Marte Ataca...
Bem, assisti hoje a Guerra dos Mundos do tio Spielberg. O filme diverte, assusta, é bem feito pra caralho (ILM mandando bem pra cacete), mas ainda não é lá uma obra digna dos bons tempos do diretor. A boa sacada desta atualização da obra de H. G. Wells é que a invasão alienígena é encarada do ponto de vista de um cara comum. Um herói nada perfeito que tem que amadurecer durante uma situação desesperadora para deixar seus filhos vivos. Isto faz com que nos coloquemos no lugar do personagem, fazendo com que aquele cenário se torne muito mais aterrorizante.
Tom Cruise interpreta brilhantemente Ray Ferrier, um operador de guindaste, divorciado, pai de dois filhos, Rachel (a menina-fofinha-atriz-prodígio Dakota Fanning) e Robbie (Justin Chatwin). Justamente no seu fim de semana com as crianças, o mundo acaba. Que timing de merda. A cena onde somos apresentados a verdadeira ameaça é maravilhosamente conduzida na direção. Um gigantesco tripode alien surge do subterrâneo, deixando toda a população alardeada, curiosa e sem reação. É fácil se colocar no lugar das pessoas. "Que porra é essa? Uma aranha mecânica gigante que saiu da terra?" E, bem, é aí que nossa amiga aranha (ou tripode) começa a devastação, atirando raios que pulverizam pessoas e explodem prédios. Ray e seus filhos passam o resto do filme fugindo, enquanto outras máquinas invasoras devastam o país em seqüências de tirar o folêgo, com os melhores efeitos especiais do cinema na atualidade.
O problema principal do filme é o mesmo de muitas outras produções sobre o tema. O filme não traz nada de inovador e serve mais para o espetáculo. E Spielberg, assim como seu colega, George Lucas, amoleceu com a idade. Poderia ter mostrado mais violência, afinal ó filme trata de extermínio. Cadê o pulso forte que nos trouxe O Resgate do Soldado Ryan. Será que só se pode mostrar tripas voando quando o filme é sobre uma guerra de verdade? Tropas Estelares discordaria... hehehehehe!
SPOILERS: Como na história original de Wells, o que leva a derrota dos invasores são vírus e bactérias terrestres, das quais eles não tinha a imunidade necessária. Toda essa tecnologia maravilhosa e os caras vem aqui tão despreparados assim? Teve uma ceninha que eu jurava que o bicho ia espirrar... hehehehehe! Já vi erros assim em Sinais (aliens que derretem com a água, assim como a bruxa má do oeste) e Independence Day (aliens que não instalaram o Norton no sistema). Bem, eu imagino que se não fossem por esses motivos bestas, a humanidade estaria fudida em todo filme sobre o tema.
Bem, em suma, o filme é legal. Tem seus defeitos, mas não chega a ofender a inteligência de ninguém. O negócio é se divertir com a destruição em massa, se apavorar nas cenas de suspense e babar na computação gráfica mais realista do momento.
T+
segunda-feira, junho 27, 2005
O Retorno do Rei...
King Kong está de volta pelas mãos competentes do diretor mais foda do mundo, Peter Jackson. O filme estréia dia 14 de Dezembro deste ano. O primeiro trailer esta online. O que falar? Dinossauros que dão de dez a zero nos bichinhos de Jurassic Park, perseguições na selva, um gorila gigante de computaçao grafica arremessando carros em uma Nova Iorque dos anos 30... FOOOOOOODA! Cliquem aqui para assistir.
Mais um rabisco...
Cliquem aqui para ampliar.
T+
King Kong está de volta pelas mãos competentes do diretor mais foda do mundo, Peter Jackson. O filme estréia dia 14 de Dezembro deste ano. O primeiro trailer esta online. O que falar? Dinossauros que dão de dez a zero nos bichinhos de Jurassic Park, perseguições na selva, um gorila gigante de computaçao grafica arremessando carros em uma Nova Iorque dos anos 30... FOOOOOOODA! Cliquem aqui para assistir.
Mais um rabisco...
Cliquem aqui para ampliar.
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A mais nova pérola da animação...
Deus abençoe o Comedy Central pelo politicamente incorreto. O canal, que conta com maravilhas animadas como South Park, lançou lá fora Drawn Together, que agora esta sendo exibindo por aqui pelo Multishow, com o nome de Casa Animada (toda sexta-feira, às 21:45).
A idéia é genial. Big Brother com desenhos animados de estilos variados. E os escolhidos são:
Captain Hero - Super-Herói não tão certinho e pedófilo;
Clara - Princesinha saída dos contos de fadas da Disney, totalmente mimada, inocente e racista;
Foxxy Love - Paródia em cima de Josie e as Gatinhas, numa versão 'black bitch' com atitude;
Spanky Ham - Um porco filho da puta, saído de uma animação de Internet.
Ling-Ling - Um pokemon psicótico que não fala inglês;
Wooldoor-Sockbat - Eu não sei que porra ele é;
Xandir - Elfo de rpg de games, pra lá de afetado;
Toot - Ex-vedete dos anos 20, agora gorda, drogada e viciada em auto-flagelamento.
O atrativo principal da animação são as piadas de baixo, ou nenhum nível. Politicamente incorreta de fazer Madre Teresa dar voltas no túmulo. Outro ponto legal é que cada personagem é desenhado num estilo próprio. A série já esta com sua segunda temporada garantida nos EUA. Eu amei. Morri de rir. Quero que dure bastante, afinal de contas, dá de mil a zero em qualquer Big Bosta da vida real.
T+
Deus abençoe o Comedy Central pelo politicamente incorreto. O canal, que conta com maravilhas animadas como South Park, lançou lá fora Drawn Together, que agora esta sendo exibindo por aqui pelo Multishow, com o nome de Casa Animada (toda sexta-feira, às 21:45).
A idéia é genial. Big Brother com desenhos animados de estilos variados. E os escolhidos são:
Captain Hero - Super-Herói não tão certinho e pedófilo;
Clara - Princesinha saída dos contos de fadas da Disney, totalmente mimada, inocente e racista;
Foxxy Love - Paródia em cima de Josie e as Gatinhas, numa versão 'black bitch' com atitude;
Spanky Ham - Um porco filho da puta, saído de uma animação de Internet.
Ling-Ling - Um pokemon psicótico que não fala inglês;
Wooldoor-Sockbat - Eu não sei que porra ele é;
Xandir - Elfo de rpg de games, pra lá de afetado;
Toot - Ex-vedete dos anos 20, agora gorda, drogada e viciada em auto-flagelamento.
O atrativo principal da animação são as piadas de baixo, ou nenhum nível. Politicamente incorreta de fazer Madre Teresa dar voltas no túmulo. Outro ponto legal é que cada personagem é desenhado num estilo próprio. A série já esta com sua segunda temporada garantida nos EUA. Eu amei. Morri de rir. Quero que dure bastante, afinal de contas, dá de mil a zero em qualquer Big Bosta da vida real.
T+
quarta-feira, junho 22, 2005
Em dezembro deste ano...
A obra de C.S. Lewis ganha vida, pelas mãos da mesma galera responsável pelo visual de Senhor dos Anéis e pelo diretor de Shrek. Eis o belíssimo cartaz das Crônicas de Narnia.
E finalmente...
O Motoqueiro Fantasma ganha sua cara. Nicolas Cage encarna o espírito da vingança em Agosto do ano que vêm. Cliquem aqui para ampliar.
T+
A obra de C.S. Lewis ganha vida, pelas mãos da mesma galera responsável pelo visual de Senhor dos Anéis e pelo diretor de Shrek. Eis o belíssimo cartaz das Crônicas de Narnia.
E finalmente...
O Motoqueiro Fantasma ganha sua cara. Nicolas Cage encarna o espírito da vingança em Agosto do ano que vêm. Cliquem aqui para ampliar.
T+
segunda-feira, junho 20, 2005
domingo, junho 19, 2005
Mais um desenho...
Dessa vez de arte sequencial, pra variar. A primeira de muitas, eu espero. Cliquem aqui para ampliar.
T+
Dessa vez de arte sequencial, pra variar. A primeira de muitas, eu espero. Cliquem aqui para ampliar.
T+
sábado, junho 18, 2005
Sem mamilos...
... e sem frescura. Batman Begins é de longe o melhor filme do morcego. Christopher Nolan fez bem em apostar no realismo, dando ao herói toda uma nova dimensão. Você entende claramente o caminho trilhado pelo amargurado Bruce Wayne (Christian Bale), da perda trágica dos pais até as motivações que levaram a origem do cavaleiro das trevas. Do sentimento de vingança, ao sentimento de justiça. O playboy milionário trilha um caminho de auto-conhecimento ao abandonar sua fortuna, sumindo por sete anos, vivendo entre criminosos e aprendendo a lei da sobrevivência.
Seu treinamento de verdade começa a convite de Henri Ducard (Liam Neeson), braço direito de Ra's al Ghul (Ken Watanabe), líder de um clã de ninjas chamado Liga das Sombras. Devidamente treinado, Wayne volta então para sua querida Gothan, só para encontrar a cidade ainda mais afundada em desgraça, crime e corrupção. Temos Carmine Falcone (Tom Wilkinson), um mafioso que controla maior parte do crime organizado na cidade. Seu maior aliado é o Dr. Jonathan Crane, vulgo Espantalho (Cillian Murphy). Para complicar as coisas na vida civil de Bruce, temos o inescrupuloso Earle (Rutger Hauer, de Blade Runner), um executivo que se apossou das empresas Wayne, na ausência do legítimo herdeiro. Apresentado os chatos, vamos aos aliados do homem morcego: Alfred Pennyworth (Michael Caine), Tenente James Gordon (Gary Oldman), Lucius Fox (Morgan Freeman) e Rachel Dawes (Katie Holmes).
Nem tudo são rosas. O filme tem seus defeitos. Cadê a Thalia, femme fatale extraordinaire, filha de Ra's al Ghul? A edição é meio confusa, e dá a impressão de às vezes ser apressada, afinal existe muito o que ser mostrado. Algumas falas motivacionais bem clichês, como "você precisa cair pra aprender a se levantar". Mas são pequenos defeitos que não estragam a produção. De resto está tudo de parabéns. Depois de Homem-Aranha, Batman é um dos meus heróis favoritos. É muito bom vê-lo em mãos competentes e não numa versão gringa do Joãozinho Trinta.
E que venham as continuações.
T+
... e sem frescura. Batman Begins é de longe o melhor filme do morcego. Christopher Nolan fez bem em apostar no realismo, dando ao herói toda uma nova dimensão. Você entende claramente o caminho trilhado pelo amargurado Bruce Wayne (Christian Bale), da perda trágica dos pais até as motivações que levaram a origem do cavaleiro das trevas. Do sentimento de vingança, ao sentimento de justiça. O playboy milionário trilha um caminho de auto-conhecimento ao abandonar sua fortuna, sumindo por sete anos, vivendo entre criminosos e aprendendo a lei da sobrevivência.
Seu treinamento de verdade começa a convite de Henri Ducard (Liam Neeson), braço direito de Ra's al Ghul (Ken Watanabe), líder de um clã de ninjas chamado Liga das Sombras. Devidamente treinado, Wayne volta então para sua querida Gothan, só para encontrar a cidade ainda mais afundada em desgraça, crime e corrupção. Temos Carmine Falcone (Tom Wilkinson), um mafioso que controla maior parte do crime organizado na cidade. Seu maior aliado é o Dr. Jonathan Crane, vulgo Espantalho (Cillian Murphy). Para complicar as coisas na vida civil de Bruce, temos o inescrupuloso Earle (Rutger Hauer, de Blade Runner), um executivo que se apossou das empresas Wayne, na ausência do legítimo herdeiro. Apresentado os chatos, vamos aos aliados do homem morcego: Alfred Pennyworth (Michael Caine), Tenente James Gordon (Gary Oldman), Lucius Fox (Morgan Freeman) e Rachel Dawes (Katie Holmes).
Nem tudo são rosas. O filme tem seus defeitos. Cadê a Thalia, femme fatale extraordinaire, filha de Ra's al Ghul? A edição é meio confusa, e dá a impressão de às vezes ser apressada, afinal existe muito o que ser mostrado. Algumas falas motivacionais bem clichês, como "você precisa cair pra aprender a se levantar". Mas são pequenos defeitos que não estragam a produção. De resto está tudo de parabéns. Depois de Homem-Aranha, Batman é um dos meus heróis favoritos. É muito bom vê-lo em mãos competentes e não numa versão gringa do Joãozinho Trinta.
E que venham as continuações.
T+
quarta-feira, junho 15, 2005
O casal Joselito...
Para quem está atrás de uma bela Sessão da Tarde, uma pipoquinha sem compromisso, boas risadas e babação em cima da mulher mais gostosa do cinema, Sr. e Sra. Smith traz tudo isso. Pitt e Jolie são um casal entrando na fase do tédio, só que tudo vira de pernas pro ar quando os dois descobrem suas respectivas identidades secretas: assassinos de aluguel. A situação fica pior ainda quando um tem a missão de eliminar o outro, criando situações engraçadíssimas, como a cena do jantar, logo após a revelação.
O diretor, Doug Liman, é responsável pela pérola Identidade Bourne. Mas a dúvida mesmo estava no roteirista, Simon Kinberg, que cometeu desgraças como Panteras 2, Elektra e XXX 2 (que eu ainda não vi, mas falam muito mal). Felizmente o cara acertou a mão nesse, que pode não ser genial, mas não faz feio.
Engraçado ver que depois de Billy Bob Thornton e Collin Farrel, foi a vez de Brad Pitt ser traçado por Jolie, que tem essa mania de dormir com seus colegas de elenco. Imagino que o papel masculino em seu próximo filme deva estar sendo disputado a tapa e troca de tiros.
T+
Para quem está atrás de uma bela Sessão da Tarde, uma pipoquinha sem compromisso, boas risadas e babação em cima da mulher mais gostosa do cinema, Sr. e Sra. Smith traz tudo isso. Pitt e Jolie são um casal entrando na fase do tédio, só que tudo vira de pernas pro ar quando os dois descobrem suas respectivas identidades secretas: assassinos de aluguel. A situação fica pior ainda quando um tem a missão de eliminar o outro, criando situações engraçadíssimas, como a cena do jantar, logo após a revelação.
O diretor, Doug Liman, é responsável pela pérola Identidade Bourne. Mas a dúvida mesmo estava no roteirista, Simon Kinberg, que cometeu desgraças como Panteras 2, Elektra e XXX 2 (que eu ainda não vi, mas falam muito mal). Felizmente o cara acertou a mão nesse, que pode não ser genial, mas não faz feio.
Engraçado ver que depois de Billy Bob Thornton e Collin Farrel, foi a vez de Brad Pitt ser traçado por Jolie, que tem essa mania de dormir com seus colegas de elenco. Imagino que o papel masculino em seu próximo filme deva estar sendo disputado a tapa e troca de tiros.
T+
terça-feira, junho 14, 2005
Cute and cuddly, boys!
Acabei de assistir Madagascar, que entra em cartaz aqui no próximo dia 24. Não é a maravilha que eu imaginava, mas ainda assim vale a pena, pois é de rolar de rir. Está longe de ser um Shrek da vida, mas cumpre o papel de divertir.
Pinguis psicóticos.
A premissa é sobre animais do zoológico do Central Park, acostumados a vida fácil, que se sentem como peixes fora d'água quando vão parar nas selvas de Madagascar. Os protagonistas são; Alex, um leão vaidoso, com mania de estrelismo, dublado por Ben Stiller, que emprestou até seus maneirismos de fazer humor ao personagem; Marty, uma zebra que sonha em viver em liberdade, dublada por Chris Rock; Gloria, a hipopótoma com atitude, dublada por Jada Pinkett Smith; e finalmente Melman, a girafa hipocondríaca, dublada por David "Ross" Schwimmer. O quarteto funciona muito bem junto e são engraçadíssimos, cada um a sua maneira.
Coisas que a gente só vê em Nova Iorque.
Os coajuvantes não ficam muito atrás. Temos uma gangue de pinguis que roubam a cena sempre que aparecem; temos o grande rei Julian, um lêmure pra lá de afetado; e um chimpanzé com sotaque inglês e seu colega mudo que se comunica por sinais.
Lêmures afetados.
A animação é um caso a parte. O design dos personagens é bem caricato e o movimento tenta imitar o 2D, meio como um desenho dos Looney Tunes, pois os movimentos são rápidos e as gags visuais constantes.
Pretendo ver novamente quando for lançado por aqui.
T+
Acabei de assistir Madagascar, que entra em cartaz aqui no próximo dia 24. Não é a maravilha que eu imaginava, mas ainda assim vale a pena, pois é de rolar de rir. Está longe de ser um Shrek da vida, mas cumpre o papel de divertir.
Pinguis psicóticos.
A premissa é sobre animais do zoológico do Central Park, acostumados a vida fácil, que se sentem como peixes fora d'água quando vão parar nas selvas de Madagascar. Os protagonistas são; Alex, um leão vaidoso, com mania de estrelismo, dublado por Ben Stiller, que emprestou até seus maneirismos de fazer humor ao personagem; Marty, uma zebra que sonha em viver em liberdade, dublada por Chris Rock; Gloria, a hipopótoma com atitude, dublada por Jada Pinkett Smith; e finalmente Melman, a girafa hipocondríaca, dublada por David "Ross" Schwimmer. O quarteto funciona muito bem junto e são engraçadíssimos, cada um a sua maneira.
Coisas que a gente só vê em Nova Iorque.
Os coajuvantes não ficam muito atrás. Temos uma gangue de pinguis que roubam a cena sempre que aparecem; temos o grande rei Julian, um lêmure pra lá de afetado; e um chimpanzé com sotaque inglês e seu colega mudo que se comunica por sinais.
Lêmures afetados.
A animação é um caso a parte. O design dos personagens é bem caricato e o movimento tenta imitar o 2D, meio como um desenho dos Looney Tunes, pois os movimentos são rápidos e as gags visuais constantes.
Pretendo ver novamente quando for lançado por aqui.
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segunda-feira, junho 13, 2005
Francês maluco beleza...
Assisti ainda agora Immortel (ad vitam), adaptado dos álbuns de Enki Bilal pelo próprio. Nunca tinha lido um dos quadrinhos do cara, apenas pego imagens pela Internet, mas da mulher de cabelo azul eu me lembrava bem. Como riei descrever o filme? Bizarro, estranho, maluco? Se você não esta familiarizado com o universo da história, vai ficar meio perdido como eu. Mas o que interessa mesmo é a técnica utilizada para o longa, semelhante à produções como Sin City e Sky Captain. A diferença é que não são apenas os cenários que são criados no computador. Entre atores reais, também andam personagens inteiramente gerados por CG. Até aí nada demais, afinal Star Wars abusa disso, mas pelo menos lá é para gerar criaturas que seriam muito difícies de se reproduzir apenas com roupas e maquiagem (ok, exceto pelos Clone Troopers, que poderiam ser atores de armadura, mas não são). Em Immortel não se tem muito critério. Existem humanos em CG e humanos reais. Mais ou menos como misturar Final Fantasy com um filme live action.
O filme condensa toda a Trilogia Nikopol do autor, que teve dois álbuns lançados no Brasil pela Martins Fontes (Os Imortais e A Mulher Enigma). O terceiro (Frio Equador) chegou a ser distribuído no Brasil em edição da portuguesa Meribérica.
Conta a história da jornalista do futuro, Jill Bioskop, interpretada no filme por Linda Hardy (ex-Miss França), que descobre que os artigos que escreve estão, de algum modo, sendo publicados no passado enquanto mergulha na insanidade devido ao assassinato de seu namorado alienígena.
T+
Assisti ainda agora Immortel (ad vitam), adaptado dos álbuns de Enki Bilal pelo próprio. Nunca tinha lido um dos quadrinhos do cara, apenas pego imagens pela Internet, mas da mulher de cabelo azul eu me lembrava bem. Como riei descrever o filme? Bizarro, estranho, maluco? Se você não esta familiarizado com o universo da história, vai ficar meio perdido como eu. Mas o que interessa mesmo é a técnica utilizada para o longa, semelhante à produções como Sin City e Sky Captain. A diferença é que não são apenas os cenários que são criados no computador. Entre atores reais, também andam personagens inteiramente gerados por CG. Até aí nada demais, afinal Star Wars abusa disso, mas pelo menos lá é para gerar criaturas que seriam muito difícies de se reproduzir apenas com roupas e maquiagem (ok, exceto pelos Clone Troopers, que poderiam ser atores de armadura, mas não são). Em Immortel não se tem muito critério. Existem humanos em CG e humanos reais. Mais ou menos como misturar Final Fantasy com um filme live action.
O filme condensa toda a Trilogia Nikopol do autor, que teve dois álbuns lançados no Brasil pela Martins Fontes (Os Imortais e A Mulher Enigma). O terceiro (Frio Equador) chegou a ser distribuído no Brasil em edição da portuguesa Meribérica.
Conta a história da jornalista do futuro, Jill Bioskop, interpretada no filme por Linda Hardy (ex-Miss França), que descobre que os artigos que escreve estão, de algum modo, sendo publicados no passado enquanto mergulha na insanidade devido ao assassinato de seu namorado alienígena.
T+
domingo, junho 12, 2005
quinta-feira, junho 09, 2005
Mudaram o visual...
Graças a uma petição iniciada por um garoto de 11 anos, a Warner reconsiderou a imagem dos seus novos Loonatics.
Mas a idéia de ter os Looney Tunes recriados para uma nova geração ainda é mais imbecil do que reeleger o Bush. Engraçado que a minha geração de pessoal na faixa dos vinte poucos/trinta anos não foi criança nos anos 40 quando os desenhos clássicos foram lançados, e crescemos muito bem com as reprises, obrigado. E aí? Qual é a diferença entre nós e a pirralhada de hoje? Influência de jogos eletrônicos e computador? Vão se fuder! Eu sou geração Atari, passei pela revolução de games 8 e 16 bits, adoro ficar pendurado no computador, gosto de música eletrônica e amo cyberpunk. E mesmo assim, eu não troco os velhos Looneys por nada.
Até hoje assisto filmes como Roger Rabbit com os olhos cheios de lágrimas, porque lá estão todos os personagens que aprendi a amar. Onde mais eu veria meus dois personagens favoritos de animação, Patolino e Donald, dividindo a tela?
Aparentemente só a Hanna-Barbera, dona do Cartoon Network, tem acertado a mão em séries animadas na atualidade, como Laboratório de Dexter, Meninas Super-Poderosas, Johnny Bravo, A Vaca e o Frango, Coragem, etc. Vindo de fora, temos algumas boas exceções como Bob Esponja (bem, eu não assisto o seriado, mas morri de rir com o filme) e Invasor Zin. A própria Warner acerta quando quer, como o novo Duck Dodgers e Liga da Justiça (de longe a minha animação favorita atualmente).
A pergunta persiste... Why? Oh God! Whyyyyyyy????
T+
Graças a uma petição iniciada por um garoto de 11 anos, a Warner reconsiderou a imagem dos seus novos Loonatics.
Mas a idéia de ter os Looney Tunes recriados para uma nova geração ainda é mais imbecil do que reeleger o Bush. Engraçado que a minha geração de pessoal na faixa dos vinte poucos/trinta anos não foi criança nos anos 40 quando os desenhos clássicos foram lançados, e crescemos muito bem com as reprises, obrigado. E aí? Qual é a diferença entre nós e a pirralhada de hoje? Influência de jogos eletrônicos e computador? Vão se fuder! Eu sou geração Atari, passei pela revolução de games 8 e 16 bits, adoro ficar pendurado no computador, gosto de música eletrônica e amo cyberpunk. E mesmo assim, eu não troco os velhos Looneys por nada.
Até hoje assisto filmes como Roger Rabbit com os olhos cheios de lágrimas, porque lá estão todos os personagens que aprendi a amar. Onde mais eu veria meus dois personagens favoritos de animação, Patolino e Donald, dividindo a tela?
Aparentemente só a Hanna-Barbera, dona do Cartoon Network, tem acertado a mão em séries animadas na atualidade, como Laboratório de Dexter, Meninas Super-Poderosas, Johnny Bravo, A Vaca e o Frango, Coragem, etc. Vindo de fora, temos algumas boas exceções como Bob Esponja (bem, eu não assisto o seriado, mas morri de rir com o filme) e Invasor Zin. A própria Warner acerta quando quer, como o novo Duck Dodgers e Liga da Justiça (de longe a minha animação favorita atualmente).
A pergunta persiste... Why? Oh God! Whyyyyyyy????
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quarta-feira, junho 08, 2005
The Force is strong with this dude...
Fazendo propaganda de artistas brasileiros. Este cara manda muito bem. Visitem o site dele.
Cool shit....
Cliquem aqui para ampliar (e vai ampliar mesmo).
T+
Fazendo propaganda de artistas brasileiros. Este cara manda muito bem. Visitem o site dele.
Cool shit....
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T+
sábado, junho 04, 2005
Don't Panic!
Assisti ao Guia do Mochileiro das Glaláxias. Bem, nunca li o livro ou ouvi ao programa de rádio que originou a história, apenas tinha assistido ao piloto da série dos anos 70. Do filme, não tenho muito o que falar. É comédia das boas, mas pode ser um pouco confusa para quem não esta acostumado com o tipo de humor cínico (e às vezes nonsense). É mais ou menos como um live-action de Futurama... hehehehe!
A história gira em torno de Arthur Dent, que descobre num só dia que seu melhor amigo é um alienígena caronista e que a Terra está para ser demolida para dar lugar a uma via expressa inter-planetária. O planeta explode e Arthur, junto com seu amigo Ford Prefect, embarca na maior aventura de sua patética existência. Tudo para descobrir que a galáxia é uma piração só. Entre os personagens hilários que o protagonista encontra em seu caminho, estão Marvin, um robô maníaco depressivo com a voz de Alan Rickman (Dr. Lazarus... yeaaaaaahhhhh!), e Zaphod Beeblebrox, presidente da galáxia, completamente maluco, com duas cabeças, três braços e maravilhosamente interpretado por Sam Rockwell (Guy... yeaaaaah!).
Não se assustem ao ouvirem a narração em português de José Wilker. Segundo a distribuidora, “ainda que as cópias sejam legendadas, a voz do Guia será dublada para evitar um excesso de informação na tela. Isso porque toda vez que o Guia explica algo surgem muitos efeitos gráficos, o que acabaria conflitando com a legenda da narração.” O que foi uma idéia imbecil. Primeiro porque eu acho o José Wilker um merda, e segundo porque daria pra sacar numa boa, mesmo que fosse em inglês. Quer tratar a gente como analfabeto?
Para maiores detalhes sobre ao universo do filme... e são muitos... cliquem aqui.
Padawan...
Cliquem aqui para ampliar.
T+
Assisti ao Guia do Mochileiro das Glaláxias. Bem, nunca li o livro ou ouvi ao programa de rádio que originou a história, apenas tinha assistido ao piloto da série dos anos 70. Do filme, não tenho muito o que falar. É comédia das boas, mas pode ser um pouco confusa para quem não esta acostumado com o tipo de humor cínico (e às vezes nonsense). É mais ou menos como um live-action de Futurama... hehehehe!
A história gira em torno de Arthur Dent, que descobre num só dia que seu melhor amigo é um alienígena caronista e que a Terra está para ser demolida para dar lugar a uma via expressa inter-planetária. O planeta explode e Arthur, junto com seu amigo Ford Prefect, embarca na maior aventura de sua patética existência. Tudo para descobrir que a galáxia é uma piração só. Entre os personagens hilários que o protagonista encontra em seu caminho, estão Marvin, um robô maníaco depressivo com a voz de Alan Rickman (Dr. Lazarus... yeaaaaaahhhhh!), e Zaphod Beeblebrox, presidente da galáxia, completamente maluco, com duas cabeças, três braços e maravilhosamente interpretado por Sam Rockwell (Guy... yeaaaaah!).
Não se assustem ao ouvirem a narração em português de José Wilker. Segundo a distribuidora, “ainda que as cópias sejam legendadas, a voz do Guia será dublada para evitar um excesso de informação na tela. Isso porque toda vez que o Guia explica algo surgem muitos efeitos gráficos, o que acabaria conflitando com a legenda da narração.” O que foi uma idéia imbecil. Primeiro porque eu acho o José Wilker um merda, e segundo porque daria pra sacar numa boa, mesmo que fosse em inglês. Quer tratar a gente como analfabeto?
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quinta-feira, junho 02, 2005
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