domingo, dezembro 23, 2007
Aproveitando que o X360 não esta olhando, eu consegui escapar do meu cativeiro para postar esta singela mensagem natalina, colocando aqui um clipe que eu achei extremamente fofo (that's gay), misturando a música Hey, Ya! do Outkast, com o episódio de Natal do Charlie Brown.
Bem, deixa eu ir nessa, que tem um joystick roçando na minha perna pedindo pra brincar.
Boas festas, cambada! Bebam até cair (mas não dirijam... a menos que vocês sejam republicanos, crentes ou funkeiros).
T+
terça-feira, dezembro 11, 2007
segunda-feira, dezembro 03, 2007
Assisti neste domingo a Beowulf, novo filme que Robert Zemeckis (De Volta para o Futuro) fez usando a mesma técnica de Expresso Polar, a captura de movimento e expressões de atores reais, os transformando depois em personagens digitais.
Só que desde o filme natalino estrelado por Tom Hanks, a tecnologia avançou bastante, e o resultado final de Beowulf não é nada menos do que babante, ao ponto de eu esquecer que estava vendo uma animação, e acredito que muita gente foi ver o filme e saiu ainda sem saber que não era gente de carne e osso.
O filme adapta pela enésima vez a clássica história de Beowulf contra o monstro Grendel (e sua mãe, a versão digital da maravilhosa Angelina Jolie), o primeiro romance escrito na língua inglesa e o livro favortiro do tio Tolkien. O diferencial dessa vez é o visual fantástico e um texto com o dedo de ninguém menos que Neil Gaiman, fazendo um filme que não é apenas lindo de se ver, mas com um roteiro com conteúdo.
Resta agora esperar por Avatar, novo de James Cameron, que utiliza a mesma técnica, mas dessa vez contando com a Weta Digital (Senhor dos Anéis e King Kong), ou seja... caraaaaaalho!
T+
domingo, novembro 25, 2007
Os desavisados vão achar uma merda, mas todo filme de ação mostra logo em suas primeiras cenas a que veio e quais leis da física irão funcionar ou deixar de funcionar naquele universo. E no caso de Shoot'em Up, o que vale é aquielo que parecer mais cool, divertido e impossível.
Já estava sabendo desse filme desde sua pré-produção, e rindo horrores com seus storyboards pra lá de mentirosos... E o resultado final foi tão divertido quanto.
Clive Owen é Smith, um atirador nato que se vê no meio de uma merda federal quando ajuda uma mulher grávida fugitiva a dar a luz no meio de um tiroteio (sim, ele corta o cordão umbilical com um tiro). A pobre coitada morre, mas o nosso anti-herói tem que proteger a criança de um grupo criminoso, liderado pelo sempre hilário e excelente Paul Giamatti, que a quer morta por algum motivo. E o filme inteiro é regado a tiroteios e cenas de ação de desafiar o bom senso, mas incrivelmente divertidas por sua total cafagestagem, com direito a troca de tiros em queda livre, depois de pular de paraquedas de um avião.
E legal ainda é ver que no final de contas a história ainda leva uma mensagem anti-armas. Diversão despretesiosa, para quem esta atrás de boas risadas e saudosismo das tosqueiras de ação dos anos 80 (Comando para Matar e Stallone Cobra).
T+
domingo, novembro 11, 2007
Como tinha adiantando, esta semana me dei meu presentinho mais caro e mais legal... um Xbox 360, o console ideal para quem já estava achando o PS2 com gráficos ultrapassados... hehehehe!
E o que eu ando jogando no momento são as seguintes pérolas:
BIOSHOCK
First person shooter (FPS), que se passa em 1960, onde você se encontra na pele de um sobrevivente de um avião que caiu no meio do oceano. Para encontrar refúgio, você nada até uma ilhota com o que parece ser uma torre bem no meio. Na verdade, ali é
a porta de entrada para Rapture, uma cidade modelo... e submarina... construída nos anos 40 /50 pelos maiores e mais amorais gênios da humanidade, que buscaram refúgio nas profundezas para continuar seus experimentos, que obviamente deram em merda. Então, além de sobreviver, você encara aberrações genéticas enquanto aplica algumas modificações em você mesmo.
O jogo mistura ação de tiro, com horror, suspense, e bastante coisa para você quebrar a cabeça e usar a lógica. Sem contar com o visual e o som que são uma maravilha a parte, fazendo você esquecer da vida fora da tela (na verdade eu estava jogando ele agora mesmo).
Para mais videos e detalhes, cliquem aqui.
CALL OF DUTY 4: MODERN WARFARE
O quarto Call of Duty deixou a segunda guerra de lado para investir nas guerras modernas, criando um cenário de conflito fictício. Nada de muito inovador, além disso, em seu gameplay, mas quando o assunto é essa série, mais do mesmo significa coisa boa. O visual é babante e as batalhas são monstruosas.
Para mais detalhes, cliquem aqui.
GEARS OF WAR
Bem, quem tem Xbox 360 considera este aqui item obrigatório, então eu peguei. Guerra futurista, soldados com armaduras bombadas e bichos feios. Clichê, mas extremamente bem feito e empolgante de se jogar.
Para mais, cliquem aqui.
MEDAL OF HONOR: AIRBORNE
Medal of Honor sempre é legal e dessa vez, você literamente cai de paraquedas em qualquer lugar da fase e tem liberdades que os outros não te davam, como escolher seu próprio caminho e objetivos.
Para mais, cliquem aqui.
NBA 2K7
O jogo que me fez franzir os olhos e chegar mais perto para ver que não era um jogo de basquete de verdade.
Para mais, cliquem aqui.
HALO 3
Bem... Halo 3... DUH! Vocês acham que eu não compraria?
Para mais, cliquem aqui.
Entre outros... mas esses são os melhores.
T+ cambada!
terça-feira, novembro 06, 2007
sexta-feira, outubro 19, 2007
Bem, se nem os americanos entenderam direito, imagina os brasileiros, que não estão familiarizados com o conceito. Mas o fato é que Grindhouse é uma das coisas mais divertidas que a dupla doentia Tarantino / Rodriguez já fizeram, apenas pelo fato de ser uma interessante homenagem ao trash.
Trailers absurdos, película ruim, rolos de filme faltando, edição mal feita, etc. Tudo isso e muito mais.
O primeiro filme é o de Robert Rodriguez, chamado Planet Terror. Basicamente um filme de zumbis com mais blood gore do que todos os mais recentes reunidos. O diretor de Sin City traz um filme de terror e ação incessante (com direito à explosões gratuitas... de fogo e de cabeças) e um excelente elenco fazendo papéis absurdos, com as falas mais forçadas do cinema. E por isso mesmo, o filme é diversão garantida. Apenas não assista durante o jantar.
Depois é a hora de Death Proof, uma homenagem de Quentin Tarantino aos filmes anos 70 de perseguições implacáveis nas estradas americanas. Kurt Russel encarna um ex-dublê, motorista, assassino das estradas, que persegue meninas indefesas. Quando o filme termina você fica com aquela pergunta na cabeça... WHAT THA FUCK? Pois acaba sem pé nem cabeça. Mas só mesmo um doente como o Tarantino para fazer um filme que não tem sentido e ainda é bom de assistir. E para quem sentiu falta dos diálogos famosos do diretor em Kill Bill, não se preocupe, a ação em Death Proof ocupa no máximo uns 20 minutos de projeção, porque o resto do filme é um falatório atrás do outro, de uma maneira que só Quentin consegue deixar intressante. Aparentemente ele quis compensar para os fãs.
E é claro, para abrir o espetáculo, o trailer falso de Machete... "They fuck with the wrong mexican!" Hehehehe!
T+
Ainda estou vivo, apenas ocupado. Descolei com amigos no trabalho esse filme, de 97, da Warner, chamado Cats Don't Dance. Como assim eu nunca tinha ouvido falar desta pérola? Me matem.
O longa conta a história de Danny, um gato com sonhos de se tornar estrela na Hollywood dos anos dourados, só para descobrir que animais por lá são tratados como lixo e só conseguem papéis secundários. Uma animação musical com todos os clichês possíveis em sua história, mas onde o clichê aqui vale mais como uma homenagem aos velhos tempos do que uma coisa ruim.
Sem falar na animação, que puxa o cartoon ao seu limite, com diversas gags e situações que só poderiam acontecer em um desenho animado clássico , fazendo com que animadores babem em cima e assistam as cenas frame por frame. Cada personagem tem seu charme de movimento e atuação e o passo rápido do filme é orgásmico para quem é da área... hehehehe! E quem não é... bem... se fode aí! Hehehehe!
Quem tiver a oportunidade, assista e divirta-se.
T+
sábado, outubro 06, 2007
Mais uma mesa redonda, mas dessa vez, não com os animadores, mas com a galera do departamento de arte da Pixar. Cliquem aqui para o podcast.
T+
segunda-feira, outubro 01, 2007
quinta-feira, setembro 27, 2007
Pra sair da monotonia.
E aproveitanfo a deixa...
Demo reel de CG do meu amigo Luiz Maggessi.
T+
quinta-feira, setembro 20, 2007
e...
Tô desenhando muito pouco pra mim, por causa do trabalho novo. Mas ao menos tive essa oportunidade durante as aulas de concept.
E para aqueles que ponderam como é trabalhar num estúdio de animação... Bem, pense em viver cercado de pessoas que entendem seu humor nerd e que são de uma criatividade tamanha, mas que não intimidam, apenas inspiram mais ainda.
Bem, vocês sabem... cliquem nas figuras para ampliar e blá, blá, blá...
Bjundas!
quarta-feira, setembro 12, 2007
Finalmente o emprego lá na Labocine começou, por isso ando sumido das postagens. Prometo botar esta porcaria em dia para a minha meia dúzia de leitores quando tiver um tempinho.
O vídeo acima é um promocional do estúdio. Não tenho dedo nele, pois to chegando agora. Ficou muito legal. Narração de um dos nossos diretores de animação, o Zé Brandão.
T+
segunda-feira, agosto 27, 2007
domingo, agosto 26, 2007
Depois de dois filmes fodérrimos, o Ultimato Bourne fecha com chave de ouro a trilogia sobre o espião sem memória Jason Bourne (Matt Damon), que dessa vez vai de encontro a sua verdadeira identidade.
Eu acho que o Omelete sintetiza bem a crítica ao longa, então não pretendo me repetir por aqui. Apenas assistam e vejam porque Bourne dá de dez à zero em qualquer James Bond da vida.
E é claro, a boa e velha música do Moby nos créditos finais.
E depois de um longo e tenebroso inverno...
Rabiscado numa aula de concept. A única aula em que desenhar é permitido e ainda ganha pontos.
T+
sexta-feira, agosto 24, 2007
Depois do sucesso de Cidade de Deus, nada mais justo que ver agora o lado da polícia sendo contado em um excelente filme nacional (principalmente porque não se parece uma novela de duas horas). Tropa de Elite conta a história de dois amigos que entram para PM do Rio e posteriormente para o BOPE, a nossa versão da SWAT, com seu famoso caveirão.
O filme foi vetado aqui, pelo menos até o ano que vem, pela própria polícia, já que é um retrato um tanto que realista demais da instituição, mostrando o quão merda os PMs são e o quão legal o BOPE é... hehehehehe!
Legal mesmo é o personagem narrador, o Cap. Nascimento, homem honesto, que passa o filme tentando achar um substituto para poder largar o BOPE e se concentrar na família. Gente fina, mas quando liga o modo soldado, sai de perto. Ele fazendo neguinho arregar durante o treinamento de novatos é inspirador. Principalmente quando esculacha o corrupto Cap. Fábio, que sai de lá com o rabo entre as pernas.
Bem, depois desse longa não sei se fico com mais medo ou respeito dos homens de preto. Esses caras são os nossos espartanos.
CAVEEEEEEEEEEEEEEIRA!!!!
T+
terça-feira, agosto 14, 2007
Levanta aí a meia dúzia de gato pingado que conhece Reno 911, seriado que sacaneia com a idéia de Cops. Bem, assisti ao longa, que muito provavelmente só vai sair aqui em dvd e adianto que é de mijar sangue de tanto rir, principalmente se você já for familiarizado com essa turma insana.
Os membros do departamento de polícia da cidadezinha de Reno, Nevada, são convidados para uma convenção de policiais em Miami. Mas depois de serem proibidos de entrarem por não estarem na lista, eles passam uma noite se divertindo na cidade. Quando retornam no dia seguinte, descobrem que foram salvos de um atentado biológico terrorista dentro do prédio, onde toda a força policial da cidade estava concentrada. Sobra pra eles vestirem o uniforme para manter a cidade de Miami fora do caos urbano.
Premissa absurda, com situações ainda mais absurdas, seguindo o estilo do seriado. Filmado todo num estilo meio-documentário e contando com participações de Denny DeVito, The Rock e Patton Oswalt (a voz de Remy em Ratatouille). Completamente politicamente incorreto, fica melhor ainda se for assistido na versão unrated. Esse filme é a boa pra quem já acha que a turma do Mahoney perdeu a graça depois do terceiro filme.
Mais retardados do que a PM do Rio.
T+
terça-feira, agosto 07, 2007
"Spider-Pig, Spider-Pig. / Does whatever a Spider-Pig does. / Can he swing / from a web? / No he can't, / cause he's a pig. / Look out! / He is the Spider-Pig!"
Considerem o filme dos Simpsons como um grande e excelente episódio da série. Sem grandes ousadias e novidades, mas também sem nenhum desapontamento. Cumpre o papel para o qual a série foi criada... divertir!
A história é mais uma vez centrada em alguma merda escabrosa da parte de Homer, que dessa vez coloca toda a cidade em risco de aniquilação, fazendo dos Simpsons fugitivos da lei. Cabe ao pai de família mais querido e idiota do mundo consertar as coisas.
O longa é cheio de momentos e falas memoráveis, como Marge falando para Lisa: "Not now, honey! Doomsday it's family time." ("Agora não querida! O apocalipse é um momento familiar.") ou no já famoso pelos trailers: "Peraí... Peraí... Peraí... D'OOOOOOOOUUUUUUUHHHH!"
Seu único defeito talvez seja o pouco aproveitamento de personagens tão legais. Como por exemplo o Sr. Burns, que merecia o posto de vilão principal, mas fica apenas com uma pequena, porém hilária, participação.
Não dá pra contar mais sem dar spoilers, mas basta dizer que ninguém vai se arrepender. E fiquem para assistir aos créditos, com direito a Maggie falando pela primeira vez.
E não custa repetir o que todos já sabem... Simpsons é foda!
Meu avatar no site do filme ficou uma merda, mas nada que um Photoshop não resolva.
T+
segunda-feira, agosto 06, 2007
A Amazon tarda mas não falha. Recebi aqui o meu Illusion of Life, que é basicamente uma bíblia sobre a animação da Disney. Agora estou aguardando minhas outras encomendas: Dynamic Life Drawing for Animators e The Art of Ratatouille. Dói no bolso, mas não tanto quanto doeria se fosse comprado aqui no país.
E para os interessados em podcast, o Spline Doctors está com uma entrevista com Mark Andrews e Ted Mahot, dois story artists da Pixar, que falam de suas carreiras e sobre o trabalho de storyboarder no estúdio mais foda do mundo. Baixe aqui.
Mark Andrews e Brad Bird.
T+
sexta-feira, agosto 03, 2007
É um ano feliz pra quem curtiu os anos 80. Primeiro Transformers e agora a volta do melhor herói de ação que o cinema mentiroso já produziu, John McLane, o cara comum, detetive de Nova Iorque, com o dom sobrenatural de se enfiar nas maiores merdas possíveis. Pelo menos era assim nos primeiros filmes, mas agora o personagem virou lenda de si mesmo, e você passa o quarto episódio da série com pena dos bandidos que não sabem com quem estão se metendo.
O roteiro do longa é no mínimo improvável (super-hackers colocando o país inteiro na merda, através de cyber-terrorismo), e suas cenas de ação exageradas e ofensivas às leis da física e do bom senso. Seria uma merda, se fosse qualquer outra produção, mas... porra... é JOHN MCLAAAAAAAAAANE!!!! Hehehehe!
É isso aí. Para maior detalhes sobre a trama e pra uma crítica mais profissional que a minha (não to com muito saco de escrever hoje) visitem o Omelete.
Yippie Kay Yai, Motherfuckers!
T+
quinta-feira, agosto 02, 2007
quinta-feira, julho 26, 2007
O poema épico favorito do tio Tolkien, Beowulf, já ganhou várias versões pro cinema, mas nada igual a esta, toda em computação gráfica com captura de movimento, dirigida por Robert Zemeckis e escrita por Roger Avary e... NEIL GAIMAN!!!!!
Ok, então não será apenas um espetáculo visual belíssimo, como também o roteiro promete ser do caralho. Ah! E ainda tem Angelina Jolie como mamãe Grendel.
Assistam ao babante trailer aqui.
T+
segunda-feira, julho 23, 2007
quinta-feira, julho 19, 2007
Ok! Meu aniversário, dia de grosseria no cinema. Eu estava esperando por esse filme por um longo tempo e o resultado foi a diversão que eu esperava. Michael Bay, sob a tutela de Steven Spielberg. O filme tem um roteiro simples, bobo, mas, porra, são robôs gigantes que se transformam em carros, caindo na porrada por duas horas. Tem algo mais cool do que isso?
Realmente, não espere maiores profundidades do roteiro de Transformers. O negócio aqui é ação, mas ainda assim, não de um jeito que deixe o filme ralo ou artificial. O longa é divertidíssimo, lotado de ação e destruição de propriedade pública e privada e com momentos memoráveis dos robozões da Hasbro. Quem achava que eles não falariam direito e seriam muito alienígenas, misteriosos e sérios, quebrou a cara. Os diálogos são puro desenho animado, com direito a Megatron (Hugo Weaving) dando esporro em Starscream.... hahahahaha!
Dos atores de verdade, bem, tem Megan Fox. Até o nome da garota sugere gostosura. Não sei de onde Michael Bay a desencavou, mas esta de parabéns. A menina é liiiiiiiinda demais. E Shia LeBeouf é o cara. Mandou bem pacas. Não é a toa que o tio Spielberg botou o moleque pra fazer Indiana Jones 4.
Industrial Light and Magic... ok.... então o design deixou os personagens muito confusos, mas de animação e textura, nada a reclamar. Os caras da empresa do tio Lucas fazem um trabalho maravilhoso como sempre.
Melhor cena do filme, claro, a chegada dos Autobots e seu primeiro encontro com Sam Witnicky, quando todos se transformam e Optimus Prime os apresenta um a um. É de trazer lágrimas aos olhos de quem foi criança nos anos 80.
Conheça a cambada (retirado do Omelete)...
Autobots:
Optimus Prime (Dublado por Peter Cullen)
O grande líder e mais famoso dos Transformers, ficou conhecido como Líder Optimus no Brasil na década de 80. Carrega em seu peito a Matriz da Liderança, aparato que só pode ser erguido pelo líder dos Autobots. Disfarçado de caminhão, lidera sua equipe com a clássica frase "Autobots, transform and roll out!".
Bumblebee
Enquanto Optimus Prime é o mais famoso dos Autobots, Bumblebee é o mais carismático. O inesquecível fusquinha amarelo da série clássica agora é um esportivo Camaro. A versão do diretor Michael Bay causou muitas reações negativas nos fãs, que esperavam um visual mais fiel ao original, mas apesar de tudo, o Bumblebee do filme esbanja carisma como o primeiro carro de Sam.
Jazz
Um Porsche na série clássica, também recebeu um martelinho de ouro na nova versão. Agora Jazz é um estiloso Pontiac Solstice, e ao invés de rock 'n' roll, abraçou a cultura das ruas como o hip-hop. Apesar do gosto musical ter decaído, continua sendo fiel a Optimus Prime e aos Autobots.
Ratchet
No meio da guerra entre Autobots e Decepticons, Ratchet é um dos poucos que ainda crêem na resolução pacífica do conflito. Seu disfarce terrestre reflete muito bem sua filosofia: ele é um Hummer H2 convertido em veículo de resgate, enquanto na série clássica ele era uma ambulância.
Ironhide
O peso-pesado da equipe, se transforma numa picape GMC Topkick. Além de ser o especialista em armas, é um dos Autobots mais antigos e amigo de longa data de Optimus Prime. Seu visual na tela impressiona pela quantidade de detalhes, e segundo os produtores, somente as armas de Ironhide possuem mais peças do que alguns dos outros robôs inteiros.
Decepticons:
Megatron
A egomania em pessoa. Megatron é um dos vilões mais odiosos da história dos desenhos animados. É um dos Decepticons que teve mais versões ao longo dos anos: começou a carreira como um revólver, passou a ser canhão, tanque, nave, T-Rex, dragão e até uma bizarra mão gigante. No filme é uma gigantesca nave Decepticon, e tem a voz digitalizada de Hugo Weaving, o Agente Smith da trilogia Matrix.
Starscream
O eterno e invejoso braço direito de Megatron se transforma num caça F-22 Raptor. No filme não chega a ser tão traiçoeiro como foi retratado em praticamente todas as suas encarnações. Para que o visual de Starscream pudesse ser verossímil e condizente com o modo aéreo, sua forma de robô foi desenhada com braços longos e pernas curtas. O design lembra um símio, que também inspirou seu padrão de movimentos.
Blackout/Scorponok
Inicialmente, o personagem que se transforma num helicóptero MH-53 Pave Low seria chamado de Vortex e depois Soundwave, em homenagem ao decepticon da série clássica que se transformava num micro-system e cujas fitas cassete eram robôs disfarçados. Saem as fitas cassete e entra um assustador escorpião-robô, Scorponok, que também teve várias encarnações diferentes no passado. A mais conhecida delas talvez seja a da série dos anos 90 Beast Wars, que os brasileiros acompanharam pela HBO e depois na Record e Cartoon Network.
Frenzy
O clássico robô Soundwave não apenas inspirou a dupla Blackout/Scorponok, mas também o diminuto robô espião, Frenzy, nome que pertencia a um dos asseclas de Soundwave. É capaz de se transformar em diversos aparelhos, como um CD-player e um telefone celular.
Barricade
Disfarçado de carro de polícia (um Saleen S281) como um símbolo de autoridade, carrega em sua carroceria a frase "Para punir e escravizar". Abriga em seu peito o robô-espião Frenzy.
Bonecrusher
Destruir é o que esse Decepticon faz de melhor, por isso assume a forma do carro militar de 10 milhões de dólares conhecido como Buffalo. Odeia todos os outros Decepticons, inclusive Megatron, a quem obedece apenas pelo medo de ser destruído.
quinta-feira, julho 05, 2007
Bastante divertido a continuação do Quarteto Fantástico, mas fica por aí. Os efeitos estão mil vezes melhores, os atores mais a vontade no papel, as piadas fazem o público rir e o roteiro é bobão, mas não ofende a inteligência de ninguém. Mas quem rouba a cena mesmo, tanto em termos gráficos, como também de atuação é o Surfista. Puta que pariu, mandaram muito bem, botando Doug Jones (Abe Sapien de Hellboy) para fazer os movimentos, enquanto Laurence Fishburne empresta sua voz de Morpheus.
Completamente desnecessário o retorno do canastrão Julian McMahon como Dr. Destino. O personagem nos quadrinhos é tão legal que poderiam trocar de ator e deixá-lo de máscara o tempo todo.
Quanto a Galactus... bem, sim, ele é uma nuvem no melhor estilo Star Trek. Eu poderia dizer que num filme mais sério e mais realista, estaria ok, já que fazer um gigante de roupa vermelha devorador de planetas poderia parecer meio cheesy. Mas, porra, o filme inteiro é num tom bem quadrinesco, cheio de humor e com um roteiro sem maiores compromissos com a realidade, por que justamente na hora que fazer a entidade cósmica da vez, os caras decidem dar pra trás?
Ah sim! E Stan Lee fazendo uma das melhores pontas de sua carreira.
T+
terça-feira, julho 03, 2007
segunda-feira, julho 02, 2007
Assisti Ratatouille e, bem, o diretor é Brad Bird... Preciso falar mais?
Deixando de lado a grandiosidade de Os Incríveis, Bird pega aqui um filme mais modesto e aconchegante, mas ainda assim maravilhoso. Ele que, por convite de John Lasseter, veio dar uma melhorada no longa que já estava em pré-produção, mas resolveu botar ordem na casa e começar do zero.
Ratatouille conta a história do ratinho Remy, que tem um sonho praticamente impossível de se tornar chef de um dos maiores restaurantes franceses. Não é uma história muito típica do diretor se você julgar pelos seus projetos anteriores, mas seu dedo no roteiro e sua visão foram essenciais para uma história, que a princípio parece boba, fosse contada de maneira genial. Um filme gostoso de ver do início ao fim (sem trocadilhos com a comida).
Da parte técnica, belíssimo trabalho da Pixar como sempre. A cada filme melhorando. A animação e o design dos personagens também se mostram dignos do estúdio. É mais um filme com um grande número de personagens humanos, que mesmo caricatos, nunca deixam de ser críveis.
É isso. Não asistam de estômago vazio. Tem tantos pratos desfilando pela tela que chega a dar fome.
E mudando quase que completamente de assunto...
Mas ainda falando de animações, cliquem aqui e leiam a entrevista de Lucia Modesto, a brasileira que trabalhou na trilogia de Shrek como diretora técnica de personagens, no CG Channel. Quando ela veio palestrar no Anima-Mundi ainda na época do primeiro filme, eu estava lá... hehehehe!
T+
domingo, julho 01, 2007
Tá rolando mais um Anima Mundi. Fui na abertura do festival e já conferi alguns curtas muitos fodas, com o destaque para A Gentleman's Duel, da Blur, onde dois aristocratas duelam pelo amor de uma donzela peituda usando mechas a vapor. Perfeito!
Dia 4 vou aparecer lá para a palestra do Diego Stoliar e Jonas Brandão, que retornaram de Montreal e irão contar sua experiência na National Film Board do Canadá. O Diego é conhecido meu lá do antigo curso da Estácio de quadrinhos e animação e eu não poderia deixar de marcar presença.
Dia 5 e 7 também acontecerão palestras com o pessoal do Toom Boom, programa foda para animação 2D que eu estou muito afim de aprender.
Para informações sobre todas as palestras, cliquem aqui.
E, para meu azar, as inscrições para o workshop de criação de personagens de Mark Walsh, supervisor de animação da Pixar, já estão encerradas. Eu mereço algumas chibatadas por não ter ido conferir o site do festival mais cedo.
Bem, é isso cambada!
T+
segunda-feira, junho 25, 2007
Vejam a singela homenagem de André Dahmer e seus Malvados ao Pan.
Afinal nós somos uma cidade modelo, onde tudo funciona bem e o dinheiro da verba pública está sobrando nos cofres, e podemos nos dispor de alguns bilhões para financiar obras faraônicas que, enquanto não ficam prontas, transformam uma simples passagem pela Barra da Tijuca num inferno de trânsito parado.
Tudo bem que dinheiro da saúde, educação e outras áreas utéis foi desviado para a construção de novos centros esportivos, mas, hey, nós somos um povinho mongolóide que não se importa com isso.
T+
segunda-feira, junho 11, 2007
Demorou mas finalmente assisti Tenacious D - The Pick of Destiny, filme que conta a trajetória da maior banda do planeta, formada por Jack Black e seu obeso amigo Kyle Gass.
No longa os dois vão atrás da paleta do destino, um artefato demoníaco que dá ao seu usuário um talendo sobrenatural para o rock.
Engraçado pra caralho, completamente sem noção, desbocado e musical (as letras são impagáveis). Com direito a participações especiais de Ben Stiller, Tim Robbins e Dave Grohl (vocalista/guitarrista do Foo Fighters), que interpreta o diabo.
Assistam!
Links pra cambada...
You Tube-se - Uma musiquinha cativante sobre as meninas dos desenhos animados, entitulada Cartoons I'd like to Fuck! Eu sei... eu sei... fucking sick!
Podcast-se - Entrevista com Jeff Pidgeon, story artist da Pixar (storyboarder, para quem não sabe).
Podcast-se again - Outro story artist da Pixar, Enrico Casarosa. A beleza do trabalho desses caras é que eles trabalham junto com o diretor/roteirista para dar vida às cenas. Vou entrar na Labocine como animador, mas taí uma coisa que eu gostaria experimentar qualquer hora, numa grande produção, é claro.
T+
sexta-feira, junho 08, 2007
2007 é o ano dos terceiros... Homem-Aranha 3, Piratas do Caribe 3 e agora Shrek the Third. Assisti hoje a terceira aventura do ogro mais querido do cinema. Fecha bem a trilogia (se é que fechou mesmo) e arranca tantas gargalhadas quanto o segundo.
Na história, o Rei Harold (em forma ainda de sapo, na voz de John Cleese), de Far Far Away, está à beira da morte, e Shrek (Mike Myers) tem que lidar com a escolha entre herdar o trono ou ir atrás do segundo na linha de sucessão, um jovem problemático chamado Arthur (Justin Timberlake). Na sua ausência para ir pegar o moleque, o armagurado Príncipe Encantado (Rupert Everett) decide levantar um exército de vilões de contos de fadas para tomar a coroa na porrada. E é claro... Shrek tem que lidar com o medo de ser papai.
Roteiro bem amarrado, mas cheio de piadas pra lá de engraçadas e trocentas referências, incluindo momentos memoráveis, como a Branca de Neve cantando uma música sua do filme da Disney (sim, de alguma forma a Dream Works conseguiu a licença), chamando vários bichinhos e depois se tornando possessa e os jogando para cima de homens-árvores. A cabeça congelada do tio Walt deve estar berrando de ódio até agora, mas valeu a pena. É a melhor cena do longa. Aliás, Branca de Neve, Cinderella, Bela Adormecida, Fiona, a rainha Lilian e Doris, a irmã feia (Larry King), formam um time de dar inveja as Panteras.
E é claro... Donkey e Puss (Eddie Murphy e Antonio Banderas nos melhores papéis de suas carreiras), formando a melhor dupla cômica desde Oliver Hardy e Stan Laurel. No filme os dois ficam temporariamente com as mentes trocadas, graças a um feitiço mal feito lançado pelo mago/hipponga Merlin (Eric Idle, outro Python marcando presença).
Da parte técnica, impecável como sempre. Texturas perfeitas, excelente animação, com uma notável melhoria nos personagens humanos, que sempre foram um problema na franquia por causa do design, que ao tentar se aproximar demais da realidade, fica fake. Mas aparentemente deram mais controles faciais aos animadores e a simulação de roupa e cabelo estão ainda melhores. Parabéns aí pra galera da PDI. Eu prefiro a Pixar, mas admiro pra caralho o trabalho dos caras também.
T+
terça-feira, junho 05, 2007
Dois blogs, muito fodas, com vários podcasts sobre animação. O primeiro, o Spline Doctors, é formado por animadores da Pixar que gostam de se reunir numa mesa de redonda para discutir animação ou entrevistar algumas pessoas que passam pela empresa... como Brad Bird por exemplo, falando de sua trajetória como cineasta de animação.
O segundo é o Animation Podcast, cujo os programas mais recentes incluem uma entrevista em várias partes com Burny Mattinson, um dos veteranos da Disney.
Os links foram retirados lá do blog do Gustavo... Valeu mesmo... hehehehehe! Divirtam-se!
T+
sexta-feira, maio 25, 2007
Contrariando ordens médicas, eu fui assistir a estréia de Piratas do Caribe : No Fim do Mundo, mesmo sob suspeita de dengue.
Não iria dormir direito sem saber como terminaria as peripécias do melhor personagem da carreira de Johnny Depp. E quantas peripécias. Em quase 3 horas de filme, vemos um enredo bastante... aham... confuso, é verdade... mas não menos divertido que seus antecessores.
Claro, para entender metade da história numa boa, eu teria que assistir mais umas cinco vezes, pois nego conseguiu enfiar mais informação e reviravolta ali do que em toda trilogia do Anel. E ainda reclamam do roteiro de Homem-Aranha 3.
Mas se a confusão de script incomoda, o festival visual e o desenvolvimento dos queridos personagens compensa. Dessa vez temos Jack Sparrow novamente dividindo brilhantismo com Barbossa, dessa vez unidos (hora sim, hora não), contra um mal maior.
A batalha final entre os lordes piratas e a frota de Lorde Beckett, liderada pelo Holandês Voador é nada menos que épica, levando as clássicas cenas de ação da época do saudoso Errol Flynn (se você não conhece, adquira um pouco de cultura, seu neandertal), a um outro patamar muito elevado. Dois navios trocando tiros, sendo ao mesmo tempo abordados um ao outro, enquanto rodopiam na boca de um gigantesco redemoinho.
Ah sim! Keith Richards... papai Sparrow. Aparece pouco, mas faz valer.
Savvy!
sexta-feira, maio 18, 2007
É uma expressão apropriada para soltar ao término do novo trailer dos Transformers. Nerds malditos, deliciem seus olhos num festival megalomaníaco (Spielberg + Bay = falta de noção) de efeitos especiais e pancadaria entre robôs gigantes que não são japoneses.
Acessem aqui e tenham orgasmos adiantados, porque dia 20 de Julho veremos nossa infância retornar em grande estilo... e com direito ao barulhinho da transformação, é claro.
E mais uma vez... PUTA QUE PARIU!!!!!
T+
Meet the Robinsons é muito divertido. Pode não ser assim uma Brastemp (ou Pixar), mas cumpre seu papel, graças em muito ao toque dado por John Lasseter, que assumiu a produção do longa quando ele já estava em andamento (quando houve a compra da Pixar pela Disney).
Na história, um menino gênio e órfão viaja no tempo para encontrar a sua família no futuro (ok, contei o final do filme... hahahahaha). O roteiro é mediano, mas é bem amarradinho, ágil e engraçado. O vilão da vez é um charme a parte. Seu visual é aquele de vilão clássico de capa preta, chapéuzinho e bigodinho cafageste. O jeito com que ele se move, como ele fala, como ele age, é muito bem mandado. O seu design, assim como de todo filme, é maravilhoso.
A Disney sozinha ainda não é nenhuma Pixar, mas dá pro gasto. Hehehehehe!
T+