- Trailer novo de Os Incríveis, Shark Tale, Constantine e Bob Esponja.
T+
terça-feira, maio 18, 2004
And Mosh! finally...
Terminei! Espero que entre na quinta, senão, fudeu, só na sexta mesmo! Cliquem aqui para ampliar.
T+
Terminei! Espero que entre na quinta, senão, fudeu, só na sexta mesmo! Cliquem aqui para ampliar.
T+
sábado, maio 15, 2004
"IMMORTALITY... TAKE IT... IT'S YOURS!"
Tróia é do caralho, porém tem seus defeitos. Obviamente o filme tem muitas liberdades poéticas em relação a Ilíada de Homero. Os deuses não dão as caras (exceto pela deusa Tétis), mas são apenas mencionados como citações religiosas e a imortalidade de Aquiles funciona mais num tom lendário. Ficou legal da parte do roteirista escolher uma abordagem mais realista da guerra (além de diminuir ela de dez anos para apenas algumas semanas), mas às vezes eu me pegunto o quanto seria legal realmente levar tudo para uma abordagem mitológica e fantasiar logo de uma vez. Ia ser divertido pra cacete.
Os defeitos principais estão na trilha sonora, pouco expressiva, culpa do próprio diretor, Wolfgang Petersen, que não gostou da trilha que estava composta anteriormente e substituiu o compositor um mês antes do filme ser lançado. Outro ponto negativo é essa mania feia do americano de colocar um vilão em tudo que é história, e o bode espiatório da vez foi Agamenon, interpretado por Brian Cox, que era pra ser um cara legal, mas é mostrado como um verdadeiro filho da puta. Felizmente o resto da galera se salva, mostrando que ambos os lados tinham seus heróis e homens honrados, dando um ar mais imparcial para gregos e troianos. Infelizmente Orlando Bloom deixou Páris como um franguinho assustado e apaixonado (mas, quando ele pega no arco é impossível não enxergar um elfo velho conhecido nosso). Helena de Tróia (que era de Esparta) é linda, mas sem carisma.
Agora, os pontos positivos residem em Eric Bana, como Heitor, mandando bem pra caramba no papel do príncipe troiano relutante em lutar, mas atado a obrigação com seu país. Também gostei pacas do Aquiles interpretado pelo Brad Pitt (que só fica bem quando pega algum papel de desajustado). O semideus é uma perfeita máquina de matar que ingressa na guerra por glória, mas acaba encontrando amor (Briseis, prima de Heitor e Páris) e honra. Ulisses, rei de Ítaca, interpretado pelo Sean "Boromir" Bean, aparece menos do que eu gostaria, mas se sai bem pacas. Peter O 'Toole, como o rei Príamo, exala simpatia e realeza.
Os efeitos especiais estão muito bons e as cenas de batalhas estão grandiosas, mas ainda acho que com 185 milhões de orçamento elas poderiam ser muito, mas muito melhores. Dá essa grana na mão do Peter Jackson pra ver o estrago que ele não faz (aproveita que já tem o Boromir e o Legolas no filme). Em compensação, os duelos estão muito fodas, principalmente entre Aquiles e Heitor.
T+
Tróia é do caralho, porém tem seus defeitos. Obviamente o filme tem muitas liberdades poéticas em relação a Ilíada de Homero. Os deuses não dão as caras (exceto pela deusa Tétis), mas são apenas mencionados como citações religiosas e a imortalidade de Aquiles funciona mais num tom lendário. Ficou legal da parte do roteirista escolher uma abordagem mais realista da guerra (além de diminuir ela de dez anos para apenas algumas semanas), mas às vezes eu me pegunto o quanto seria legal realmente levar tudo para uma abordagem mitológica e fantasiar logo de uma vez. Ia ser divertido pra cacete.
Os defeitos principais estão na trilha sonora, pouco expressiva, culpa do próprio diretor, Wolfgang Petersen, que não gostou da trilha que estava composta anteriormente e substituiu o compositor um mês antes do filme ser lançado. Outro ponto negativo é essa mania feia do americano de colocar um vilão em tudo que é história, e o bode espiatório da vez foi Agamenon, interpretado por Brian Cox, que era pra ser um cara legal, mas é mostrado como um verdadeiro filho da puta. Felizmente o resto da galera se salva, mostrando que ambos os lados tinham seus heróis e homens honrados, dando um ar mais imparcial para gregos e troianos. Infelizmente Orlando Bloom deixou Páris como um franguinho assustado e apaixonado (mas, quando ele pega no arco é impossível não enxergar um elfo velho conhecido nosso). Helena de Tróia (que era de Esparta) é linda, mas sem carisma.
Agora, os pontos positivos residem em Eric Bana, como Heitor, mandando bem pra caramba no papel do príncipe troiano relutante em lutar, mas atado a obrigação com seu país. Também gostei pacas do Aquiles interpretado pelo Brad Pitt (que só fica bem quando pega algum papel de desajustado). O semideus é uma perfeita máquina de matar que ingressa na guerra por glória, mas acaba encontrando amor (Briseis, prima de Heitor e Páris) e honra. Ulisses, rei de Ítaca, interpretado pelo Sean "Boromir" Bean, aparece menos do que eu gostaria, mas se sai bem pacas. Peter O 'Toole, como o rei Príamo, exala simpatia e realeza.
Os efeitos especiais estão muito bons e as cenas de batalhas estão grandiosas, mas ainda acho que com 185 milhões de orçamento elas poderiam ser muito, mas muito melhores. Dá essa grana na mão do Peter Jackson pra ver o estrago que ele não faz (aproveita que já tem o Boromir e o Legolas no filme). Em compensação, os duelos estão muito fodas, principalmente entre Aquiles e Heitor.
T+
quinta-feira, maio 13, 2004
E... Mosh!
Cliquem aqui para ampliar. Falta uma última página.
E acabou...
Assisti ao especial de duas horas que encerra Friends, que durou bons dez anos de boas risadas. O especial era formado de uma retrospectiva de uma hora, mostrando vários clipes de episódios passados e apresentando cada um dos personagens. Depois segue mais uma hora com o episódio final. É como eu li eu uma matéria me passada pelo Hastur, Friends não era a comédia mais brilhante e com os melhores textos (se for comparar com a genialidade de Fraiser, Seinfield e Mad About You), mas era a que conseguia ter o maior carisma, e por isso mesmo conseguiu uma legião de seguidores. Quem nunca teve vontade de ter os seis como amigos? Isso vende bem pra cacete.
Friends era o show mais próximo do politicamente correto que eu realmente gostava. Agora que acabou, só me resta mesmo as boas, velhas e ácidas séries como South Park, Simpsons, Family Guy, Tripping the Rift e The Shield (que não é comédia, mas é uma falta de noção completa).
T+
Cliquem aqui para ampliar. Falta uma última página.
E acabou...
Assisti ao especial de duas horas que encerra Friends, que durou bons dez anos de boas risadas. O especial era formado de uma retrospectiva de uma hora, mostrando vários clipes de episódios passados e apresentando cada um dos personagens. Depois segue mais uma hora com o episódio final. É como eu li eu uma matéria me passada pelo Hastur, Friends não era a comédia mais brilhante e com os melhores textos (se for comparar com a genialidade de Fraiser, Seinfield e Mad About You), mas era a que conseguia ter o maior carisma, e por isso mesmo conseguiu uma legião de seguidores. Quem nunca teve vontade de ter os seis como amigos? Isso vende bem pra cacete.
Friends era o show mais próximo do politicamente correto que eu realmente gostava. Agora que acabou, só me resta mesmo as boas, velhas e ácidas séries como South Park, Simpsons, Family Guy, Tripping the Rift e The Shield (que não é comédia, mas é uma falta de noção completa).
T+
segunda-feira, maio 10, 2004
sábado, maio 08, 2004
Van Crapping...
- Nunca vi o mar. Deve ser lindo.
- FODA-SE, PORRA... Concentre-se na missão, CARALHO!
Parecia uma boa idéia. Pegar os monstros mais clássicos do cinema, dar aquela anabolizada com efeitos especiais, colocar um herói fodão para caçá-los e fazer um filme estilizado como o anime Vampire Hunter D, que pudesse ao menos servir como diversão, e render algumas risadas.
OOOOOkaaaayyyy! Risadas ele arrancou, mas não acho que tenham sido intencionais. O filme começa bem até, em preto e branco, fazendo uma homenagem aos clássicos, mas com os efeitos modernos. Mas depois que fica colorido... Ohhhh! The humanity! God have mercy! Pray the Lord to my soul to keep!
Os monstros estão de fato anabolizados, o herói é realmente fodão e o filme é realmente estilizado, seja no design, seja nas interpretações. Mas o roteiro mesmo, é um tremendo tiro no pé, pra não mencionar a direção, edição e algumas interpretações que ultrapassam o caricato e vão até o ridículo. Até mesmo os efeitos, que ao menos poderiam salvar a pátria, estão extremamente exagerados, pra não dizer mal-feitos em muitos momentos. Adorei o design dos personagens, mas a animação de alguns é pra lá de tosca. Acho que a ilustríssima ILM tá precisando de umas aulas com o pessoal da Weta.
PORRA Summers, me dá 150 milhões de dólares que eu faço muito melhor, usando o mesmo tema, cenários e atores.
De qualquer maneira, Van Helsing não é um desperdício completo. Poderá render uma boa sessão da tarde (anabolizada e com orçamento) pro futuro. Afinal de contas, temos a Kate Beckinsale e as três gostosérrimas noivas do Drácula, que valem boa parte do preço do ingresso.
Ao menos serviu pra eu conhecer pessoalmente o Goni.
Festa da Mosh!
Me diverti bastante, principalmente vendo as bandas de conhecidos... e o que algumas delas não fazem para ganhar atenção... hahahahaha! Reencontrei os amigos, incluindo os que tavam fazendo falta no lançamento da edição passada, o Fábio Lyra e o Fábio Monstro, que já estão com personagens regulares e de sucesso na revista. Espero poder fazer o mesmo com a minha garota punk.
As bandas fizeram tributo aos Pixies, que eu admito, envergonhado, não conhecer porruma, a não ser a música dos créditos finais de Clube da Luta.
Destaque para os altos preços da noitada. O cachorro-quente podrão em frente cobrava 4 reais pelo sanduíche. Pô, o cachorro-quente da Tia aqui perto daqui de casa é muito melhor, maior e custa 2,50... Num fode! E dentro do Ballroom, nego cobrava até pra guarda-volumes.
Rosinha... VÁ TOMAR CU, SUA PROSTIVAGARANHA DE MERDA!
Retirei lá do blog do Felipe - O governo estadual está querendo implementar o ensino do Criacionismo nas escolas públicas, tudo isso porque a puta que nos governa é defensora dessa corrente.
VAI DAR MEIA HORA DE RABO, SUA VAGABUNDA! Adão e Eva de cu é rola! Não me interessa se seus pais fuderam com a sua educação, apenas não foda com as das pobres crianças, que já é precária o bastante.
Leia mais detalhes aqui... e revolte-se como eu!
T+ (e ainda me pergunto porque meu blog nunca é escolhido como destaque do mês ou algo assim)
- Nunca vi o mar. Deve ser lindo.
- FODA-SE, PORRA... Concentre-se na missão, CARALHO!
Parecia uma boa idéia. Pegar os monstros mais clássicos do cinema, dar aquela anabolizada com efeitos especiais, colocar um herói fodão para caçá-los e fazer um filme estilizado como o anime Vampire Hunter D, que pudesse ao menos servir como diversão, e render algumas risadas.
OOOOOkaaaayyyy! Risadas ele arrancou, mas não acho que tenham sido intencionais. O filme começa bem até, em preto e branco, fazendo uma homenagem aos clássicos, mas com os efeitos modernos. Mas depois que fica colorido... Ohhhh! The humanity! God have mercy! Pray the Lord to my soul to keep!
Os monstros estão de fato anabolizados, o herói é realmente fodão e o filme é realmente estilizado, seja no design, seja nas interpretações. Mas o roteiro mesmo, é um tremendo tiro no pé, pra não mencionar a direção, edição e algumas interpretações que ultrapassam o caricato e vão até o ridículo. Até mesmo os efeitos, que ao menos poderiam salvar a pátria, estão extremamente exagerados, pra não dizer mal-feitos em muitos momentos. Adorei o design dos personagens, mas a animação de alguns é pra lá de tosca. Acho que a ilustríssima ILM tá precisando de umas aulas com o pessoal da Weta.
PORRA Summers, me dá 150 milhões de dólares que eu faço muito melhor, usando o mesmo tema, cenários e atores.
De qualquer maneira, Van Helsing não é um desperdício completo. Poderá render uma boa sessão da tarde (anabolizada e com orçamento) pro futuro. Afinal de contas, temos a Kate Beckinsale e as três gostosérrimas noivas do Drácula, que valem boa parte do preço do ingresso.
Ao menos serviu pra eu conhecer pessoalmente o Goni.
Festa da Mosh!
Me diverti bastante, principalmente vendo as bandas de conhecidos... e o que algumas delas não fazem para ganhar atenção... hahahahaha! Reencontrei os amigos, incluindo os que tavam fazendo falta no lançamento da edição passada, o Fábio Lyra e o Fábio Monstro, que já estão com personagens regulares e de sucesso na revista. Espero poder fazer o mesmo com a minha garota punk.
As bandas fizeram tributo aos Pixies, que eu admito, envergonhado, não conhecer porruma, a não ser a música dos créditos finais de Clube da Luta.
Destaque para os altos preços da noitada. O cachorro-quente podrão em frente cobrava 4 reais pelo sanduíche. Pô, o cachorro-quente da Tia aqui perto daqui de casa é muito melhor, maior e custa 2,50... Num fode! E dentro do Ballroom, nego cobrava até pra guarda-volumes.
Rosinha... VÁ TOMAR CU, SUA PROSTIVAGARANHA DE MERDA!
Retirei lá do blog do Felipe - O governo estadual está querendo implementar o ensino do Criacionismo nas escolas públicas, tudo isso porque a puta que nos governa é defensora dessa corrente.
VAI DAR MEIA HORA DE RABO, SUA VAGABUNDA! Adão e Eva de cu é rola! Não me interessa se seus pais fuderam com a sua educação, apenas não foda com as das pobres crianças, que já é precária o bastante.
Leia mais detalhes aqui... e revolte-se como eu!
T+ (e ainda me pergunto porque meu blog nunca é escolhido como destaque do mês ou algo assim)
sexta-feira, maio 07, 2004
Mais Mosh!...
Ouvindo Slipknot... Dá vontade de enfiar a porrada em alguém!
Segunda página da futura história. Agora me faltam idéias para terminar... hehehehe! Merda de bloqueio criativo. Cliquem aqui para ampliar.
E antes que perguntem, o gordo é um quase auto-retrato. Faltou só o cavanhaque... Hehehehehe! Por que estou rindo? O lançamento é hoje, cambada. Estejam lá às nove.
T+
Ouvindo Slipknot... Dá vontade de enfiar a porrada em alguém!
Segunda página da futura história. Agora me faltam idéias para terminar... hehehehe! Merda de bloqueio criativo. Cliquem aqui para ampliar.
E antes que perguntem, o gordo é um quase auto-retrato. Faltou só o cavanhaque... Hehehehehe! Por que estou rindo? O lançamento é hoje, cambada. Estejam lá às nove.
T+
Novos rabiscos...
Rabisco 1 e rabisco 2.
Zombies' Bowling...
Assisti ontem A Madrugada dos Mortos. Rolei de rir com as cenas de puro caos, destruição e simplesmente o boliche de zumbis promovido pelos protagonistas. Um ponto legal no filme é que não vem com explicações mirabolantes para o surgimento dos mortos-vivos. Simplesmente acontece e pronto. Filmes sobre zumbis voltaram a ficar na moda. São tantos como Extermínio (fodão), House of the Death (grotesco de tão ruim), Shaun of the Death (comédia inglesa que ainda não saiu aqui) e Undead (independente australiano, engraçado pra cacete). Escolham o seu preferido e divirtam-se.
Novo trailer do tio Riddick...
Cliquem na figura para assistir... e babem!
T+
Rabisco 1 e rabisco 2.
Zombies' Bowling...
Assisti ontem A Madrugada dos Mortos. Rolei de rir com as cenas de puro caos, destruição e simplesmente o boliche de zumbis promovido pelos protagonistas. Um ponto legal no filme é que não vem com explicações mirabolantes para o surgimento dos mortos-vivos. Simplesmente acontece e pronto. Filmes sobre zumbis voltaram a ficar na moda. São tantos como Extermínio (fodão), House of the Death (grotesco de tão ruim), Shaun of the Death (comédia inglesa que ainda não saiu aqui) e Undead (independente australiano, engraçado pra cacete). Escolham o seu preferido e divirtam-se.
Novo trailer do tio Riddick...
Cliquem na figura para assistir... e babem!
T+
terça-feira, maio 04, 2004
Assinar:
Postagens (Atom)