segunda-feira, junho 13, 2005

Francês maluco beleza...



Assisti ainda agora Immortel (ad vitam), adaptado dos álbuns de Enki Bilal pelo próprio. Nunca tinha lido um dos quadrinhos do cara, apenas pego imagens pela Internet, mas da mulher de cabelo azul eu me lembrava bem. Como riei descrever o filme? Bizarro, estranho, maluco? Se você não esta familiarizado com o universo da história, vai ficar meio perdido como eu. Mas o que interessa mesmo é a técnica utilizada para o longa, semelhante à produções como Sin City e Sky Captain. A diferença é que não são apenas os cenários que são criados no computador. Entre atores reais, também andam personagens inteiramente gerados por CG. Até aí nada demais, afinal Star Wars abusa disso, mas pelo menos lá é para gerar criaturas que seriam muito difícies de se reproduzir apenas com roupas e maquiagem (ok, exceto pelos Clone Troopers, que poderiam ser atores de armadura, mas não são). Em Immortel não se tem muito critério. Existem humanos em CG e humanos reais. Mais ou menos como misturar Final Fantasy com um filme live action.

O filme condensa toda a Trilogia Nikopol do autor, que teve dois álbuns lançados no Brasil pela Martins Fontes (Os Imortais e A Mulher Enigma). O terceiro (Frio Equador) chegou a ser distribuído no Brasil em edição da portuguesa Meribérica.

Conta a história da jornalista do futuro, Jill Bioskop, interpretada no filme por Linda Hardy (ex-Miss França), que descobre que os artigos que escreve estão, de algum modo, sendo publicados no passado enquanto mergulha na insanidade devido ao assassinato de seu namorado alienígena.

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