Eu, Smith
Assisti hoje e, para minha surpresa, acabou sendo um bom filme. Bom no sentido de que cumpre o seu papel de divertir. Um tremendo pipocão. Os fãs mais babões do tio Asimov é que vão achar uma meeeeerda, pois o filme não passa de uma montagem de elementos retirados do universo do autor, que acabam gerando uma história nova, única, de duas horas. Talvez se o nome do filme fosse diferente, não teria tanta reclamação.
Recheado de efeitos especiais, o que mais chama atenção são os robôs, obviamente, principalmente Sonny, que é o principal deles. Ele foi criado de maneira semelhante ao Gollun, tendo como referência o ator Alan Tudyk (da série Firefly), que emprestou os movimentos e a voz. O resultado é de babar para qualquer simpatizante de computação gráfica, como eu.
Se não fosse pelo seu climáx apoteótico, o filme poderia muito bem ser uma espécie de noir futurista, como Minority Report. Poderia ser mais sombrio também, o que excluiria o piadista do Will Smith do elenco... hehehehehe!
T+